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Menos senhores, menos.

por Lizardo, em 12.11.18

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Menos senhores, menos.

Menos Samuel Almeida, menos Roquette. Menos Calafate, Pina, e muito menos Dias Ferreira. Menos antigos dirigentes, quase dirigentes e os que nunca foram sequer funcionários. Menos!

Menos a todos os que continuam a debater Sporting sem falar do jogo, sem falar uma única vez nos atletas, nas modalidades, na formação e nos resultados, no desempenho, no futuro, no presente e nos erros do passado.

Chega, o Sporting não pode continuar a dar palco a quem fala de novelas e não fala de desporto, do jogo que se joga, da prova que se conquista, da vitória ou da derrota que se celebra ou ensina a vencer da próxima vez.

Basta de gente, que nem abutres, surgem quando há sangue, que só alimentam novelas, que só oferecem as suas opiniões, vazias, sem substância, sem bases e sem qualquer validade, mas sempre, sempre com objetivos bem definidos e agendas bem redigidas para diminuir pessoas ou o Clube.

O destituído está preso. Entrou a Justiça em campo. Aguardemos agora. O que é facto é a certeza que o Sporting tem uma oportunidade de ouro de fazer uma limpeza em toda a escala. Uma limpeza de pessoas, de processos, de vícios e de rotinas acumuladas que não valorizam o seu desenvolvimento e crescimento em todos os departamentos e disciplinas que fazem esta grande Instituição.

 

É tempo de devolver o Sporting a quem é do Sporting. Temos um Jornal, um Site, um Canal de Televisão, estamos nas redes sociais, temos Lojas, mas não temos uma estratégia de comunicação sustentada e que seja eficaz. E o que queremos afinal?

Queremos que as novas gerações tenham orgulho neste Clube. Que o Sporting continue a ser um eterno grande Clube, que se compreenda a razão de tamanha grandeza.

Mais que ridicularizar um homem ridículo e um conjunto de leais detidos de inteligência, é necessário sim valorizar os golos de Bas Dost, o milagre de Miguel Maia, os grandes feitos do nosso Andebol e Hóquei em Patins, o orgulho de ter um Homem com “H” grande a treinar o nosso Futsal. É imperativo revelar quem está na sombra do sucesso, quem ajuda, do roupeiro ao massagista, do financeiro ao jurista. Os Sócios e adeptos nos últimos anos perderam a consciência e a real noção do que é um Clube. Com a criação das Sociedades Desportivas muito ou tudo mudou. Menos a paixão e a dedicação.

Basta de cinzentismos, de contas e relatórios que ninguém percebe, chega de lutas internas pelo poder e pelo croquete, pelo bilhete e pela feira de vaidades.

O Sporting deve comunicar a uma só voz, e essa voz é a voz de todos os que todos os dias fazem o Sporting acontecer.

 

Sempre, em toda a minha vida ouvi a expressão: “servir o Sporting ou servir-se do Sporting?”. Esta é a oportunidade de acabar com quem se anda a servir, dos gabinetes à bancada, das redações a outras entidades externas.

Bruno está preso. Falta libertar a leal ignorância de muitos Sócios.

É tempo de pedagogia e informação. Sócios que conhecem, Sócios que sabem, são Sócios que reconhecem!

Em frente Sporting, estamos em todas as frentes. Menos sangue nas beiças e mais sangue na guelra! 

 









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publicado às 14:28

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Este fim-de-semana mais dois títulos importantes. Andebol e Futebol Feminino, e no futebol, o empate contra o Benfica coloca-nos em vantagem e a depender só de Nós para garantir o lugar da Champions League. Lugar que tem e deve ser nosso por total mérito.

Mas hoje o que me leva a escrever é realmente sobre esta mudança de paradigma nas modalidades ditas amadoras, e a eterna questão, porque se ganha e sempre se ganhou tanto nestas disciplinas, e sempre se ganhou tão pouco no futebol profissional?

Numa primeira apreciação a quente, a palavra “amadora”, explica muito sobre esse tema. Vivemos numa realidade desportiva cada vez mais focada no fenómeno futebol. Há falta de competitividade interna, não há publico, e como não há espetáculo, há pouco investimento de terceiros nas modalidades, ou seja, do Vólei ao Andebol, e até mesmo no Futsal e no Hóquei, não há um retorno financeiro forte e substancial que possa alimentar estas modalidades ao ponto de sermos competitivos e ganhar os principais títulos europeus.

Mas há aqui outro ponto, o amadorismo, ou seja, a carolice, o trabalhar com o coração, com a vontade, o viver uma paixão diária em cada secção. Aqui os melhores têm por hábito sair vencedores, pois são os que melhor trabalham, os que estão melhor organizados e não existe ainda o hábito de existirem intervenções externas de grupos empresariais e o peso sempre oculto de marcas que patrocinam Clubes e Competições.

O Futebol vive exatamente no prisma oposto. O Profissionalismo obriga não só a ter, também os melhores, mas obriga a uma constante evolução. O futebol evolui todos os dias, seja no plano de jogo, no departamento médico e físico, e claro, no plano financeiro. Há todo um sem fim de indivíduos e empresas associados a este fenómeno. E é aqui que reside o problema. É preciso ser não só melhor, mas ser acima de tudo o mais forte. E a força não se conquista sozinha, é o resultado e a aliança de esforços com todos os mais variados agentes e profissionais.

O Sporting sempre foi um exemplo, e todos queremos continuar que assim seja, na realidade das modalidades amadoras. O nosso ADN é esse. Competir e Vencer.

No Futebol vivemos hà décadas uma realidade oposta. Competimos mas não temos o hábito dos campeões, que é vencer consecutivamente. E não é por falta de investimento. Este ano é disso exemplo. Algo que ajudou e foi o fator chave nas conquistas do Vólei e do Andebol e todos esperamos que seja também no Futsal.

O Futebol está industrializado. Está repleto de CEO´s, de Marcas, de interesses, de investimentos bancários, dividas e juros, ações e outros mecanismos financeiros. De empresários que gerem o jogador como um número, onde o humanismo está cada vez mais recolhido e encostado na bancada.

O Sporting não pode continuar a viver e a gerir o seu Futebol como gere as modalidades amadoras.

O Sporting, neste caso a sua SAD, que gere o desporto rei não pode ser gerida pelas mesmas equipas que gerem o andebol ou vólei. São universos distintos. Dimensões opostas. Responsabilidades sem comparação e acima de tudo, a exigência de poderes é muito maior.

O que assistimos é a isso mesmo, pouco poder. Não contamos para nada, da Liga à FPF, da UEFA à FIFA, somos somente um Clube que ladra muito mas não morde.

O Sporting precisa renovar a sua gestão da SAD. Como está, e como se adivinha o futuro, com este fracasso a toda a escala da nossa formação, origem de muitos milhões em vendas nas últimas décadas, que agora secou, o futuro não é de todo brilhante.

Preparem-se, pois será a SAD o grande motor para uma mudança fundamental e urgente.

Em resumo, o amor e a paixão fazem mais que o muito saber sem vontade de o aplicar. Mas depois, feitas as contas, os segundos lugares, sejam com Bruno Carvalho e Jesus, ou com Soares Franco e Paulo Bento, serão sempre os primeiros dos últimos.

 

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publicado às 12:11

A matemática

por Trinco, em 14.11.17

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A vontade esvai-se, o tempo escasseia, mas há coisas que por demais flagrantes, acabo por não conseguir deixar de registar.

 

A 5 de Abril de 2016

 

A construir o futuro! Quase 110 anos de uma história feita de conquistas ajudam a explicar o porquê de o Sporting CP ser unanimemente considerado a Maior Potência Desportiva Nacional e um dos Clubes mais vitoriosos de todo o Mundo. Os números podem falar por nós: temos no nosso património cerca de 20.000 títulos arrebatados”, escreveu há um ano e meio o líder do Sporting.

Facebook de Azevedo de Carvalho

 

A 9 de Janeiro de 2017

170 títulos enchem a vitrine de 2016

Site do Clube com a ressalva que a contabilização inclui somente os primeiros lugares colectivos e individuais em competições nacionais de seniores

 

A 12 de Novembro de 2017

Temos mais de 22 mil títulos nacionais, europeus, mundiais, olímpicos. 

Discurso de Azevedo de Carvalho durante a entrega dos emblemas aos sócios com 25 anos

 

Ou seja de 5 de Abril de 2016 a 12 de Novembro de 2017 o Clube conquistou 2.000 títulos sendo que sensivelmente a meio deste período o contador iria apenas nos 170...vá, tripliquemos este valor para albergar os títulos de formação e dos paintballs e afins, 510. Em 10 meses, o Clube conquistou um pouco menos que 1.500 títulos. E disso a comunicação do foguetório e das loas ao líder nada assinalou em fim de época (quando na realidade se contabilizam estas coisas). Pois sim...

 

Além disso, com esta contabilidade criativa depreende-se que num estalar de dedos, qual Midas, o Clube passou de uma média de 180 títulos por ano (em 110 anos) para uma média de 1.000. Brilhante! Brilhante se fosse verdade, brilhante a criatividade e audácia para afirmar isto com desfaçatez e sem desmanchar o boneco enquanto o faz.

 

Isto tudo presumindo que não contabilizam títulos de transporte, títulos do tesouro, títulos nobiliárquicos ou outros...

 

Bem sei que o público alvo cada vez mais se comporta acriticamente enfardando alegremente todas as narrativas que lhes são metidas olhos adentro, mas há limites. Mais não seja o da realidade e da sua percepção

 

O Sporting não precisa de se armar em grande. O Sporting é grande. Não há Clube em Portugal que se aproxime em títulos e muito poucos estão a par a nível Mundial. Não é preciso fabricar números como se faz com sócios e assistências!

 

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publicado às 09:28

A evidência do surreal

por Lizardo, em 24.10.16

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Mais uma jornada mais uns episódios de circo e de tristeza. Não sendo suficiente a péssima exibição, mais uma, e o péssimo resultado, mais um, com o Tondela, tivemos direito a um número de circo, bem ao exemplo e à dimensão da palhaçada que é este Sporting desde 2013.

A apresentação de Nelson Évora representa tudo o que está de errado neste “novo Sporting”.

 

Que falta faz este atleta ao Clube? Que ambições poderá ter daqui a quatro anos nos próximos Jogos Olímpicos? Estará em condições nos próximos anos de vencer alguma prova europeia? Muitas dúvidas, e mais dúvidas ainda se instalaram quando se começou a especular sobre o seu vencimento, especulações que começaram rapidamente a circular com origem em diretores e outros envolvidos no universo do Atletismo do Sporting e do Benfica.

O ambiente em Alvalade no Sábado foi um recordar de épocas não muito recentes. Muito descontentamento. Muitas famílias a abandonar o Estádio a faltar quinze minutos para o apito final, muita gente, em especial, Sócios com mais antiguidade, a colocar em causa a estratégia e gestão, ou ausência delas. Bruno de Carvalho e Jorge Jesus foram os principais visados de tudo o que começa a ser evidente vir acontecer nos próximos tempos. Rutura!

Um fim anunciado desde 2013, que só enganou os líricos e os românticos. Os menos letrados e os desconhecedores do fenómeno desportivo. O Fanático gosta deste estilo, tem argumentos para atacar, esquece que dentro de campo continua a sofrer e ter resultados piores ou iguais ao que temos vivido nas últimas décadas.


É impossível separar Jorge Jesus de Bruno de Carvalho. E o principal culpado é mesmo Bruno de Carvalho. Não posso criticar Jorge Jesus por não apostar na formação. Não posso porque é essa a sua imagem de marca. Já o sabíamos em 2015 quando chegou, por isso, quem apostou em Jorge Jesus deixou de apostar na formação e no critério que vínhamos escolhendo, e que tanto tem salvo o Sporting com vendas e encaixes financeiros que são autênticas bombas de oxigénio.

Bruno de Carvalho esgotou os ataques, primeiro foram os antigos dirigentes, caiu por terra o ataque, depois os associados, caiu por terra mais essa guerra, agora o Benfica, que curiosamente, quanto mais atacado é, mais vai vencendo dentro de campo e nas modalidades, e até o seu Professor de Educação Física supera o nosso Cérebro em encontros da UEFA e concursos para melhor treinador europeu.


Se algo de positivo pode existir deste fracasso em toda a linha que estamos a viver, é o abrir de olhos de tantos Sócios que começam a constatar o óbvio. Bruno Azevedo de Carvalho é um aventureiro sem estratégia e sem critério. Um Homem que vive para Si mesmo, que coloca a sua vida, a sua figura, os seus interesses em primeiro lugar. É um grande Sportinguista? Não tenho dúvidas que o é! Mas não chega ser um grande leão para se ser Presidente do maior Clube de Portugal e um dos maiores do Mundo.

A hora de Bruno de Carvalho está a chegar ao fim, sem nada nem ninguém para atacar, começa a não ter capacidade para continuar a criar diversões que tapem os problemas internos.

 

Sábado foi o principio de uma grande tempestade. Os Sócios começam a querer questionar o que têm evitado questionar. Queriam acreditar que agora seria diferente. Deram tempo a um jovem irreverente, que deu esperança aos Associados.

Passados três anos, temos zero títulos, muitos milhões investidos, uma formação em pé de guerra e um folclore mediático nas modalidades amadoras, que recebem como profissionais.

Que tudo comece a estabilizar já sexta-feira na Choupana, pois perder pontos nesta jornada, depois ir a Dortmund e voltar a Portugal com a hipótese de deixar o rival Benfica, Porto e Braga a depender só de si, e a mais de cinco pontos, é um estado que não faz muito sentido em Outubro!! É que nem chegamos a ver as decorações de Natal esta época.


Presidente Bruno Azevedo de Carvalho, quando deveria falar, esconde-se, quando deveria dar a cara, recolhe-se, quando deveria defender o Treinador, lança os soldadinhos nas redes sociais a espalhar o ódio e a questionar decisões, contratações e sistemas de jogo de Jorge Jesus, como se nada nem nenhum dos muitos problemas que vivemos atualmente fosse da sua responsabilidade. Exatamente o contrário. O grande e único responsável é o Bruno Azevedo de Carvalho.

Qual é a sua ideia? Acha que com a saída de Jorge Jesus, não o deixam cair?

Desengane-se, está por horas a continuidade de boa vida. E não vamos esquecer de pedir também retroativos pela sua gestão! A auditoria e o revolver destes últimos anos devem ser auditados até ao último cêntimo e decisões de gestão.

Não se brinca com o Sporting. O Sporting somos nós, quer goste ou não, vai ter que saber viver com esta oposição que não belisca mas que mói. Que vai ganhando adeptos, que vai vendo e assistindo a muita mudança de barricada.

É o preço a pagar de quem divide para reinar e nunca conseguiu ou pretendeu ter um Clube unido.

Chegou a hora, não queremos mais um Godinho Lopes, e Bruno, és pior!

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publicado às 11:55

Canibalismo Mediático

por Lizardo, em 12.10.16

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Muito se tem comentado a comunicação dos Clubes nestes últimos dias. E muito se tem comentado, como é hábito neste país, em repetição porque a repetição faz-se valer quando o conteúdo é pobre e polémico, sem substância e sem qualquer real interesse para o fenómeno desportivo ou para as querelas diárias e saudáveis entre adeptos.

 

Os últimos dias têm revelado o que vamos afirmando há muito. Com o aproximar de eleições instala-se a ideia que vale tudo, que tudo é permitido, desde a devassa de uns até aos impropérios a outros. Quem perde é o futebol, com a agravante, que este lixo é proferido por gente, na sua maioria, que nunca praticou desporto ou foi dirigente desportivo.

A tudo isto temos que somar as pobres estratégias de comunicação. Há uma confusão evidente entre a imagem do Clube e a imagem do Presidente. Em especial, o Benfica e o Sporting estão a viver essa confusão, protegendo a figura do diretor esquecendo as modalidades e os artistas desportivos. Sobre esses, sobre os golos, sobre a magia, sobre a capacidade de virar resultados ou transportar uma equipa às costas, pouco ou nada se fala.

A criação das SAD´s abriu a porta a um conjunto de teóricos que de futebol ou outras modalidades percebem “bola”. Falam o que lhes é pedido, defendem com unhas e dentes o que não tem defesa, e os papalvos, os Sócios papam tudo com a vontade e o acreditar de uma homília papal em pleno Vaticano.

Os Clubes, focando nos três grandes, estão mais fracos, a sua formação mais fraca, a sua capacidade de jogar de igual para igual na europa mais reduzida. Meses depois de vencer um Campeonato Europeu, começamos a avaliar o futuro e a constatar que se perde demasiado tempo a defender a geração de dirigentes e a esquecer as novas gerações de jogadores. O Futuro do atleta português não está bem definido, e tivemos um grande soco no estômago já nos passados Jogos Olímpicos.

O Sporting está nitidamente a viver um processo de afirmação, fazendo lembrar aquele adolescente que até já tem uma penugem no buço mas que ainda precisa de ajuda para atar os sapatos. Quer-se afirmar, fazer-se ouvir, marcar uma posição. E faz muito bem pensar assim. Mas está a fazer tudo muito mal. Criar guerras saloias com saloios soldados só pode originar este clima. Do outro lado da barricada, a saloiice impera, e as respostas, por mais preparadas que possam aparentar, na sua substância estão também ao mesmo nível.

Quem perde com tudo isto são os adeptos, o jogo, o fenómeno desportivo, tudo isto afasta sponsors de grande dimensão, afasta gente com dois neurónios do espectro do futebol, tudo o que existe cheira a uma guerra financeira e não a uma competição desportiva.

E se nesta guerra financeira, com os três grandes falidos, com gente com pouca capacidade gestora, com mudanças sucessivas de estratégias, sem planos definidos, somente pensando no agora e na vitória do presente, o futuro do nosso futebol irá seguir o futuro deste formato de comunicação, vai ser descredibilizado, vai ser banalizado, vai ficar isolado.


Ainda é tempo de mudar, pena que para mudar é necessário humildade, capacidade intelectual e acima de tudo uma estratégia bem definida. Algo que nenhum dos três grandes aparenta ter, aprisionados a Bancos, Fundos e outros Investidores que injetam fortunas originárias de locais obscuros.

O Futebol está podre. Cheio de gente podre. Amanhã é outro dia, e se a bola não rolar, outra polémica se irá criar, sem fundamento, sem interesse, que passará em repetição em todos os canais de Tv, rádios e espaços online. O que interessa é ter tempo de antena, mesmo que do fenómeno pouco se entenda. O Futebol é hoje uma montra, não para os atletas, mas para um conjunto de parasitas que no mundo social nunca se conseguiram impor com sucesso, nem na vida pessoal nem na vida profissional. O Futebol, o desporto, pobre como nunca o vimos, hoje existe em Portugal. Com tanta gente a aplaudir e a oferecer tempo de antena a esta gente, não podemos ter muita esperança.

PS: Curioso a insistência em afirmar que este Blog tem o condão de estar ao serviço de uma oposição ou que tenha uma agenda própria. A bem da verdade, na sua grande maioria, grande parte dos “escribas” deste Blog nem se conhecem pessoalmente. Nasceu da troca de impressões em Fóruns e outros espaços online onde a temática é e era o Sporting. Continuar a insinuar o acima citado é revelador que estamos a chegar a cada vez a mais leitores. Para que conste, este blog teve nos últimos 12 meses uma média superior a 78.000 visualizações.

A todos os que continuam fieis e que com educação e elevação continuam a partilhar e a discutir connosco, que continuem, pois é a discutir que a obra nasce.

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publicado às 12:27

Os Jogos Olimpicos

por Trinco, em 09.06.16

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 2016 é ano de Olimpíadas. E faltam 57 dias para começar

 

Este ciclo Olímpico iniciou-se durante o ano de 2013 com definição de objectivos e metas, bem como o planeamento para as alcançar.

 

Este ciclo Olímpico é maioritariamente da responsabilidade deste conselho directivo e desta vice-presidência para as modalidades.

 

Segundo o Comité Olímpico Português, estão neste momento qualificados, na representação Portuguesa, 85 atletas, 26 dos quais em 3 equipas à espera de convocatória (18 para a de Futebol, 2 para a de BTT e 4 para a de Ciclismo). Além destes qualificados, ainda existem 4 atletas com mínimos que ficam de fora (2 irão como suplente) pela restrição de quotas de presença por país em determinada prova

 

Excluindo os 26 atletas por selecção para as 3 equipas atrás referidas, dos mesmos 59 atletas qualificados, 15 são do Sporting. 7 no atletismo, 2 na canoagem, 1 na ginástica, 3 no judo, 1 na natação e 1 no tiro.

 

Nas últimas Olimpíadas, em 2012, em Londres, o Sporting fez-se representar por 19 atletas, 17 dos quais em representação nacional em 77 qualificados, sendo que para comparação não houve equipas com atletas escolhidos por selecção.

 

Ou seja, o Sporting contribui com 25% dos referidos 59 atletas. Para Londres tinha contribuído com 22% dos 77.

 

Acontece que neste momento há quem tenha 18 atletas qualificados (30%). O que desmente um pouco a imagem de força dominante que tem sido vendida. Já fomos, mas, infelizmente, não somos neste momento. Mesmo admitindo que estes números não sejam finais e que os finais nos possam ser mais simpáticos.

 

Os dois últimos ciclos Olímpicos foram um desastre. Para Portugal e para o Sporting. Uma enorme desorganização e desinteresse que desperdiçou recursos, deixando muitas vezes os atletas ao abandono, potenciado pela fase critica económico-social que o pais atravessou e atravessa.

 

O Sporting apresentou o programa Sporting Olympics a 22 de Fevereiro deste ano, no que mais pareceu uma acção de pré-campanha, com 38 atletas em si englobados (menos de 40% de aproveitamento imediato). Obviamente que seria irrealista pensar que a menos de 6 meses da competição este programa pudesse verdadeiramente suprir algo que se projecta a 3 ou 4 anos.

 

Assim, o que se espera, é que a 22 de Agosto, o programa comece a trabalhar efectivamente com o pensamento em Tóquio 2020, de preferência com mais atletas e com uma taxa de aproveitamento bem maior e que além de nos auto denominarmos como a maior potencia olímpica nacional, o façamos verdadeiramente por ser, percebendo também que para isso, por vezes, o resultado imediato e mediático tem que ser sacrificado.

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publicado às 13:57


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