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Hoje joga-se o mais interessante e sempre mais desejado jogo da história do futebol português. Juntar Benfica e Sporting no mesmo relvado é mais que unir dois rivais que durante uma centena de anos combateram por vitórias e por jogadores, é assumir que ambos os Clubes representam muito do que é o perfil do cidadão português. Hoje joga-se à mesa de casa, nos balcões de cafés e mesas de restaurantes, nas empresas, nos transportes públicos. Um Sporting x Benfica é o expoente máximo e o mais apetecido encontro de todos.
A noite já foi tremida, o nervo já se sente, as conversas entre vizinhos começaram logo muito cedo e por todo lado o tema é o jogo. E felizmente, e ainda bem, uma grande maioria continua a discutir o desaparecimento do Jonas nos jogos grandes ou os calamitosos erros do Coates nestes encontros. E assim, de forma saudável, o adepto comum, aquele que alimenta este negócio, que paga ordenados a presidentes, que permite que existam jornalistas desportivos e que se tenha evoluído a profissão de “cronista” para “paineleiro” nas televisões, continua a querer falar de fintas e remates, de posicionamento e de qualidade de jogo. O adepto quer e continua a sonhar com um golo à Eusébio ou com uma entrada à Balacov.
Infelizmente os últimos tempos não têm sido saudáveis para o nosso futebol. Ambos os grandes de Lisboa foram conquistados por bandos de incompetentes e gente mal formada, e pior que tudo isto, com vontades e missões ocultas que em nada valorizam ou defendem os princípios e valores do desporto.
Bruno Azevedo de Carvalho, o principal incendiário de todo este clima atual, um herói no Facebook, no seu canal de televisão ou rodeado pelos seus peixes comensais, tinha hoje uma grande oportunidade de impor a sua força e revelar a sua fibra. No banco, na central, num camarote ou na tribuna vip da Luz deveria marcar presença. Como é sabido e conhecido por todos, cobarde uma vez, cobarde toda a vida, e lá vai o Azevedo em alegre passeata a tirar selfies com os miúdos até ao Colombo. Vale e Azevedo teve o mesmo comportamento, exatamente pelas mesmas razões. Ladram ladram, mas morder está quieto.
Que hoje seja um grande jogo. Que o árbitro Hugo Miguel deixe somente o nome na ficha de jogo e não tenho interferência no resultado, e claro, que o rapazolas que ninguém percebe como chegou a árbitro de primeira categoria, tenha também uma noite santa no VAR.
Em resumo, um bom ano de 2018 a todos os nossos leitores, e que hoje se afirme a nossa força e que sejam mais três pontos para o tão desejado título de campeão nacional.