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Menos senhores, menos.
Menos Samuel Almeida, menos Roquette. Menos Calafate, Pina, e muito menos Dias Ferreira. Menos antigos dirigentes, quase dirigentes e os que nunca foram sequer funcionários. Menos!
Menos a todos os que continuam a debater Sporting sem falar do jogo, sem falar uma única vez nos atletas, nas modalidades, na formação e nos resultados, no desempenho, no futuro, no presente e nos erros do passado.
Chega, o Sporting não pode continuar a dar palco a quem fala de novelas e não fala de desporto, do jogo que se joga, da prova que se conquista, da vitória ou da derrota que se celebra ou ensina a vencer da próxima vez.
Basta de gente, que nem abutres, surgem quando há sangue, que só alimentam novelas, que só oferecem as suas opiniões, vazias, sem substância, sem bases e sem qualquer validade, mas sempre, sempre com objetivos bem definidos e agendas bem redigidas para diminuir pessoas ou o Clube.
O destituído está preso. Entrou a Justiça em campo. Aguardemos agora. O que é facto é a certeza que o Sporting tem uma oportunidade de ouro de fazer uma limpeza em toda a escala. Uma limpeza de pessoas, de processos, de vícios e de rotinas acumuladas que não valorizam o seu desenvolvimento e crescimento em todos os departamentos e disciplinas que fazem esta grande Instituição.
É tempo de devolver o Sporting a quem é do Sporting. Temos um Jornal, um Site, um Canal de Televisão, estamos nas redes sociais, temos Lojas, mas não temos uma estratégia de comunicação sustentada e que seja eficaz. E o que queremos afinal?
Queremos que as novas gerações tenham orgulho neste Clube. Que o Sporting continue a ser um eterno grande Clube, que se compreenda a razão de tamanha grandeza.
Mais que ridicularizar um homem ridículo e um conjunto de leais detidos de inteligência, é necessário sim valorizar os golos de Bas Dost, o milagre de Miguel Maia, os grandes feitos do nosso Andebol e Hóquei em Patins, o orgulho de ter um Homem com “H” grande a treinar o nosso Futsal. É imperativo revelar quem está na sombra do sucesso, quem ajuda, do roupeiro ao massagista, do financeiro ao jurista. Os Sócios e adeptos nos últimos anos perderam a consciência e a real noção do que é um Clube. Com a criação das Sociedades Desportivas muito ou tudo mudou. Menos a paixão e a dedicação.
Basta de cinzentismos, de contas e relatórios que ninguém percebe, chega de lutas internas pelo poder e pelo croquete, pelo bilhete e pela feira de vaidades.
O Sporting deve comunicar a uma só voz, e essa voz é a voz de todos os que todos os dias fazem o Sporting acontecer.
Sempre, em toda a minha vida ouvi a expressão: “servir o Sporting ou servir-se do Sporting?”. Esta é a oportunidade de acabar com quem se anda a servir, dos gabinetes à bancada, das redações a outras entidades externas.
Bruno está preso. Falta libertar a leal ignorância de muitos Sócios.
É tempo de pedagogia e informação. Sócios que conhecem, Sócios que sabem, são Sócios que reconhecem!
Em frente Sporting, estamos em todas as frentes. Menos sangue nas beiças e mais sangue na guelra!
Podemos dizer que acabou. Acabou de vez no passado dia 8 de setembro.
Acabou um passado que durou cinco anos e que muito nos ensinou e explicou sobre as fraquezas do Clube, a falta de carácter de muitos Sócios e a facilidade e simplicidade com que manipula e manobra a opinião de Sócios e Adeptos.
Não devemos agora exigir o que sempre foi uma das principais criticas da anterior gestão. Não se exigem purgas ou um sanear meramente ideológico e de enfraquecimento de opositores. Exige-se sim que o Sporting, para se unir novamente, saiba reorganizar-se e excluir os seus ativos tóxicos, onde se incluem vários funcionários do Clube, bem como, avançar para a inevitável expulsão de todos os que se vergaram à vergonha de acompanhar o Presidente destituído nos últimos e penosos meses antes de escolhermos o nosso novo Presidente.
Frederico Varandas tem essa missão e acredito que a levará a bom porto. Não pode vacilar, não pode viver só da emoção ou só da razão. Tem que compreender que são os bons que nos levam ao melhor e o Sporting está repleto de gente sem capacidade e altamente negativa no que se compreende serem os seus processos diários, gestão e ambições futuras.
Posto isto, não haverá paz enquanto não se acabar esta guerra. E a guerra acaba com a rendição de todos os que foram coniventes com o anterior regime, seja por cegueira ou por interesses pessoais.
Frederico Varandas é hoje o meu Presidente. Ele e a sua equipa os Homens e Mulheres a quem exijo esforço e dedicação diária para modernizar o Sporting. Compreender o nosso espetro social e, acima de tudo, inovar, voltar a colocar o Sporting não só como Clube vencedor e portador de bons princípios e valores, mas também como Clube pioneiro e referência mundial.
O Sporting tem essa capacidade de per Si. Não deve cair no erro do populismo, não deve confundir o desporto com a política, os Partidos e as suas juventudes partidárias, deve lutar contra o granjear fama e poder através dos órgão de comunicação social, sejam para os titulares de pastas como para os seus familiares. Em resumo, a feira de vaidades que há muito é apanágio do nosso Sporting tem que finalizar.
Temos também o esforço de avançar para uma maior profissionalização de processos, mais rendimento, mais estudo, mais ciências humanas e desenvolvimento de atletas/homens/mulheres que são bandeiras dos bons valores, princípios e uma bandeira do lema leonino.
Em suma, voltamos hoje a este espaço, que será atualizado com mais periodicidade, na esperança de escrevermos mais sobre as vitórias nos campos, pavilhões, pistas e piscinas, que polémicas que nos diminuem, atos pessoais que nos envergonham ou ações de gestão pouco transparentes.
Não se invente a roda, não se crie uma nova doença. Frederico Varandas tem esta grande missão, ser a voz positiva e criadora de esperança a um universo de milhões de Sportinguistas. Saiba Ele e a sua equipa gerir as vitórias para capitalizar a mudança e as derrotas para instituir o respeito perdido.
A todos, Saudações Leoninas. Agora sim, o Sporting está de volta!
Este fim-de-semana mais dois títulos importantes. Andebol e Futebol Feminino, e no futebol, o empate contra o Benfica coloca-nos em vantagem e a depender só de Nós para garantir o lugar da Champions League. Lugar que tem e deve ser nosso por total mérito.
Mas hoje o que me leva a escrever é realmente sobre esta mudança de paradigma nas modalidades ditas amadoras, e a eterna questão, porque se ganha e sempre se ganhou tanto nestas disciplinas, e sempre se ganhou tão pouco no futebol profissional?
Numa primeira apreciação a quente, a palavra “amadora”, explica muito sobre esse tema. Vivemos numa realidade desportiva cada vez mais focada no fenómeno futebol. Há falta de competitividade interna, não há publico, e como não há espetáculo, há pouco investimento de terceiros nas modalidades, ou seja, do Vólei ao Andebol, e até mesmo no Futsal e no Hóquei, não há um retorno financeiro forte e substancial que possa alimentar estas modalidades ao ponto de sermos competitivos e ganhar os principais títulos europeus.
Mas há aqui outro ponto, o amadorismo, ou seja, a carolice, o trabalhar com o coração, com a vontade, o viver uma paixão diária em cada secção. Aqui os melhores têm por hábito sair vencedores, pois são os que melhor trabalham, os que estão melhor organizados e não existe ainda o hábito de existirem intervenções externas de grupos empresariais e o peso sempre oculto de marcas que patrocinam Clubes e Competições.
O Futebol vive exatamente no prisma oposto. O Profissionalismo obriga não só a ter, também os melhores, mas obriga a uma constante evolução. O futebol evolui todos os dias, seja no plano de jogo, no departamento médico e físico, e claro, no plano financeiro. Há todo um sem fim de indivíduos e empresas associados a este fenómeno. E é aqui que reside o problema. É preciso ser não só melhor, mas ser acima de tudo o mais forte. E a força não se conquista sozinha, é o resultado e a aliança de esforços com todos os mais variados agentes e profissionais.
O Sporting sempre foi um exemplo, e todos queremos continuar que assim seja, na realidade das modalidades amadoras. O nosso ADN é esse. Competir e Vencer.
No Futebol vivemos hà décadas uma realidade oposta. Competimos mas não temos o hábito dos campeões, que é vencer consecutivamente. E não é por falta de investimento. Este ano é disso exemplo. Algo que ajudou e foi o fator chave nas conquistas do Vólei e do Andebol e todos esperamos que seja também no Futsal.
O Futebol está industrializado. Está repleto de CEO´s, de Marcas, de interesses, de investimentos bancários, dividas e juros, ações e outros mecanismos financeiros. De empresários que gerem o jogador como um número, onde o humanismo está cada vez mais recolhido e encostado na bancada.
O Sporting não pode continuar a viver e a gerir o seu Futebol como gere as modalidades amadoras.
O Sporting, neste caso a sua SAD, que gere o desporto rei não pode ser gerida pelas mesmas equipas que gerem o andebol ou vólei. São universos distintos. Dimensões opostas. Responsabilidades sem comparação e acima de tudo, a exigência de poderes é muito maior.
O que assistimos é a isso mesmo, pouco poder. Não contamos para nada, da Liga à FPF, da UEFA à FIFA, somos somente um Clube que ladra muito mas não morde.
O Sporting precisa renovar a sua gestão da SAD. Como está, e como se adivinha o futuro, com este fracasso a toda a escala da nossa formação, origem de muitos milhões em vendas nas últimas décadas, que agora secou, o futuro não é de todo brilhante.
Preparem-se, pois será a SAD o grande motor para uma mudança fundamental e urgente.
Em resumo, o amor e a paixão fazem mais que o muito saber sem vontade de o aplicar. Mas depois, feitas as contas, os segundos lugares, sejam com Bruno Carvalho e Jesus, ou com Soares Franco e Paulo Bento, serão sempre os primeiros dos últimos.
Et voila, tudo se revelou tal e qual como sempre preconizamos. O fracasso é o nome do meio de Bruno de Carvalho, e por mais voltas que nos dê, ou tente dar, não consegue esconder a realidade, pois fracasso é a palavra que melhor define a sua vida profissional antes de chegar ao Sporting, e cinco anos depois, de fracasso em fracasso até à machadada final, que todos esperamos, esteja para muito breve, para bem do nosso grande Sporting.
Mas comecemos pelo telhado, ao estilo do fracassado mestre de obras Azevedo, quando surgiu o Sporting estava completamente à deriva, os Associados loucos com a falta de respeito que tinham para o Sporting, não praticávamos bom futebol, a instabilidade estava instalada, financeiramente estávamos um caos.
Este estado de fome e necessidade de circo como um drogado necessita da sua dose, abriram as portas a um ilustre desconhecido, um especialista em fracassos.
Como é óbvio o fracassado não fracassou sozinho. Sampaio, Barroso, Ricciardi, entre outros ilustres do fracasso, congeminaram e viram em Bruno o perfeito rastilho para destruir o pouco do Sporting dos Fundadores que ainda perdurava.
Com o tempo, nem educação, nem exemplos e referências, nem títulos, nem nada! Um fracasso em toda a linha, onde a comunicação nos tenta passar que estamos muito melhor financeiramente, (rir em voz alta) e melhor no campo desportivo em todas as modalidades.
Felizmente não basta dizer, e o tempo em que “se deu na televisão deve ser verdade”, não se aplica na sua total força nas redes sociais. Uma mentira dita e repetida várias vezes não se torna verdade. Eles tentam, mas o fracasso tem muita força e revela-se sempre.
Passaram anos, muitos casos, muitas derrotas, muitos posts no Facebook, mais processos em tribunal, devassas de vidas de Sócios e Adeptos, ameaças física, bem, tanto circo que só faltou mesmo o golo entrar na baliza. O que infelizmente, não acontece e é cada vez mais difícil.
Jorge Jesus chegou como um grande salvador. Apresentado com pompa e circunstância, um pouco ao exemplo da receção a Markovic no aeroporto. Se o jogador andou a gozar com a cara de todos nós, ao exemplo de quase 70! (Setenta) outros nomes, Jorge Jesus conseguiu coisas boas, muito boas e outras muito más. A formação acabou, puff, olhando para os nossos escalões, este ano corremos o risco de ganhar zero, e a nossa equipa B, a tal que forneceu vários jogadores à primeira equipa, à primeira liga, à europa do futebol e à seleção nacional, vai acabar. Gestão de excelência.
“Mas fala lá das modalidades!”. Sem dúvida, uma melhoria evidente. Um Pavilhão digno e mais que merecido, o nosso ADN está ali também naquela obra. Obrigado Bruno, acabaste o que muitos já tinham começado. Faltou-te essa ponta de carácter e dignidade para agradeceres aos que permitiram que fosses tu a inaugurar tão importante obra. De qualquer forma, o meu aplauso. Está feito, e gabamo-nos que está pago. Já as modalidades batemo-nos que nem loucos na Europa, ou não, o Hóquei é cada vez mais um desporto de províncias ibéricas, o futsal, onde gastámos milhões, tem sofrido dissabores com o rival da segunda circular, e muito me agrada ver o Andebol, com uma equipa de milhões muita vez a sofrer com equipas de tostões. Aqui a culpa é também do nosso paradigma desportivo, queremos é bola no pé. O resto é para um nicho.
Em resumo, cinco épocas, quatro campeonatos para o Benfica, um que não sabemos quem o vencerá, nós não seremos, e há várias semanas que colocamos a fasquia ao nível de um Braga.
Realmente a política de exigência é um doce neste universo de Azevedos, Sampaios e Barrosos.
Vale tudo! Ou Vale só o Azevedo?
A vontade esvai-se, o tempo escasseia, mas há coisas que por demais flagrantes, acabo por não conseguir deixar de registar.
A 5 de Abril de 2016
A construir o futuro! Quase 110 anos de uma história feita de conquistas ajudam a explicar o porquê de o Sporting CP ser unanimemente considerado a Maior Potência Desportiva Nacional e um dos Clubes mais vitoriosos de todo o Mundo. Os números podem falar por nós: temos no nosso património cerca de 20.000 títulos arrebatados”, escreveu há um ano e meio o líder do Sporting.
Facebook de Azevedo de Carvalho
A 9 de Janeiro de 2017
170 títulos enchem a vitrine de 2016
Site do Clube com a ressalva que a contabilização inclui somente os primeiros lugares colectivos e individuais em competições nacionais de seniores
A 12 de Novembro de 2017
Temos mais de 22 mil títulos nacionais, europeus, mundiais, olímpicos.
Discurso de Azevedo de Carvalho durante a entrega dos emblemas aos sócios com 25 anos
Ou seja de 5 de Abril de 2016 a 12 de Novembro de 2017 o Clube conquistou 2.000 títulos sendo que sensivelmente a meio deste período o contador iria apenas nos 170...vá, tripliquemos este valor para albergar os títulos de formação e dos paintballs e afins, 510. Em 10 meses, o Clube conquistou um pouco menos que 1.500 títulos. E disso a comunicação do foguetório e das loas ao líder nada assinalou em fim de época (quando na realidade se contabilizam estas coisas). Pois sim...
Além disso, com esta contabilidade criativa depreende-se que num estalar de dedos, qual Midas, o Clube passou de uma média de 180 títulos por ano (em 110 anos) para uma média de 1.000. Brilhante! Brilhante se fosse verdade, brilhante a criatividade e audácia para afirmar isto com desfaçatez e sem desmanchar o boneco enquanto o faz.
Isto tudo presumindo que não contabilizam títulos de transporte, títulos do tesouro, títulos nobiliárquicos ou outros...
Bem sei que o público alvo cada vez mais se comporta acriticamente enfardando alegremente todas as narrativas que lhes são metidas olhos adentro, mas há limites. Mais não seja o da realidade e da sua percepção
O Sporting não precisa de se armar em grande. O Sporting é grande. Não há Clube em Portugal que se aproxime em títulos e muito poucos estão a par a nível Mundial. Não é preciso fabricar números como se faz com sócios e assistências!
Muito se tem comentado a comunicação dos Clubes nestes últimos dias. E muito se tem comentado, como é hábito neste país, em repetição porque a repetição faz-se valer quando o conteúdo é pobre e polémico, sem substância e sem qualquer real interesse para o fenómeno desportivo ou para as querelas diárias e saudáveis entre adeptos.
Os últimos dias têm revelado o que vamos afirmando há muito. Com o aproximar de eleições instala-se a ideia que vale tudo, que tudo é permitido, desde a devassa de uns até aos impropérios a outros. Quem perde é o futebol, com a agravante, que este lixo é proferido por gente, na sua maioria, que nunca praticou desporto ou foi dirigente desportivo.
A tudo isto temos que somar as pobres estratégias de comunicação. Há uma confusão evidente entre a imagem do Clube e a imagem do Presidente. Em especial, o Benfica e o Sporting estão a viver essa confusão, protegendo a figura do diretor esquecendo as modalidades e os artistas desportivos. Sobre esses, sobre os golos, sobre a magia, sobre a capacidade de virar resultados ou transportar uma equipa às costas, pouco ou nada se fala.
A criação das SAD´s abriu a porta a um conjunto de teóricos que de futebol ou outras modalidades percebem “bola”. Falam o que lhes é pedido, defendem com unhas e dentes o que não tem defesa, e os papalvos, os Sócios papam tudo com a vontade e o acreditar de uma homília papal em pleno Vaticano.
Os Clubes, focando nos três grandes, estão mais fracos, a sua formação mais fraca, a sua capacidade de jogar de igual para igual na europa mais reduzida. Meses depois de vencer um Campeonato Europeu, começamos a avaliar o futuro e a constatar que se perde demasiado tempo a defender a geração de dirigentes e a esquecer as novas gerações de jogadores. O Futuro do atleta português não está bem definido, e tivemos um grande soco no estômago já nos passados Jogos Olímpicos.
O Sporting está nitidamente a viver um processo de afirmação, fazendo lembrar aquele adolescente que até já tem uma penugem no buço mas que ainda precisa de ajuda para atar os sapatos. Quer-se afirmar, fazer-se ouvir, marcar uma posição. E faz muito bem pensar assim. Mas está a fazer tudo muito mal. Criar guerras saloias com saloios soldados só pode originar este clima. Do outro lado da barricada, a saloiice impera, e as respostas, por mais preparadas que possam aparentar, na sua substância estão também ao mesmo nível.
Quem perde com tudo isto são os adeptos, o jogo, o fenómeno desportivo, tudo isto afasta sponsors de grande dimensão, afasta gente com dois neurónios do espectro do futebol, tudo o que existe cheira a uma guerra financeira e não a uma competição desportiva.
E se nesta guerra financeira, com os três grandes falidos, com gente com pouca capacidade gestora, com mudanças sucessivas de estratégias, sem planos definidos, somente pensando no agora e na vitória do presente, o futuro do nosso futebol irá seguir o futuro deste formato de comunicação, vai ser descredibilizado, vai ser banalizado, vai ficar isolado.
Ainda é tempo de mudar, pena que para mudar é necessário humildade, capacidade intelectual e acima de tudo uma estratégia bem definida. Algo que nenhum dos três grandes aparenta ter, aprisionados a Bancos, Fundos e outros Investidores que injetam fortunas originárias de locais obscuros.
O Futebol está podre. Cheio de gente podre. Amanhã é outro dia, e se a bola não rolar, outra polémica se irá criar, sem fundamento, sem interesse, que passará em repetição em todos os canais de Tv, rádios e espaços online. O que interessa é ter tempo de antena, mesmo que do fenómeno pouco se entenda. O Futebol é hoje uma montra, não para os atletas, mas para um conjunto de parasitas que no mundo social nunca se conseguiram impor com sucesso, nem na vida pessoal nem na vida profissional. O Futebol, o desporto, pobre como nunca o vimos, hoje existe em Portugal. Com tanta gente a aplaudir e a oferecer tempo de antena a esta gente, não podemos ter muita esperança.
PS: Curioso a insistência em afirmar que este Blog tem o condão de estar ao serviço de uma oposição ou que tenha uma agenda própria. A bem da verdade, na sua grande maioria, grande parte dos “escribas” deste Blog nem se conhecem pessoalmente. Nasceu da troca de impressões em Fóruns e outros espaços online onde a temática é e era o Sporting. Continuar a insinuar o acima citado é revelador que estamos a chegar a cada vez a mais leitores. Para que conste, este blog teve nos últimos 12 meses uma média superior a 78.000 visualizações.
A todos os que continuam fieis e que com educação e elevação continuam a partilhar e a discutir connosco, que continuem, pois é a discutir que a obra nasce.
Vai terminando a época desportiva 2015/2016 (faltam pelo menos a disputa das Taças Nacionais de Juvenis, masculinos e femininos, em Futsal neste fim de semana) e vai chegando a hora de fazer balanços, mesmo que relativamente superficiais do que eram as expectativas e do que foram os resultados, bem como começar a perspectivar o que poderá ser a época de 2016/2017.
Em Setembro, afirmava, relativamente às equipas principais das 4 modalidades de pavilhão, que:
Pessoalmente, para este ano, uma época positiva passaria por ganhar os campeonatos de Futsal e Andebol, terminar nos 4 primeiros em Hóquei e aceder ao playoff final no Basquete.
No Andebol, terá acontecido a maior desilusão. Uma equipa que nunca o foi, orientada por um treinador de nomeada mas que pouco trouxe, onde se investiu mal e que se viu ultrapassada por duas equipas que lhe tinham sido inferiores na época passada, com a agravante de uma delas ser portadora do paradigma do esforço e dedicação e ter chegado à gloria de ter conquistado o titulo que há tanto tempo no foge e ainda ter igualado a nossa conquista europeia.
No Futsal, uma temporada dominadora, a cumprir todos os objectivos, com títulos, recordes, e bom futsal, fruto de uma boa organização e duma coerência competitiva. Aqui, as apostas resultaram claramente. Na vertente feminina, uma equipa competitiva a aproximar-se do topo e uma formação masculina e feminina competitivas e na maior parte dos casos vencedora.
No Hóquei, uma época estranha, com altos e baixos, conquistando-se a Supertaça, mas falhando com equipas fracas, conquistando-se o lugar pretendido ao sprint no que foi um caminho pouco tranquilo. Uma aposta falhada, em jogadores em fim de carreira, para a aproximação aos que estão num patamar superior, que resulta em casos disciplinares mal contados e afastamentos incompreensíveis. Do que eram os objectivos da secção, oficiosamente declarados, falha-se a re-conquista da Taça CERS num jogo de inexplicável apatia, atirando-se recorrentemente para as arbitragens (e isto é verdade transversalmente nos vários escalões) as culpas dos insucessos sem que se perceba uma interiorização das culpas próprias.
No Basquete, uma época difícil, como seria sempre a primeira na divisão superior de uma equipa que há 4 anos não existia. Muitas lesões, algumas apostas falhadas, mas a permanência garantida, que seria o real objectivo da secção, teve como prémio a sua cobarde e vingativa extinção. Ainda hoje lido com a perplexidade da opção que desrespeita as atletas e o nome do Clube.
Não fazendo parte das modalidades de pavilhão, referencia óbvia e incontornável para o Atletismo, Ténis de Mesa e Natação com o trabalho e competência, muitas vezes sustentado na "carolice" de uns poucos a dar frutos e títulos.
Na contabilidade, nestas quatro modalidades, em títulos nacionais e internacionais, conquistaram-se nesta época 5 títulos (com a possibilidade de mais dois no futsal), em linha com as últimas sete épocas (6 em 09/10, 5 em 10/11, 5 em 11/12, 6 em 12/13, 6 em 13/14, 5 em 14/15, com variabilidade nas disputas) o que desmente a propaganda do crescimento e domínio avassalador.
Para a época que vem, espera-se, ou melhor, exige-se, uma campanha transversalmente avassaladora, mais não fosse pelo brutal incremento de sustentabilidade por provar, no orçamento disponível com mais 71% de recursos, sobre um orçamento de 2015/2016 que já era substancial e em linha do que se fazia antes de 2013.
Espero que este desafogo e disponibilidades financeiras sejam bem geridas e não geridas apenas e só para o resultado imediato, ou pior que isso para o resultado das eleições, sendo que estão bem próximos os exemplos de que os orçamento não conquistam títulos. Foi assim durante muitos anos em que este Clube à custa do engenho e trabalho, muitas vezes se batiam ou equiparavam equipas com orçamentos muito acima. Algo que neste momento não acontece!
No Andebol, já são conhecidas várias contratações de peso, alguns indícios de dispensas com algumas surpreendentes, mantendo-se no entanto e de forma inexplicável o treinador. No Futsal, renovou-se com a maior parte da equipa, presume-se uma forte aposta, mas vê-se quase certamente partir um dos mais promissores talentos portugueses, no que se juntam rumores de poderem sair mais dois da equipa de juniores, no que é um enorme revés para o paradigma formativo que deveria nortear o Clube. No Hóquei, mais do mesmo, com apostas em jogadores maduros e a entrada de um novo treinador que se espera consiga fazer a equipa dar o salto qualitativo que a faça disputar títulos seriamente. No Basquete, nada pois não houve nos €6.5M, €150k para montar uma equipa para vencer.
O objectivo em todas? Ganhar! Sempre!
Neste fim de semana conquistou-se o 33º titulo de campeão de ténis de mesa. O regresso aos títulos numa secção gerida em grande parte por pura dedicação e amor e que assim afasta algumas nuvens que pairavam sobre a sua existência. O titulo é acima de tudo deles, por mais encenações que se façam nas entregas da respectiva taça ao representante do Conselho Directivo...
Neste fim de semana, os Juniores de Futebol foram vice-campeões, sem festa, depois de terem hipotecado a dependência apenas dos seus resultados com uma equipa fortemente representativa da sua própria formação na semana passada.
Neste fim de semana, os Juvenis de Futebol, considerados por muitos como a melhor equipa que neste momento a formação possui (tendo visto parte do jogo, diria menos má) repetiram o empate da jornada anterior, agora em casa seguindo a 3 pontos da liderança da fase de apuramento de campeão.
Neste fim de semana o Hóquei garantiu um dos dois objectivos assumidos, o acesso directo à Liga Europeia, não deixando de ser irónico tê-lo feito na ausência das vetustas apostas de inicio de época, recorrendo aos mais jovens. Já perceber que a aposta se repetirá tem pouco de ironia...
Neste fim de semana o Andebol, já arredado da competição, viu o ABC ser campeão, com uma equipa, verdadeiramente uma equipa, cheia de garra, carregada de jogadores portugueses e de formação, alguns dispensado pelo Sporting e um treinador igualmente português acrescentar à taça Challenge o titulo de Campeão Nacional.
Neste fim de semana os Iniciados de Andebol perderam a final do Campeonato Nacional, seguindo os Juvenis em 4º na fase final a 5 pontos do primeiro, com dois jogos por disputar.
Neste fim de semana os Juniores de Futsal garantiram categoricamente o acesso à final do Campeonato Nacional
Neste fim de semana o Futsal sofreu para passar a 1/2 final, perante uma equipa que teve tanto de forte como de anti-desportiva, tendo precisado dum erro daquele que até então tinha sido o expoente máximo em ambas as características da sua equipa para conseguir levar o jogo 3 para prolongamento a 53 segundos do fim. Que somos a melhor equipa, não tenho dúvidas, mas é preciso que todos, mas todos mesmo, interiorizem que estatuto não vence jogos.
Neste fim de semana, o público em Odivelas carregou a equipa ao colo em ambos os jogos. De longe o MVP deste fim de semana. Mas também no seu melhor pano caíram as nódoas de todas as escarradelas lançadas para campo em atitudes que não se entendem nem coadunam com o que é ser Sporting. Isto não é pressão, é ser reles e não saber estar!
Neste fim de semana o presidente esteve ausente do jogo de domingo.
Neste fim de semana, enquanto as coisas aqueciam à volta da quadra, aquele que deveria funcionar como "amortecedor" funcional e moral do comportamento dos adeptos e seus grupos de apoio via o jogo descansadamente na tribuna em vez de exercer a sua influencia de maneira a que as coisas serenassem rapidamente, tendo tido que ser o director do futsal que estava como delegado ao jogo e o capitão de equipa a fazer esse papel. E vamos pagar pelo que aconteceu. Resta saber quando.
Neste fim de semana também, o médico do Sporting teve que sair do banco de suplentes entre o jogo e o inicio do prolongamento, tendo chegado ao mesmo já o Caio estava a ser tratado pelo enfermeiro dos festejos do 4º golo, por não haver equipas socorristas no pavilhão para atenderem o público.
|Foto ilustrativa de MIGUEL A. LOPES/LUSA|
As belas são obviamente as atletas (e treinadores) que brilhantemente conquistaram a Taça dos Campeões Europeus de Atletismo. Uma prova fantástica onde se consegue a conquista a uma prova do fim e mesmo nessa, que em termos de pontuação já nada decidia na nossa alegria, têm o brio de a vencer. E vence-se a taça por uma margem significativa de 11 pontos, com 9 vitórias em 20 provas e só em 4 não terminando no pódio.
Esta vitória acontece 16 anos após a vitória masculina e é a 16ª conquista colectiva internacional do Atletismo do Clube (uma Taça dos Clubes Campeões Europeus em Pista em Masculinos, uma Taça dos Clubes Campeões Europeus em Pista em Femininos, 14 Taças dos Clubes Campeões Europeus de Corta-Mato em Masculinos) e a 24ª em 4 modalidades (Futebol, Atletismo, Andebol e Hóquei)
Mas hã sempre senãos...
O senão de voltar a ter Azevedo de Carvalho a falar, numa altura em que devia apenas e só felicitar e agradecer o empenho de atletas, puxando o lustro e voltando a mandar farpas desnecessárias para os rivais. Quase tão mau como ler de vários Sportinguistas a menorização da participação do rival na mesma competição na vertente masculina. Aparentemente esquecem-se que para lá estarem nos derrotaram por cá...
Por outro lado reforça a leitura do presidente que só aparece nas vitórias, eclipsando-se nas derrotas, deixando atletas, treinadores e dirigentes desprotegidos. Como reforça a leitura que apesar de todo o espalhafato, o que conta mesmo para ele é o futebol, chamando-o descabidamente para este contexto (e mesmo assim esquecendo que em 3 anos conseguiu uma Taça de Portugal e uma Supertaça e ver o tal rival 3 vezes campeão).
Azevedo de Carvalho e o seu Conselho Directivo tem quota parte neste sucesso. Como teve no ano passado, no sucesso do Hóquei. Mas também tem responsabilidades nos insucessos e mais que isso obrigação de dar a cara por aqueles que defendem o Clube.
E tem obrigação de perceber, que podendo ser conjuntural, esta semana esteve longe do mar de rosas, de pujança de conquistas e de dinâmica de vitória que quer enfiar pelos olhos adentro dos Sportinguistas.
É que apesar da vitória no Atletismo, no Ténis de Mesa e nos Juniores em Futsal, a verdade é que esta também foi a semana que viu a equipa sénior de Basquetebol ser extinta (ridícula mais uma vez a comparação que as caixas de ressonância quiseram fazer a propósito da conquista do Campeonato Nacional de Basquetebol Masculino pelo Porto), que viu a equipa de Juvenis de Futebol a perder no arranque da fase de apuramento de Campeão, que viu a equipa de Juniores de Futebol a empatar complicando muito as suas contas, que viu a equipa de Juvenis de Andebol a perder perante aquele que na passada jornada conquistou o titulo a 2 jornadas do fim, que viu a equipa de Juniores de Andebol a perder, que viu a equipa de Juniores de Hóquei perdeu, que viu a equipa de seniores de Futsal a perder no 1º jogo das 1/2 finais do playoff.
Mais trabalho, e menos encenação!
Ultrapassa-se por esta semana a metade do prazo total para a inauguração do Pavilhão.
Passaram 44 semanas e faltam 43 para o fim de Março de 2017.
De notar no entanto que, para o prazo previsto em cronograma pela empresa de fiscalização Ficope, aquando da alteração de empreiteiro, faltam 30 semanas. Efectivamente, nesse cronograma o previsto é a obra estar pronta até 24-12-2016 (anexo 1 da carta de 7 de Maio de 2015), não se tendo verificado nenhuma das condicionantes apontadas para que os prazos pudessem não ser cumpridos, uma vez que as licenças até foram deferidas antecipadamente ao previsto.
Entre o final deste ano e a inauguração tem a Ficope previstos os arranjos exteriores, que ainda são trabalho de monta, os trabalhos finais com ensaios, vistorias e recepção provisória e a obtenção de licenças de utilização.
Mas, olhando para a obra, é fácil de perceber que ainda nem a estrutura está completamente executada, faltando diversas partes para que isso aconteça. partes da superestrutura, da cobertura, as bancadas...Algo que num cronograma conservador deveria ter ficado pronto há 8 ou 10 semanas atrás.
Pela frente, nestas 30 semanas (ou 43 se se queimar esse prazo) faltam os trabalhos de arquitectura com o revestimento da cobertura, da fachada, as alvenarias, os revestimentos, os vãos interiores e exteriores, os equipamentos, todos os trabalhos das instalações técnicas, com as redes de águas e esgotos, o gás, a electricidade, as mecânicas, comunicações etc.
Por aqui é relativamente fácil de perceber, mesmo para um leigo que a obra está longe de estar adiantada como se quer vender.
Pessoalmente não tenho qualquer problema com isso. Obras, são obras e prazos são prazos e até aceito que parte do que agora considero atraso seja recuperável. Satisfaz-me, muito, que esteja a ser construído (embora discorde de algumas opções) e não me importo nada de esperar mais uns meses. Nem faço disso um falhanço. Desde que haja verdade e não se tente passar uma imagem que a realidade não acompanha.
Ainda consigo ver o copo meio cheio. Apenas não aceito que o vendam como quase a transbordar. Muito menos com intenções e propósitos eleitorais.
|fotografia ilustrativa publicada na página de facebook da Torcida Verde em 19 de maio de 2016|