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Diz Azevedo de Carvalho que a decisão de prosseguir lhe cabe. Correcto e inatacável este pressuposto. No entanto convém corrigir que não se trata da decisão de prosseguir, trata-se tão somente da decisão de desistir. Depois de se ter, a meio do mandato, afirmado como re-candidato em entrevista aos malvados do Record em Março de 2014 e reafirmado um ano depois aos malvados de A Bola, do que se trata é apenas e só duma hipótese de desistência. Do assumir de um falhanço do seu mandato.
Obviamente, que qualquer pessoa mais atenta, percebe facilmente que esta dúvida decorre apenas e só duma encenação trágico-cómica, que apela à dramatização e à formação de uma vaga de fundo com o a criação do pavor do vazio, que possa camuflar as suas próprias dificuldades na abordagem do momento eleitoral. Dificuldades na defesa do seu mandato, dificuldade pelas suas próprias fraquezas emocionais que facilmente o atiram para o mais achinelada linha de discurso e acção.
Se sem adversário, a desorientação de barata tonta já era evidente em si e no resto da tropa, com constantes insultos, ameaças e acusações à falta de "oposição", agora que legitimamente começam a emergir outras propostas, a coisa ameaça atingir níveis de rasteirice nunca observados neste Clube (sintomático a mudança na agulha do discurso assim que começaram a surgir algumas hipóteses com labelos de oportunismo e adjectivos de badameco).
Assuma-se! Deixe-se de subterfúgios. Deixe-se de folclore. Deixe de ser Drama Queen. Assuma que precisa de estar onde está para fazer a sua vidinha. Volte a pedir que não o deixem cair, mas não entre pelos dramatismos bacocos. Até porque a sua lista está há muito alinhavada, havendo até descontentes de terem ficado de fora do "autocarro do amor".
Por fim o desejo. Que este seja o último Natal que passa com este peso enorme nos ombros. O peso que o faz constantemente recordar o enorme sacrifício que é a posição que ocupa. Que o faz anunciar o privilégio que é para o Clube e seus associados ter alguém tão abnegado que se coloca, martirizado, na mais difícil posição. Cuide de si! Proteja a sua familia!