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Quem escreve sobre o Sporting, pode numa primeira ideia considerar que há muito para dizer, mas na realidade não existe conteúdo que seja novidade.
Os tempos que estamos a viver vêm sendo vaticinados por um grupo de Sócios há vários anos. Que se note, não se adivinhou a tempestade quando começou a trovejar, ou como o saudoso João Pinto, “só depois do jogo”. Desde os primeiros tempos, as primeiras declarações, as primeiras decisões desta Direção que era evidente o desfecho de falência e de violência que estamos agora a viver.
A situação é grave. Muito grave. Bruno de Carvalho continua alegre de harpa na mão enquanto o Sporting arde a bem arder.
Um Clube pobre financeiramente, de rastos na notoriedade e dividido na sua família. A juntar a tudo isto a sempre comum ausência de títulos associados a um despesismo sem critério e sem projeto. Eis o Sporting liderado por Bruno Azevedo de Carvalho.
Os próximos dias trarão somente mais lenha e combustível para o incêndio que lavra descontrolado com um Bombeiro, que assiste, impávido e sem coragem para o atacar, nem que seja com a estratégia mais comum nos grandes fogos, usar o fogo para combater o fogo.
Chegamos a um ponto sem retorno. Quem se passeou pelo Vale do Jamor no passado domingo sentiu isso mesmo. A grande maioria dos Associados não está com esta direção. Fartos, envergonhados, desolados e revoltados com tudo o que se está a viver e com o estado em que colocaram um Clube centenário e que sempre se pautou pelos mais nobres e cordiais comportamentos e ações. O Sporting de Bruno Azevedo de Carvalho é um Clube sem eira nem beira. Um Clube com síndrome de Tourette, uma instituição entregue a gente que não tem qualquer capacidade para o representar.
Não restam muitas dúvidas sobre o desfecho deste pesadelo. A principal é o quando. Quando acabará tudo isto? Pois é evidente que Bruno Carvalho e todos os que o seguram na presidência serão destituídos, expulsos de Sócios e muito provavelmente terão que responder na Justiça sobre num vasto e longo processo de várias acusações.
O Sporting uma vez mais resistirá, uma vez mais se irá erguer. Mas o preço a pagar será muito grande e durará com toda a certeza muitos anos.
Os grandes culpados? Nós, os Sócios. Os que apoiaram este desnorte. Os que se serviram do Clube e os que sempre e ainda hoje se rebaixam ao ridículo de defender gente que não tem defesa possível.
Agora voltou Inácio, chegarão contentores de novos atletas, começará a escolha de um novo treinador, de Scolari a Sá Pinto, de ilustres desconhecidos a Luis Fernandez e Wenger, tudo valerá para voltar a hipnotizar os Sócios e Adeptos. A bem da verdade, quem anda neste mundo do futebol há muitos anos, sabe e sabe da pior forma, venha quem vier o desfecho será inevitavelmente o mesmo. Os adversários a comemorar e nós em conflitos internos a identificar culpados isentando de culpas os verdadeiros criminosos.
Bruno de Carvalho não é somente o pior Presidente da nossa história. É o pior dirigente da história do desporto em Portugal.
Como é evidente, passadas estas linhas, tenho que pedir desculpa aos leitores. Não há uma única novidade. O mesmo de sempre que perdura e se alastra no tempo. Somos vitimas da estupidez e da má-formação. E enquanto existir gente que se sente bem neste clima e nestes estados, o Sporting nunca, jamais será um Clube vencedor.
O tempo urge. Bruno cairá. E nesse dia, será já tarde de mais!