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Acabou a segunda jornada e estamos à porta do mais decisivo jogo da época com o CSKA.
Internamente tudo na mesma, e tudo na mesma sempre pelo diapasão do miserabilismo habitual.
Mau futebol, más emissões televisas, maus comentadores, maus dirigentes e maus empregados.
A juntar a tudo isto temos as redes sociais que continuam na ordem do dia pelas piores razões.
Não podemos defender a verdade desportiva e a profissionalização do dirigismo só por conveniência. As últimas novelas envolvendo o Presidente do Sporting, um empregado do Benfica e o Vítor Pereira, são um negro episódio, mais um, no vergonhoso mundo que é o futebol português.
Alimentar este clima é continuar a destruir o nosso futebol.
Ao Presidente do Sporting pede-se, uma vez mais, que compreenda a grandeza do cargo que ocupa. Que compreenda os valores da instituição que preside, que tenha a decência, a ética e a moral de ser uma referência pelos bons motivos e não uma criatura birrenta e mais um fraco imitador de Pinto da Costa.
Curiosamente, Pinto da Costa, o mais atacado dirigente do futebol nacional, é o dirigente mais copiado das últimas décadas.
A qualquer dirigente não basta parecer, é necessário ser, e Pinto da Costa só há um. Os outros, os que o imitam, têm de forma recorrente caído no ridículo. E estes episódios, os do presente, vão originar novamente esse desfecho. Está na cara!
Pela primeira vez na história do Sporting existe um treinador que corre o risco de ser Ele a despedir o Presidente se a bola continuar a não entrar.
Cabe a Jesus continuar a incentivar e a potenciar jogadores. Cabe ao Presidente trabalhar, não lhe peço 24 horas por dia, mas que consiga fazer bem, muito bem, durante 8 horas o que faz mal em 24. Jesus tem o poder, tem o apoio, representa na sua imagem a esperança que Bruno Carvalho não conseguiu apresentar e oferecer como prometido aos Sócios. E já vamos para a terceira época, três treinadores, dezenas de jogadores, vários milhões investidos, pouco retorno garantido, dois títulos, uma Taça de Portugal e uma Supertaça.
Em suma, estas guerras de alecrim e manjerona só alimentam o Futebol Clube do Porto. Que uma vez mais é nosso “parceiro”. Quando começar a vencer, como é hábito, nós vamos começar a atacar o FC Porto, como tem sido apanágio, e vamos juntar-nos ao Benfica. E assim vamos continuando, de guerra em guerra a acabar campeonatos na segunda ou terceira posição. Tudo com a conivência de José Maria Ricciardi e Álvaro Sobrinho. Exatamente os mesmos e o mesmo que se passou na última década.
Para ir à guerra é necessário sapiência. Tenho dúvidas que atualmente, no Sporting exista quem tenha poder para se movimentar nos meandros do futebol.
Continuar a atacar Vítor Pereira só vai trazer um resultado, ter um qualquer João Capela a arbitrar um jogo decisivo, onde vamos chorar novamente porque a bola não entrou e fomos encostados com mais uma arbitragem “limpinha”.
Não se pede ao Presidente do Sporting que invente a roda novamente. Basta olhar em seu redor, perceber quando falar é atingir um alvo e perceber, que atualmente, o silêncio vale mais que um soundbyte mal dado. Palavras, leva-as o vento!