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Sim, é um facto que o Sporting foi fortemente prejudicado pela arbitragem em ambos os jogos deste Play-Off de acesso à Champions. Em ambos, as equipas de arbitragem tiveram influencia directa, com decisões e omissões demasiado estranhas, cuja justificação de incompetência fica demasiado aquém. E fica aquém porque caíram quase sempre para o mesmo lado, custando algumas muito a entender de tão visivelmente escandalosas que são.
Também é um facto, que no balancete das arbitragens dos últimos jogos do Clube na Europa, temos muito a haver. Como é verdade que estes erros alheios contribuem para as eliminações desportivas e financeiras.
Mas há erros próprios. Por mais que queiramos justificar tudo com 3ºs, há erros próprio. E erros inaceitáveis.
Não foram os árbitros que obrigaram a equipa a jogar apenas meias partes por jogo. Não foram os árbitros que obrigaram a mudar o sistema para um jogo. Não foram os árbitros obrigaram a repetir os mesmíssimos erros em todos os golos do adversário. Não foram os árbitros que obrigaram a inércia de mexer na equipa. Não foram os árbitros que obrigaram alguns jogadores a perderem todo o gás ainda a 1º parte ia a meio. Não foram os árbitros que obrigaram a jogar com 3 médios, sem qualquer alternativa no banco. Não foram os árbitros que formaram o plantel. Não foram os árbitros...
E agora? Agora há que encarar a realidade. Perceber que a aposta estava feita, mas que ela, desportivamente, não se resumia à Champions. Perceber que há que dar e ter condições para que essas apostas, tornadas em objectivos assumidos possam ser alvos de luta efectiva na sua conquista e não apenas uma encenação. Perceber que apesar de menor, poder-se-á jogar muito da nossa relevância desportiva europeia no imediato, na Liga Europa.
Mas também perceber que não é com movimentos de boicote, assobios aos hinos, e outras acções e manifestações inúteis que se muda o que quer que seja. Como não é com declarações de um qualquer poder conquistado na UEFA e na FIFA em virtude de uma reunião que o mesmo poder se torna real. E perceber acima de tudo que não é nagativizando recorrentemente o próprio negócio que sa faz com que ele cresça e gere mais riqueza.
Da nossa parte, da parte dos adeptos, era responsável evitarmos as bipolaridades e percebermos que nem tínhamos tanto como fanfarronamente queríamos fazer crer a toda a gente, nem temos tão pouco como depressivamente agora queremos acreditar.
Muito do futuro desta época se jogará nos próximos dias. Muito da grandeza e estatuto do Clube se decidirá agora!
P.S. Wishfull thinking irracional que de vez em quando também tenho direito: Tenho ideia que as épocas de Jorge Jesus que começam mal, costumam acabar bem!