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O Sporting é o Clube dos jogos decisivos. Poucos dias após um jogo decisivo para a continuidade na Champions, eis que, em finais de outubro, vamos entrar na Choupana na Madeira para jogar um jogo decisivo para as aspirações internas de vencer a Liga. Nem cheira a Natal ainda!
Não era de todo expectável em Agosto este cenário. Depois de um investimento desta dimensão, com tantos jogadores contratados, pensar que correríamos o risco de ter uma época com semelhanças à última de Godinho Lopes era para rir.
As semelhanças são muitas, jogadores internacionais, caros, bem pagos, que não produzem. Resultados surpreendentes como a derrota por três a zero em Vila do Conde ou o empate em Guimarães. O fraco futebol apresentado na última jornada com o Tondela, a atitude dos jogadores dentro de campo, e depois no parque de estacionamento onde se passaram cenas lamentáveis entre atletas e adeptos.
O Sporting não pode viver constantemente com o credo na boca. Ao contrário da boçalidade habitual do Presidente, “Resultados certinhos quando isto começar a funcionar”, citando a personagem ontem na apresentação do Almanaque na Loja Verde, começa a ser cómico e acima de tudo trágico ouvir Bruno de Carvalho. Esta frase revela um homem sem muitos argumentos a pedir o que já não pode pedir, tempo, passados mais de três anos da sua gestão.
Que sexta-feira se comemore na Madeira, no campo e no Vespas, no Casino e nas ruas, que se faça a festa de uma grande vitória e de uma grande exibição.
Que se torne fácil um jogo que se avizinha difícil. Que se prove e se acabe com todas as especulações que os jogadores não estão com o treinador, que o treinador não está com o Presidente e que o Presidente não está com ninguém.
Vençam por nós, que bem precisamos de continuar a ter esperança em vencer. Pois é a única esperança que este “novo Sporting” nos pode oferecer.
Que compreendam de uma vez por todas que as grandes respostas aos Pedros Guerras são dadas dentro do relvado, é aí que se afirma o poder e não em textos miseráveis e pobres, que em nada enobrecem o Sporting no Facebook ou em declarações brejeiras nos programas de TV.
O cerco começa a apertar, começa a não existir muita escapatória, nem mediática nem estratégica, ou vencem ou vencem. Outro resultado que não seja a vitória na sexta-feira deveria obrigar a uma ação de auto-avaliação e têm que rolar cabeças.
Março é ainda uma visão demasiado longínqua, e o Sporting não tem tempo para mais circos e palhaços sem piada e sem clientela!