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Encerrado o período de transferências, o chamado "mercado de verão", resultam daí algumas considerações que acho importante entender.
Começar por dizer que as vendas de Slimani e João Mário são dois actos de gestão de assinalar. Neste aspecto, parabéns ao Conselho Directivo. Slimani com 28 anos dificilmente poderia render mais, financeiramente. João Mário já é outra conversa.
Ao contrário do que foi afirmado em maio de 2016 por Azevedo de Carvalho, o mercado de transferências não foi tranquilo para as bandas de Alvalade. Pelo contrário, houve até um jogador que foi anunciado 10 minutos antes das 24 horas. Mas vá-se lá acreditar no que diz Azevedo de Carvalho. Se a cada mentira lhe caísse um dente, para além do Tallon já teria recorrido aos serviços do Maló.
Sobre as contratações já todos percebemos que todas visam os resultados imediatos, fazendo tábua rasa do projecto por si apresentado em 2013. Jogadores caros, com algumas provas dadas, uns pela positiva, outros pela negativa, jogadores à procura de relançar carreiras estagnadas, jogadores que no passado foram oferecidos a custo zero e que agora tiveram custos, e outros que pelo pouco que já demonstraram vão ter guia de marcha em Janeiro ou no próximo mercado de verão.
Foram 12 aquisições. São 29 jogadores mais Spalvis depois de recuperado da lesão. Jesus terá em mãos 17/18 atletas por jogo insatisfeitos por não jogar. A insatisfação é normal, o número de insatisfeitos é que me parece exagerado. Será esse um dos grandes desafios da temporada. Manter a coesão do grupo.
O programa eleitoral sufragado pelos associados está definitivamente desaparecido, e suplantado pela necessidade de afirmação pessoal e interesse pessoal de Azevedo de Carvalho, visto as eleições estarem à porta.
Azevedo de Carvalho é esperto, diferente de ser inteligente. Sabe que a maioria dos associados reage apenas aos maus resultados desportivos. Que foram esses que o levaram ao poder. O sócio comum não quer saber de mais nada. No Sporting e nos outros clubes.
Outras questões relacionadas com este tipo de contratações, faz-me pensar qual a massa salarial a partir desta data, divida por sectores, staff, técnicos e jogadores. Um exercício interessante. As receitas correntes cobrem esta massa salarial?
Ou, como no tempo do seu antecessor, navegamos à vista e à custa das receitas extraordinárias, situação que tanto criticava até tomar posse?
Duas situações curiosas deste mercado:
Adrien, mais uma vez portou-se mal. Já o tinha feito em 2012, altura em que Azevedo de Carvalho achou muita piada.
Não tem mais condições morais para ser capitão do Sporting. O Sporting não é o clube da terra dele para fazer birras, pegar na bola e ir para casa.
Elias, sobre este jogador só tenho vontade de rir. Que enorme sapo, oh Carvalho!
Votos de uma excelente época. Acabaram-se as desculpas e gastaste os últimos cartuchos.
SL