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É conhecido e sabido que este espaço leonino tem, na maioria das vezes, uma opinião diferente e até completamente oposta à “estratégia” ou falta dela, conduzida por Bruno de Carvalho e a sua direção.
O tempo tem revelado a nossa razão. Não só pela ausência de títulos, mas pelo insistir de forma boçal, anormal, irresponsável e sem educação de um tom e de um posicionamento que não se relaciona nem compreende a grandeza do Sporting Clube de Portugal e a imagem institucional que o Seu Presidente deve representar e transportar.
E estas nossas criticas, não só neste Blog, mas as criticas de milhares de Associados, têm exatamente o melindre de evitar desde já o que está hoje a acontecer aos nossos rivais de Lisboa.
O Benfica sempre foi um Clube que granjeou de benefícios, de “ajudas”, foi sempre um Clube apoiado na sombra e sempre, também, graças à força e número dos seus adeptos, uma Instituição que superou muitas adversidades e que conseguia superar certos desafios com um “empurrãozinho”. O cognome “lampião” não nasce por acaso, “o ladrão” ou o termo “carroceiros”, pessoas de pouca formação, os que vendiam a “banha-da-cobra” e remédios milagrosos que curavam o que não tinha cura ou que prometiam o que não era possível realizar. Eis o Benfica.
É por tudo isto e o que hoje estamos a viver, com um campeonato manchado de polémica, com jogadores castigados pelos Presidentes, passando a mensagem que aceitaram a “mala”, treinadores que questionam a atitude em campo das suas equipas, equipas que mudam sistemas de jogo radicalmente, jogadores titularíssimos que passam para não convocados, e mais recentemente, entre e-mails e vouchers, temos este novo caso do Assessor Jurídico do Benfica.
Sempre o Benfica. Sempre o Pedro Guerra. Sempre o Carlos Janela. Sempre o Luís Filipe Vieira. Sempre o motorista com quilos de cocaína. Sempre a Porta 18. Sempre os assassinos das Claques, legalizadas ou não. O Benfica não pode, a exemplo de todos os outros Clubes, viver acima da lei nacional e dos regulamentos, que também ajudou a redigir na Federação e na Liga de Clubes.
Eu teria muita vergonha se fosse adepto do Benfica. Felizmente, nem consigo colocar-me nesse nível de imagética. Mas ninguém quer celebrar ou defender um Clube deste nível, ou melhor, sem nível nenhum.
E é exatamente isto que os chamados Sportingados não querem para o Sporting. Não queremos um Clube sem educação, sem princípios, não queremos ser Sócios e Adeptos de um Clube que tem um Presidente que não compreende a responsabilidade do cargo que ocupa nem da Instituição que representa. Tudo isto ajuda a este clima, e quer queiramos quer não, fazemos também parte deste terror que é o futebol português no século XXI.
O Sporting não era brando. Era educado. O Sporting não era inocente, era cauteloso. O Sporting nunca esteve entregue a crianças ou a curiosos. O Sporting sempre esteve na vanguarda. Sempre fomos uma bandeira de respeito, de ética e moral desportiva. Um orgulho para quem defendia a camisola verde e branca.
Como li recentemente pelas redes sociais, prefiro estar 18 anos sem ganhar um título e ser um Sportinguista sério e Honesto.
Espero que estes episódios ajudem a perceber a razão de existirem, cada vez mais Sportingados, pois o Sporting não pode caminhar para ser o próximo “Benfica”.