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Menos senhores, menos.
Menos Samuel Almeida, menos Roquette. Menos Calafate, Pina, e muito menos Dias Ferreira. Menos antigos dirigentes, quase dirigentes e os que nunca foram sequer funcionários. Menos!
Menos a todos os que continuam a debater Sporting sem falar do jogo, sem falar uma única vez nos atletas, nas modalidades, na formação e nos resultados, no desempenho, no futuro, no presente e nos erros do passado.
Chega, o Sporting não pode continuar a dar palco a quem fala de novelas e não fala de desporto, do jogo que se joga, da prova que se conquista, da vitória ou da derrota que se celebra ou ensina a vencer da próxima vez.
Basta de gente, que nem abutres, surgem quando há sangue, que só alimentam novelas, que só oferecem as suas opiniões, vazias, sem substância, sem bases e sem qualquer validade, mas sempre, sempre com objetivos bem definidos e agendas bem redigidas para diminuir pessoas ou o Clube.
O destituído está preso. Entrou a Justiça em campo. Aguardemos agora. O que é facto é a certeza que o Sporting tem uma oportunidade de ouro de fazer uma limpeza em toda a escala. Uma limpeza de pessoas, de processos, de vícios e de rotinas acumuladas que não valorizam o seu desenvolvimento e crescimento em todos os departamentos e disciplinas que fazem esta grande Instituição.
É tempo de devolver o Sporting a quem é do Sporting. Temos um Jornal, um Site, um Canal de Televisão, estamos nas redes sociais, temos Lojas, mas não temos uma estratégia de comunicação sustentada e que seja eficaz. E o que queremos afinal?
Queremos que as novas gerações tenham orgulho neste Clube. Que o Sporting continue a ser um eterno grande Clube, que se compreenda a razão de tamanha grandeza.
Mais que ridicularizar um homem ridículo e um conjunto de leais detidos de inteligência, é necessário sim valorizar os golos de Bas Dost, o milagre de Miguel Maia, os grandes feitos do nosso Andebol e Hóquei em Patins, o orgulho de ter um Homem com “H” grande a treinar o nosso Futsal. É imperativo revelar quem está na sombra do sucesso, quem ajuda, do roupeiro ao massagista, do financeiro ao jurista. Os Sócios e adeptos nos últimos anos perderam a consciência e a real noção do que é um Clube. Com a criação das Sociedades Desportivas muito ou tudo mudou. Menos a paixão e a dedicação.
Basta de cinzentismos, de contas e relatórios que ninguém percebe, chega de lutas internas pelo poder e pelo croquete, pelo bilhete e pela feira de vaidades.
O Sporting deve comunicar a uma só voz, e essa voz é a voz de todos os que todos os dias fazem o Sporting acontecer.
Sempre, em toda a minha vida ouvi a expressão: “servir o Sporting ou servir-se do Sporting?”. Esta é a oportunidade de acabar com quem se anda a servir, dos gabinetes à bancada, das redações a outras entidades externas.
Bruno está preso. Falta libertar a leal ignorância de muitos Sócios.
É tempo de pedagogia e informação. Sócios que conhecem, Sócios que sabem, são Sócios que reconhecem!
Em frente Sporting, estamos em todas as frentes. Menos sangue nas beiças e mais sangue na guelra!
Podemos dizer que acabou. Acabou de vez no passado dia 8 de setembro.
Acabou um passado que durou cinco anos e que muito nos ensinou e explicou sobre as fraquezas do Clube, a falta de carácter de muitos Sócios e a facilidade e simplicidade com que manipula e manobra a opinião de Sócios e Adeptos.
Não devemos agora exigir o que sempre foi uma das principais criticas da anterior gestão. Não se exigem purgas ou um sanear meramente ideológico e de enfraquecimento de opositores. Exige-se sim que o Sporting, para se unir novamente, saiba reorganizar-se e excluir os seus ativos tóxicos, onde se incluem vários funcionários do Clube, bem como, avançar para a inevitável expulsão de todos os que se vergaram à vergonha de acompanhar o Presidente destituído nos últimos e penosos meses antes de escolhermos o nosso novo Presidente.
Frederico Varandas tem essa missão e acredito que a levará a bom porto. Não pode vacilar, não pode viver só da emoção ou só da razão. Tem que compreender que são os bons que nos levam ao melhor e o Sporting está repleto de gente sem capacidade e altamente negativa no que se compreende serem os seus processos diários, gestão e ambições futuras.
Posto isto, não haverá paz enquanto não se acabar esta guerra. E a guerra acaba com a rendição de todos os que foram coniventes com o anterior regime, seja por cegueira ou por interesses pessoais.
Frederico Varandas é hoje o meu Presidente. Ele e a sua equipa os Homens e Mulheres a quem exijo esforço e dedicação diária para modernizar o Sporting. Compreender o nosso espetro social e, acima de tudo, inovar, voltar a colocar o Sporting não só como Clube vencedor e portador de bons princípios e valores, mas também como Clube pioneiro e referência mundial.
O Sporting tem essa capacidade de per Si. Não deve cair no erro do populismo, não deve confundir o desporto com a política, os Partidos e as suas juventudes partidárias, deve lutar contra o granjear fama e poder através dos órgão de comunicação social, sejam para os titulares de pastas como para os seus familiares. Em resumo, a feira de vaidades que há muito é apanágio do nosso Sporting tem que finalizar.
Temos também o esforço de avançar para uma maior profissionalização de processos, mais rendimento, mais estudo, mais ciências humanas e desenvolvimento de atletas/homens/mulheres que são bandeiras dos bons valores, princípios e uma bandeira do lema leonino.
Em suma, voltamos hoje a este espaço, que será atualizado com mais periodicidade, na esperança de escrevermos mais sobre as vitórias nos campos, pavilhões, pistas e piscinas, que polémicas que nos diminuem, atos pessoais que nos envergonham ou ações de gestão pouco transparentes.
Não se invente a roda, não se crie uma nova doença. Frederico Varandas tem esta grande missão, ser a voz positiva e criadora de esperança a um universo de milhões de Sportinguistas. Saiba Ele e a sua equipa gerir as vitórias para capitalizar a mudança e as derrotas para instituir o respeito perdido.
A todos, Saudações Leoninas. Agora sim, o Sporting está de volta!
Votar é mais que um direito, um dever, é a maior arma que os Sócios têm. É a voz secreta que decide e tem criado e também destruído o Sporting nestes últimos 112 anos.
É evidente que nem sempre optámos pelas melhores soluções. É esta a magia da escolha, mas por mais enganos e arrependimentos que todos tenhamos, uma coisa é certa, a grande maioria dos Associados votou sempre em consciência e com a certeza que escolhiam o melhor para o Clube.
Os últimos anos foram um autêntico pesadelo. Aguardemos pelos próximos tempos e o que se augura é a revelação de uma SAD caótica e falida, onde muitas verbas foram já adiantadas hipotecando o futuro próximo da nossa saúde e boa gestão desportiva.
Os tempos não são de facto de grandes expectativas de sucessos imediatos. Mas não é também impossível que depois destas enormes tempestades chegue a bonança e a celebração maior, ser campeão no futebol.
Para isso vamos todos no próximo dia oito de setembro escolher entre vários candidatos o futuro imediato no nosso Sporting.
Até ao momento e seguindo a comunicação social, teremos várias candidaturas:
Frederico Varandas já se apresentou.
João Benedito disse que iria apresentar.
Fernando Tavares Pereira é candidato.
Paulo Lopo diz que avança.
Dias Ferreira ameaça com nova candidatura.
Pedro Madeira Rodrigues irá voltar à carga.
Os jornais falam em Figo e Tomás Froes
Feitas as contas, temos seis candidaturas que tudo têm feito nos últimos tempos para ganhar terreno e se afirmar, e depois temos a hipotética hipótese de Figo e Froes que mais parece uma vontade de alguns Associados e não uma vontade dos citados candidatos a candidatos.
Posto isto, e sendo o Sporting um Clube que se considera democrático, não me preocupa o número de candidaturas. Preocupa-me sim o problema de se criar um ruído de tal forma sujo que desvie as atenções do essencial. Os projetos!
O Sporting chegou a um ponto fulcral. Mais que escolher uma personalidade, é necessário escolher uma equipa. Um projeto que seja diferenciador, que não viva nos clichés habituais onde “aposta na formação”, “compra de jogadores só para lugares essenciais”, “continuar eclético”, “manter a maioria da SAD”. Meus caros, isso é conversa simples e para isso não era necessário votar. É preciso é romper com a normalidade. Exige-se visão.
Frederico Varandas foi o primeiro a avançar. Na minha opinião mal. Muito mal. A sua equipa não aqueceu nem arrefeceu os Associados. E o que não empolgou, facto, foi o erro de apresentar já uma Comissão de Honra onde podemos encontrar nomes como Eduardo Barroso, Sampaio ou Paulo Abreu, e a seu tempo, José Maria Ricciardi. Os Sócios que votaram massivamente na passada AG de dia 23 de Junho votaram também no afastamento destas personalidades. O seu tempo passou. Não ajudaram. Falharam.
De Frederico Varandas exige-se rápido um projeto para que consiga recuperar algum do eleitorado que perdeu nestes dias.
Como é lógico, os que ainda estão com o suspenso Presidente não irão votar Varandas. E aqui entra na equação Benedito.
Benedito terá muito do eleitorado do destituído Presidente. Uma lista de campeões com grandes vitórias nas modalidades, terá com toda a certeza também um campeão na gestão do futebol. Que se apresentem e que revelem o seu projeto. Na minha opinião são a candidatura que, HOJE, mais hipóteses tem de vencer as eleições depois dos erros de Frederico Varandas.
Dias Ferreira ameaça a candidatura, e parece-me lógico que entra para jogar. Da mesma forma que o fez da última vez, penalizando Godinho Lopes. Agora penalizará todas as restantes candidaturas favorecendo a de Frederico Varandas. Mais do mesmo.
Pedro Madeira Rodrigues, goste-se ou não, teve a coragem de praticamente sozinho ter dado o peito às balas na fase de maior hipnotismo da gestão passada. A derrota não era só evidente como era claro como a água que iria sujar a sua imagem pessoal. Pedro Madeira foi a jogo, foi humilhado nas urnas, humilhado na rua, humilhado nas redes sociais. Agora, se procura um bom resultado tem que perceber que o Sporting precisa de união, que não vive de aventureirismos e que, acima de tudo, tem que trabalhar a sua imagem pessoal. Mostrar ao eleitorado leonino o que é como pessoa, os seus méritos profissionais, os seus apoios. E claro, evitar cair na enorme asneira de trazer algumas das pessoas que o acompanharam na sua ultima jornada, como ficou bem claro, a grupeta de Severino e outros Associados que declaradamente gostam muito do Clube mas que não acrescentam nem valorizam o que se pretende do Clube para o Futuro.
De Fernando Pereira e Paulo Lopo pouco sei. E acho que os Associados também não vão querer saber muito mais do que sabem agora. Nitidamente candidaturas para ganhar expressão mediática. O pensar no Eu em detrimento do Nós e do que realmente interessa que é o Sporting Clube e a sua SAD.
Por último a hipótese Figo e Froes. Se avançarem serão sérios candidatos. É verdade que Figo tem muitos anticorpos, mas não deixa de ser verdade que também tem muitos que o veneram e lhe reconhecem educação e capacidade de gestão. Em relação a Tomás Froes, é um exemplo de uma geração vencedora, com empresas de topo e com sucessos nos mais diversos espaços por onde passou. Mas, e há sempre um mas, não chegam os nomes, se avançarem, se conseguirem apresentar um projeto diferenciador, terão todas as hipóteses.
Em conclusão, estas eleições têm que:
Unir os associados. Deixar claro que o passado recente foi o maior erro da História do Sporting, e claro, saber discutir o Clube. Apresentar ideias, partilhar, ouvir. O tempo é curto, dia 8 é amanhã, e é agora, agora que o Clube precisa de ajuda, agora que o Sporting está de rastos que os verdadeiros se apresentam e dizem presente.
Quem continua eternamente na sombra, quem procura o momento ideal, ficará nesse estado ad aeternum, pois esse momento não existe nem coloca o Sporting em primeiro lugar.
O meu apelo é simples, respeito, tolerância, compreensão e elevação. Eis o Sporting em eleição!
Este fim-de-semana mais dois títulos importantes. Andebol e Futebol Feminino, e no futebol, o empate contra o Benfica coloca-nos em vantagem e a depender só de Nós para garantir o lugar da Champions League. Lugar que tem e deve ser nosso por total mérito.
Mas hoje o que me leva a escrever é realmente sobre esta mudança de paradigma nas modalidades ditas amadoras, e a eterna questão, porque se ganha e sempre se ganhou tanto nestas disciplinas, e sempre se ganhou tão pouco no futebol profissional?
Numa primeira apreciação a quente, a palavra “amadora”, explica muito sobre esse tema. Vivemos numa realidade desportiva cada vez mais focada no fenómeno futebol. Há falta de competitividade interna, não há publico, e como não há espetáculo, há pouco investimento de terceiros nas modalidades, ou seja, do Vólei ao Andebol, e até mesmo no Futsal e no Hóquei, não há um retorno financeiro forte e substancial que possa alimentar estas modalidades ao ponto de sermos competitivos e ganhar os principais títulos europeus.
Mas há aqui outro ponto, o amadorismo, ou seja, a carolice, o trabalhar com o coração, com a vontade, o viver uma paixão diária em cada secção. Aqui os melhores têm por hábito sair vencedores, pois são os que melhor trabalham, os que estão melhor organizados e não existe ainda o hábito de existirem intervenções externas de grupos empresariais e o peso sempre oculto de marcas que patrocinam Clubes e Competições.
O Futebol vive exatamente no prisma oposto. O Profissionalismo obriga não só a ter, também os melhores, mas obriga a uma constante evolução. O futebol evolui todos os dias, seja no plano de jogo, no departamento médico e físico, e claro, no plano financeiro. Há todo um sem fim de indivíduos e empresas associados a este fenómeno. E é aqui que reside o problema. É preciso ser não só melhor, mas ser acima de tudo o mais forte. E a força não se conquista sozinha, é o resultado e a aliança de esforços com todos os mais variados agentes e profissionais.
O Sporting sempre foi um exemplo, e todos queremos continuar que assim seja, na realidade das modalidades amadoras. O nosso ADN é esse. Competir e Vencer.
No Futebol vivemos hà décadas uma realidade oposta. Competimos mas não temos o hábito dos campeões, que é vencer consecutivamente. E não é por falta de investimento. Este ano é disso exemplo. Algo que ajudou e foi o fator chave nas conquistas do Vólei e do Andebol e todos esperamos que seja também no Futsal.
O Futebol está industrializado. Está repleto de CEO´s, de Marcas, de interesses, de investimentos bancários, dividas e juros, ações e outros mecanismos financeiros. De empresários que gerem o jogador como um número, onde o humanismo está cada vez mais recolhido e encostado na bancada.
O Sporting não pode continuar a viver e a gerir o seu Futebol como gere as modalidades amadoras.
O Sporting, neste caso a sua SAD, que gere o desporto rei não pode ser gerida pelas mesmas equipas que gerem o andebol ou vólei. São universos distintos. Dimensões opostas. Responsabilidades sem comparação e acima de tudo, a exigência de poderes é muito maior.
O que assistimos é a isso mesmo, pouco poder. Não contamos para nada, da Liga à FPF, da UEFA à FIFA, somos somente um Clube que ladra muito mas não morde.
O Sporting precisa renovar a sua gestão da SAD. Como está, e como se adivinha o futuro, com este fracasso a toda a escala da nossa formação, origem de muitos milhões em vendas nas últimas décadas, que agora secou, o futuro não é de todo brilhante.
Preparem-se, pois será a SAD o grande motor para uma mudança fundamental e urgente.
Em resumo, o amor e a paixão fazem mais que o muito saber sem vontade de o aplicar. Mas depois, feitas as contas, os segundos lugares, sejam com Bruno Carvalho e Jesus, ou com Soares Franco e Paulo Bento, serão sempre os primeiros dos últimos.
Et voila, tudo se revelou tal e qual como sempre preconizamos. O fracasso é o nome do meio de Bruno de Carvalho, e por mais voltas que nos dê, ou tente dar, não consegue esconder a realidade, pois fracasso é a palavra que melhor define a sua vida profissional antes de chegar ao Sporting, e cinco anos depois, de fracasso em fracasso até à machadada final, que todos esperamos, esteja para muito breve, para bem do nosso grande Sporting.
Mas comecemos pelo telhado, ao estilo do fracassado mestre de obras Azevedo, quando surgiu o Sporting estava completamente à deriva, os Associados loucos com a falta de respeito que tinham para o Sporting, não praticávamos bom futebol, a instabilidade estava instalada, financeiramente estávamos um caos.
Este estado de fome e necessidade de circo como um drogado necessita da sua dose, abriram as portas a um ilustre desconhecido, um especialista em fracassos.
Como é óbvio o fracassado não fracassou sozinho. Sampaio, Barroso, Ricciardi, entre outros ilustres do fracasso, congeminaram e viram em Bruno o perfeito rastilho para destruir o pouco do Sporting dos Fundadores que ainda perdurava.
Com o tempo, nem educação, nem exemplos e referências, nem títulos, nem nada! Um fracasso em toda a linha, onde a comunicação nos tenta passar que estamos muito melhor financeiramente, (rir em voz alta) e melhor no campo desportivo em todas as modalidades.
Felizmente não basta dizer, e o tempo em que “se deu na televisão deve ser verdade”, não se aplica na sua total força nas redes sociais. Uma mentira dita e repetida várias vezes não se torna verdade. Eles tentam, mas o fracasso tem muita força e revela-se sempre.
Passaram anos, muitos casos, muitas derrotas, muitos posts no Facebook, mais processos em tribunal, devassas de vidas de Sócios e Adeptos, ameaças física, bem, tanto circo que só faltou mesmo o golo entrar na baliza. O que infelizmente, não acontece e é cada vez mais difícil.
Jorge Jesus chegou como um grande salvador. Apresentado com pompa e circunstância, um pouco ao exemplo da receção a Markovic no aeroporto. Se o jogador andou a gozar com a cara de todos nós, ao exemplo de quase 70! (Setenta) outros nomes, Jorge Jesus conseguiu coisas boas, muito boas e outras muito más. A formação acabou, puff, olhando para os nossos escalões, este ano corremos o risco de ganhar zero, e a nossa equipa B, a tal que forneceu vários jogadores à primeira equipa, à primeira liga, à europa do futebol e à seleção nacional, vai acabar. Gestão de excelência.
“Mas fala lá das modalidades!”. Sem dúvida, uma melhoria evidente. Um Pavilhão digno e mais que merecido, o nosso ADN está ali também naquela obra. Obrigado Bruno, acabaste o que muitos já tinham começado. Faltou-te essa ponta de carácter e dignidade para agradeceres aos que permitiram que fosses tu a inaugurar tão importante obra. De qualquer forma, o meu aplauso. Está feito, e gabamo-nos que está pago. Já as modalidades batemo-nos que nem loucos na Europa, ou não, o Hóquei é cada vez mais um desporto de províncias ibéricas, o futsal, onde gastámos milhões, tem sofrido dissabores com o rival da segunda circular, e muito me agrada ver o Andebol, com uma equipa de milhões muita vez a sofrer com equipas de tostões. Aqui a culpa é também do nosso paradigma desportivo, queremos é bola no pé. O resto é para um nicho.
Em resumo, cinco épocas, quatro campeonatos para o Benfica, um que não sabemos quem o vencerá, nós não seremos, e há várias semanas que colocamos a fasquia ao nível de um Braga.
Realmente a política de exigência é um doce neste universo de Azevedos, Sampaios e Barrosos.
Vale tudo! Ou Vale só o Azevedo?
Forever!
Tem sido isto os últimos anos do nosso Sporting. Um projeto “forever”, uma dinastia “forever”, treinadores “forever”, e claro está, o desgosto de “forever a perder”.
Factos, cinco anos de Bruno de Carvalho, quatro campeonatos para o Benfica e este ano já estamos a olhar com mais medo para o Braga que plenos de esperança e de força para, pelo menos, conseguirmos o lugar que nos dará acesso à Champions League.
Esta época foi um circo sem precedentes, nada que nos choque, afinal o Palhaço superior continua a gerir uma Instituição centenária com menos rigor e menos know-how que qualquer merceeiro com a quarta classe tirada entre regadios e pastorícias.
Bruno falhou! Outra vez. “Forever” a prometer e exigir, a desviar atenções com guerras que à priori todos sabiam que nos iriam rebentar nas mãos.
A mais mediática e mais ignorante, a que nos levou a uma aliança com o Futebol Clube do Porto. Como é óbvio e sabido, nestas alianças só um pode ganhar, e ao exemplo da Seleção da Alemanha, quem ganha é sempre o Porto, com o doce sabor de nos terem ridicularizado, olhos nos olhos, na sua própria casa.
Espero não voltar a ser gozado, pois o Benfica que ainda corre para campeão, ainda nos vem visitar a Alvalade, e não gostava de desligar as luzes e ligar a rega, ou quem sabe, o Bruno atiçar-lhe os seus cães do Facebook ou da Young Network.
Sem muito mais assunto, pois estamos a viver um loop, uns acordados outros cegos e a adorar ser ignorantes, o facto é real, milhões gastos como nunca, muito pior que os gastos com Pongolle e outros similares, títulos menos que nessas épocas, menos esperanças claras e evidentes na nossa formação, um plantel com pouco futuro dada a idade de alguns ativos, emprestados e os que estão loucos por abandonar o barco do “Palhaço”.
Vivemos ainda a ilusão das modalidades. Vólei, Andebol, Hóquei e Futsal. Os momentos decisivos estão a chegar. Não quero acreditar que também aqui, com tantos milhões investidos, vamos ficar a comemorar o “normal”, que é um título. Exige-se o pleno!
PS: Vamos começar a assistir ao lento fuzilamento de Jorge Jesus por parte do aparelho palhaçal da comunicação do Sporting. De Saraiva aos palhacitos das redes sociais e claro aos iluminados pirilampos da YoungNetwork.
PS2: Bruno anda calmo, em silêncio. Sem Sportingados para apontar, sem antigos dirigentes para culpar, sem comunicação para guerrear, ... a próxima guerra será contra os animais de estimação nos restaurantes. Enfim, o ridículo de cinco anos de Sporting de Carvalho.
A vontade esvai-se, o tempo escasseia, mas há coisas que por demais flagrantes, acabo por não conseguir deixar de registar.
A 5 de Abril de 2016
A construir o futuro! Quase 110 anos de uma história feita de conquistas ajudam a explicar o porquê de o Sporting CP ser unanimemente considerado a Maior Potência Desportiva Nacional e um dos Clubes mais vitoriosos de todo o Mundo. Os números podem falar por nós: temos no nosso património cerca de 20.000 títulos arrebatados”, escreveu há um ano e meio o líder do Sporting.
Facebook de Azevedo de Carvalho
A 9 de Janeiro de 2017
170 títulos enchem a vitrine de 2016
Site do Clube com a ressalva que a contabilização inclui somente os primeiros lugares colectivos e individuais em competições nacionais de seniores
A 12 de Novembro de 2017
Temos mais de 22 mil títulos nacionais, europeus, mundiais, olímpicos.
Discurso de Azevedo de Carvalho durante a entrega dos emblemas aos sócios com 25 anos
Ou seja de 5 de Abril de 2016 a 12 de Novembro de 2017 o Clube conquistou 2.000 títulos sendo que sensivelmente a meio deste período o contador iria apenas nos 170...vá, tripliquemos este valor para albergar os títulos de formação e dos paintballs e afins, 510. Em 10 meses, o Clube conquistou um pouco menos que 1.500 títulos. E disso a comunicação do foguetório e das loas ao líder nada assinalou em fim de época (quando na realidade se contabilizam estas coisas). Pois sim...
Além disso, com esta contabilidade criativa depreende-se que num estalar de dedos, qual Midas, o Clube passou de uma média de 180 títulos por ano (em 110 anos) para uma média de 1.000. Brilhante! Brilhante se fosse verdade, brilhante a criatividade e audácia para afirmar isto com desfaçatez e sem desmanchar o boneco enquanto o faz.
Isto tudo presumindo que não contabilizam títulos de transporte, títulos do tesouro, títulos nobiliárquicos ou outros...
Bem sei que o público alvo cada vez mais se comporta acriticamente enfardando alegremente todas as narrativas que lhes são metidas olhos adentro, mas há limites. Mais não seja o da realidade e da sua percepção
O Sporting não precisa de se armar em grande. O Sporting é grande. Não há Clube em Portugal que se aproxime em títulos e muito poucos estão a par a nível Mundial. Não é preciso fabricar números como se faz com sócios e assistências!
A equipa B de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal foi novamente penalizada com uma derrota por 0-10 no primeiro encontro relativo ao Campeonato Nacional da segunda divisão.
Desta vez, não por utilização indevida de um jogador, como acontecera na época transacta, mas sim por falta de policiamento.
A Direcção do Sporting Clube de Portugal, ficou de investigar internamente o que terá sucedido, já dias depois da data do encontro, e até hoje, os resultados desse inquérito não são conhecidos.
A história conta-se com facilidade e é demonstrativa do total amadorismo da modalidade, e em particular desta secção do Clube.
Na temporada passada o Sporting disputou o Nacional da 3ª divisão. Essa competição dispensa a presença de forças de segurança nos recintos onde se disputam os jogos de hóquei.
Felizmente o Sporting subiu de divisão e este ano disputa o 2º campeonato ao nível nacional. Acontece que os regulamentos desta competição obrigam à presença de policiamento nos recintos.
Aqui é que a "porca torce o rabo", pois os dirigentes do Clube ao chegarem ao pavilhão de Alverca foram confrontados pelos elementos da arbitragem sobre a falta da presença das autoridades.
O elemento responsável perguntou até à dupla de arbitragem se as regras tinham sido alteradas, esquecendo-se que estava a disputar uma divisão acima da que o Clube disputou na temporada passada.
Com a boa vontade e benevolência dos árbitros, os mesmos aconselharam o responsável que estava presente a tentar chamar alguns elementos da empresa de segurança que trabalha para o Sporting, que dariam inicio ao encontro. Pessoalmente até tenho dúvidas sobre a legalidade da solução proposta.....
O responsável máximo pela secção lá conseguiu arranjar 2 seguranças que estavam de serviço em Alvalade para se deslocarem até ao pavilhão de Alverca. Mas como o "diabo está sempre atrás da porta", a caminho de Alverca, a viatura na qual se deslocavam apanhou um acidente e os mesmos não conseguiram chegar a horas ao local do jogo...
Acontece. Muitas vezes o amadorismo consegue ser escondido e disfarçado, mas algumas vezes a coisa não corre bem.
O responsável pelas modalidades andava a passear por Vila do Conde, como tal, está isento de culpas.
"Karma's a bitch".
SL
Pessoalmente, cada vez menos me interessa o circo das plataformas rotatórias de jogadores em que se transformaram os clubes de futebol, com negócios e gestões nada claras e seguramente pouco transparentes e rigorosas.
Disso mesmo são exemplo as considerações de "custo zero com compra obrigatória" (temos 2, Doumbia e Ristovsky, €3M e €2.5M respectivamente) ou a inclusão de artifícios de linguagem para declarar uma venda mais alta do que ela realmente é (Schelotto, jogador renovado em Janeiro deste ano com clausula de €45M, com o seu "até €3M€" - que no limite podem ser €0 - é o nosso exemplo acabado).
Acontece que no meio deste ruído todo, o Clube achou por bem informar os preços da nova Gamebox Modalidades. Assim ao jeito de "deixa ver se passa e se não fazem barulho".
€250 é o valor para as 4 modalidades.
Não tardaram muitos avençados a tocar o samba do "até não é caro...". Que "€3.12 por jogo é um bom preço". Só que, assumindo o preço de €4 pelo bilhete avulso para sócio (e há preços máximos tabelados) basta falhar 5 jogos em cada modalidade (o que em 80 jogos, com calendarizações tão diferenciadas nem é nada de estranho) para esse "lucro" se esfumar.
Mas o pior é para quem compare com os preços praticados em 16/17. Nessa época, cada Gamebox individual (sim, havia-as, ao contrário de agora) custava €30 e a conjunta €75.
Comparando o comparável, a Gamebox conjunta, esta aumenta de €25 para €62.5 por modalidade (particionando os valores globais). Um aumento de 150%. Coisa pouca!
E mais. Aplicando esse valor, €62.5 (que a existir seria seguramente mais alto), numa hipotética separação avulsa por modalidade e tomando por exemplo o Futsal, cada jogo (18) ficaria a €3.47, deixando de compensar ao falhar os tais 5 jogos.
E vantagens para os anteriores detentores deste bilhete de época? Só para os que compraram a 1ª em 10/11 e apenas para a pagarem ao mesmo preço durante 3 dias antes da venda geral.
E os participantes na Missão Pavilhão, conforme chegou a ser promovido? Nada!
O Sporting é "nosso"!
E se as coisas falharem a culpa é dos sócios que não colaboram.
49 dias após a pomposa "inauguração" do pavilhão, em que o mais relevante, além do incómodo discurso da Maggy Rocha, foi a pouca relevância dada aos atletas e adeptos, em contraponto ao "one-man-show", autentico buraco negro das atenções na sua tradicional maneira egoísta do "eu acima e antes do nós", está-se ainda por saber quando se dará a verdadeira inauguração do espaço.
Sim, porque a inauguração de um espaço desportivo não se faz com o corte de uma fita ou com uma festarola catita para entreter distraídos, adormecidos e hipnotizados, amplamente matraqueada e propagandeada pelos amigos da Comunicação Social. Mesmo aqueles que se quer fazer crer sejam uns malandros. A inauguração de um espaço desportivo faz-se com um evento desportivo. Ainda há poucos dias, fez 14 anos, foi assim com o Estádio José Alvalade.
Acontece que a menos de um mês das competições de seniores começarem ainda nem um treino foi feito no novo pavilhão. Muitas visitas, muitas festas, muita areia, mas desporto que é bom, nada!
O que nos poderá fazer questionar não só a extemporaneidade daquela inauguração (que mais não foi que um momento na agenda estratégica do interessado) mas o porquê de passado este tempo tudo permaneça na mesma.
Seguramente não será falta de dinheiro para pagar €700k ou €800k que faltem pagar ao empreiteiro e que estejam a protelar a entrega da obra por parte deste.
Num Clube que aumenta o seu orçamento para as modalidades 120% em dois anos, que contrata uma equipa nova de Voleibol contrariando aquilo que foi justificado para acabar com o Basquetebol, que contrata com salários "leoninos", ao que se sabe, futsalistas, andebolistas e mesa-tenistas e até paga clausulas de rescisão "à Neymar" (à escala, entenda-se) a hoquistas, seguramente esse não será o problema.
Ou será?
P.S. Ou será que se está a tentar carregar na boa vontade e tamanho do bolso dos Sportinguistas no calculo da tabela de preços das Gameboxes Modalidades, numa tentativa encapotada de "missão paga o que falta"?