Ponham-se de parte as comparações rivalizantes (que na maior parte dos factores nem é comparável), as aritméticas, as formas de recebimento e passemos ao que verdadeiramente interessa.
O que se vai fazer (a SAD, entenda-se, já que a beneficiária de 70% dos anteriores contratos já se encontra no seu dominio) com estes €515M? O que se vai fazer com estes €36M em média por época?
- Resolver eventuais problemas imediatos (desta época) de tesouraria decorrente de objectivos falhados?
- Resolver já conflitos juridicos evitando o risco de juros acrescidos, independentemente do proseguimento de eventuais recursos?
- Abater ao passivo?
- Prevêr a integração no pagamento de obrigações derivadas da reestruturação?
- Cativar verbas para pagamento de obrigações a prazo, que permitam sem sobressaltos a manutenção da maioria da SAD?
- Antecipar receitas?
- Apostar no futebol profissional?
- Apostar no futebol profissional já, de modo a aumentar as hipoteses de sucesso já nesta época?
- Investir na formação?
- Planear a médio prazo a actividade?
- Promover uma politica de preços dos seu produtos que permitam maior participação e com isso aumentem a exposição e o seu valor?
- Comparticipar solidariamente a actividade do Clube?
E já agora que novos encaixes se conseguirão promover a meio do prazo destes contratos onde é facilmente previsivel (e será até desejável pois significaria o crescimento do Clube e do negócio) que haja um desfasamento entre o que se recebe e o valor de mercado do que se vendeu?