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Recomposto de mais uma noite europeia, onde se voltaram a passar os habituais acontecimentos em Alvalade. Assobios ao hino da Champions, criticas à arbitragem, uma equipa sem alma e uma claque sem chama nem brio para coreografias. As quase 50.000 pessoas que ontem foram à nossa casa mereciam muito mais.
Mas se estes acontecimentos começam a ser constantes, não deixa também de ser uma constante constatar, poucas semanas após os começos de épocas que mais de 80% das contratações não se revelam reforços.
Depois do jogo do Famalicão ficámos preocupados com as nossas supostas segundas linhas. Um Petrovic fraco, um Alan Ruiz que não tem qualidade para a Liga Portuguesa, um André Balada que não sua nem suja o equipamento, um Meli que não joga, um Castaignos que não conta para o totobola, entre tantos outros wanna be stars que se arrastam dentro de campo.
Ontem, num dos mais importantes jogos da presente época, Elias voltou a afirmar ser e continuar a jogar o pouco que jogava há uns anos, não tendo o Sporting no plantel UM ÚNICO jogador capaz de substituir de Adrien. Campbell tarda em explodir, e muito sinceramente, se não explodiu durante todos estes anos na Premiere League, tenho muitas dúvidas que se afirme agora.
Depois temos um Markovic, bem, apelidar esta criatura de jogador de futebol é um insulto a André Martins ou a Francisco Geraldes, a Podence ou a Iuri, a Chaby ou Mané, e claro, até ao Pereirinha. Markovic, se fosse português e da formação, teria que nascer vinte vezes para ter hipótese num plantel de Jorge Jesus. Outros interesses e outras estratégias se erguem, e com isto, paga a fatura Matheus Pereira que só aquece e arrefece no banco ou na bancada.
É preocupante, muito preocupante este inicio de época. As exibições não têm deslumbrado, e o futuro próximo pode deixar tudo resolvido demasiado cedo. Com esta derrota de ontem, com as dificuldades conhecidas e assumidas que teremos na Alemanha e depois em casa com o Real Madrid, com a viajem à Luz a aproximar-se e com o nosso rival interno abençoado pela sorte e pelos empurrões do costume, corremos o risco de o Natal este ano ser pouco feliz, com a agravante que já começamos a entender o que será o circo com o aproximar das eleições.
Não nos podemos também esquecer, que com o afastamento precoce da Champions, e com uma nova janela de transferências a chegar, muitos dos que foram cobiçados em Agosto podem agora sair. Falo, claro está, de Adrien, peça fulcral e fundamental deste Sporting.
Em suma, depois dos meses do folclore de capas de jornais, bem ao exemplo do ano de Godinho Lopes, com Jeffren, Boulahrouz, Pranjic, entre tantos outros internacionais, no final de contas, poucos se aproveitaram, algo que agora começa a ser cada vez mais evidente, Alan Ruiz tem limitações, André Balada e Joel Campbell não são jogadores para um Clube que luta por títulos, Petrovic, Meli e Castaignos, pela pouca utilização estão ao nível de um Rabia ou Rosel, e claro, Markovic, um atleta cheio de potencial mas que não se afirma.
Continua a ser a formação que nos safa. E enquanto tivermos jogadores oriundos de Alcochete, sabemos que com esses podemos contar. O resto, bem, o resto é dinheiro para casinos e para fazendas em Manaus.
Quem diria que Bruno aprendeu tanto com Godinho. Quem diria!!