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Ontem o Presidente apresentou-se uma vez mais a sócios e adeptos, na já célebre Hora do Presidente na Sporting Tv.
Na minha opinião acho que o programa é uma grande ideia. E acho que deve continuar. Mas também acho que a hora que se perde a ouvir o Presidente deveria ser uma hora com conteúdo e pleno de novidades.
Nem meia hora tinha passado e passava pela minha cabeça que nem a Sporting TV merece um diretor como o Nuno Graça Dias, pois são totalmente evitáveis expressões como “Cada um tem o Rui Gomes da Silva que merece”, nem nós merecemos o Presidente que temos, pois apresentou-se, uma vez mais, quando tocou na tecla Rui Barreiro, um membro de Órgão Social, eleito democraticamente e eleito pela Lista de Bruno de Carvalho para o Conselho Leonino.
Uma hora a ouvir o que todos já sabemos, e uma hora a falar muito pouco da realidade do Sporting.
Falou-se dos Vouchers do Benfica novamente;
Falou-se do número de adeptos em Portugal e espalhados pelo mundo dos três grandes novamente;
Falou-se da grande capacidade gestora e sublime inteligência que tem novamente;
Falou-se em pequenos apontamentos e repetiu-se o que todos já sabemos sobre o fenómeno do futebol chinês.
E não se falou de mais nada.
E tanto que há para falar.
Há tanto para explicar sobre os documentos que vão surgindo no Football Leaks, nomeadamente penhoras, comissões de jogadores, jogadores contratados.
Há tanto para explicar sobre a real forma de investimento na China, explicar realmente o fenómeno, e não omitir as dificuldades que há décadas aquele continente não consegue criar para que o futebol se imponha na cultura daquela gente.
Há tanto para explicar sobre o caso Carrillo.
Há tanto para explicar sobre o nosso patrocinador, que até pode ser chinês também.
Há tanto para explicar sobre a situação das modalidades, em especial do Hóquei que esta época tem estado uns furos abaixo da normalidade.
Há tanto para explicar sobre a renovação de contrato com o nosso Treinador do Futsal.
E se falou tanto de Rui Barreiro, deveria ter falado mais sobre o que tem acontecido e como se tem debatido no Conselho Leonino.
E assim vamos andando, uma hora a preparar os adeptos para uma possível venda, quem sabe, Adrien para o Mónaco;
Uma hora a preparar os adeptos para que uma possível derrota sábado não seja o fim do mundo, e realmente não é.
Uma hora de pré-campanha, como sempre, apesar de ter afirmado que não pensa nas eleições, e até acredito, mas devem ser as Presidenciais para a Republica Portuguesa.
A Hora do Presidente poderia e deveria ser um espaço gratificante e recompensador para os Sócios e Adeptos, que ouviriam em primeira mão certas e determinadas notícias. Exatamente o oposto.
Assim vamos continuando, com a Hora da Banalidade. Para o mês que vem há mais, se pelo meio não acontecer nada de extraordinário que o obrigue o Presidente a antecipar.