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A oito meses das eleições, e apesar do crescendo número de vozes insatisfeitas, a oposição ao actual regime "carvalhista" continua escondida e na sombra.
Longe de mim dizer que o número de insatisfeitos é suficiente para um projecto alternativo vencedor em Março de 2017. Infelizmente, e como sempre, são os resultados desportivos a ditar a sorte ou o azar do caminho que o Clube deve trilhar.
No meu último post falei sobre a comunicação "pimba" que Azevedo de Carvalho tem em manter. Dá-lhe jeito. Os seus maiores apoiantes foram aqueles que suportaram o anterior regime, tendo a cada dia que passa mais benesses. Nesta altura, todos defendem o seu emprego, custe o que custar.
E é este "custe o que custar" que faz com que potenciais candidatos meditem bem, se querem ou não estar sujeitos ao jogo sujo, às ameaças, aos insultos e à devassa da vida privada.
Por outro lado, tenho para mim, que em caso de aparecer alguém com convicção forte e longe do passado recente que nos desgovernou, o caminho de Azevedo de Carvalho pode não ser um passeio. E ele sabe. E ele tem os seus peões de" brega "atentos a várias movimentações. E ele treme quando ouve alguns nomes.
Uma coisa é certa, oposição que queira ser credível aos olhos dos associados não pode estar na retranca, nem estar à espera que outro dê o primeiro passo. Não pode ser cobarde. Nas alturas difíceis se vê o amor que as pessoas têm ao Clube. Ao Azevedo de Carvalho saiu-lhe o "euromilhões" ao suceder ao segundo pior Presidente da história de um Clube centenário, mas a sorte não dura sempre, e ele sabe-o tão bem.
Para azar seu e sorte do Sporting. Felizmente os sócios do Sporting estão traumatizados com o Roquettismo, infelizmente os sócios estão a demorar a acordar para a realidade. Nem com o " tri lampiónico " abriram os olhos, nem com as constantes derrotas em tribunal, nem com o aumento do passivo do último relatório e contas, nem com o empurrar com a barriga da divida para daqui a uns anos, nem com os discursos pimbas e populistas, nem com o constante gozo a que estamos sujeitos por causa do sujeito. Nada. O Sporting não merece isto. Nem merece ter uma oposição escondida.
SL