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A mim já me farta, e acredito que a cada vez mais gente, que veja mais à frente que o próprio nariz e que perceba o que é viver em sociedade, também a constante e quase pavloviana atenção despendida ao rival Lisboeta (o "inimigo" externo depois de terem verificado que o "Interno" não passava de uma fabricação que não se sustentava de pé). A ponto de na tentativa de perceber o que é que de estratégico tem essa vertigem, colocar a hipótese de mais não ser que o "querer parecer" e do estabelecimento de uma cortina de fumo que camufle as dificuldades e erros próprios.
Ainda sou do tempo em que, além da rivalidade corrente, não lhes ligávamos mais que nas semanas anteriores a um jogo. Aliás, quase não lhes mencionávamos o nome. Na maior parte do tempo ignorávamos. Sou do tempo em que riamos com as suas idiotices, boçalidades e alarvidades. Com a sua arrogância, pedantismo, soberba e presunção. E depois, não raras vezes com o karma que os esmagava, ainda que apenas por breves instantes na terra.
Agora, a situação parece invertida. Uma esmagadora percentagem será em menção directa ao tema. E até temo em fazer contas ou lançar um numero como fiz num post em que após uma rajada comunicativa de Azevedo de Carvalho arrisquei nos 75-80%. Será porventura até maior. Na realidade se fosse haver uma censura moral relativamente ao tema na comunicação do Clube, esta reduzir-se-ia a quase nada.
E falamos de tudo. Das eleições deles, dos comentadores deles, dos atletas deles, da influencia deles. De tudo e em grande quantidade. Ao ponto de esvaziar completamente o impacto e relevância quando falamos com propriedade e razão como aconteceu com o caso da Supertaça de Futsal. Onde, num aparte, fizemos o que nos recusámos a fazer, também com propriedade em Fevereiro de 2014 que poderia significar uma diferença de 1 ponto apenas no final do campeonato (ao invés dos 7 que se registaram) com tudo o que isso poderia significar.
Já falar do Clube, pouco ou nada, além dos comentários auto-elogiosos e da entrada no fandango (tanto que os gozámos...) da contabilidade dos títulos. E assim se vai camuflando e desviando a atenção de muitas coisas. Dos prejuízos, do rácio custo-eficiência que actualmente se verifica com a equipa principal de futebol, da quantidade de jogadores contratados sem aproveitamento que justifique, das comissões, dos riscos que se correm na detenção da maioria da SAD, da clara possibilidade desse mesmo alvo ser tetra exactamente no período de vigência deste mandato, etc...
E desengane-se quem ache que o Saraiva ande em roda livre a dizer e escrever o que lhe dá na real gana. O Saraiva e o Azevedo de Carvalho são indissociáveis ao nível da comunicação. Um foi contratado para ser a vosz do outro, numa tentativa de remodelar uma imagem que já se desgastava nestas fitas. Mas desengane-se também quem ache que o "Sócio Sportinguista Médio" (aqueles que acompanham a vida do Clube com algum saudável afastamento) se deixa enganar de quem é o real transmissor desta comunicação por interposta pessoa. O PLEC não consegui chegar a tanto!