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Eduardo Barroso, tem aproveitado a sua coluna (paga) no Jornal A Bola, para invariavelmente tecer loas ao actual status quo leonino, fazendo da mesma uma constante campanha eleitoral pró Azevedo de Carvalho, como se estivéssemos em período eleitoral.
Para ele falar do "seu" Sporting, tem sido nos últimos meses, enaltecer os "feitos carvalhistas", em detrimento de uma análise séria, que nunca soube fazer, bastando para tal, ler o seu livro de resumo de crónicas, em que só fala de charutos, gastronomia e Cutty Sark com gelo.
Não sei se será sobre o efeito deste último, que escreve as suas "historietas", tal a repetição de assuntos.
No texto de hoje, volta a falar nas eleições de 2011. Parto do principio, e acredito piamente, que o resultado dessas eleições foi completamente adulterado. Sei que existiram várias reuniões da então lista derrotada, no sentido de poder impugnar as mesmas, mas não foi essa a opção. A questão que levanto, é porque, sabendo disso, Eduardo Barroso aceitou tomar posse?
Por ter necessidade imperiosa de mediatismo? Aceitou o cargo para "minar" a anterior Direcção?
E sobre esta última questão, tenho a dizer que nunca "mexeu uma palha" para derrubar o então regime bafiento.
Sempre foi um defensor do "Roquettismo", sempre!
Durante a vigência do "reinado Godinhista" quantas vezes não atendeu o telefone ao actual Presidente?
O que disse Azevedo de Carvalho sobre ele junto dos seus fieis seguidores?
Não tivesse este aproveitado a sua ausência, e consequentemente falado com Daniel Sampaio, jamais as coisas tinham sucedido na forma que sucederam...
Eduardo Barroso percebe muito pouco de gestão e de futebol, conforme admite, obviamente em modo "calimero", mas não deixa de receber por "representar" o "seu Sporting". Não deixa de continuar a degustar croquetes ao intervalo, não deixa de ter acesso a informação privilegiada, não deixa de ser caixa de ressonância daquilo que lhe é impingido.
Continua a passar pelos intervalos da chuva, dando-se bem com todas as Direcções que têm passado, boas ou más.
Há gente assim, com capacidade de se adaptar a todas as circunstâncias.
Vamos ter de gramar as suas crónicas de "encher chouriços" até quando?
SL