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Vai terminando a época desportiva 2015/2016 (faltam pelo menos a disputa das Taças Nacionais de Juvenis, masculinos e femininos, em Futsal neste fim de semana) e vai chegando a hora de fazer balanços, mesmo que relativamente superficiais do que eram as expectativas e do que foram os resultados, bem como começar a perspectivar o que poderá ser a época de 2016/2017.
Em Setembro, afirmava, relativamente às equipas principais das 4 modalidades de pavilhão, que:
Pessoalmente, para este ano, uma época positiva passaria por ganhar os campeonatos de Futsal e Andebol, terminar nos 4 primeiros em Hóquei e aceder ao playoff final no Basquete.
No Andebol, terá acontecido a maior desilusão. Uma equipa que nunca o foi, orientada por um treinador de nomeada mas que pouco trouxe, onde se investiu mal e que se viu ultrapassada por duas equipas que lhe tinham sido inferiores na época passada, com a agravante de uma delas ser portadora do paradigma do esforço e dedicação e ter chegado à gloria de ter conquistado o titulo que há tanto tempo no foge e ainda ter igualado a nossa conquista europeia.
No Futsal, uma temporada dominadora, a cumprir todos os objectivos, com títulos, recordes, e bom futsal, fruto de uma boa organização e duma coerência competitiva. Aqui, as apostas resultaram claramente. Na vertente feminina, uma equipa competitiva a aproximar-se do topo e uma formação masculina e feminina competitivas e na maior parte dos casos vencedora.
No Hóquei, uma época estranha, com altos e baixos, conquistando-se a Supertaça, mas falhando com equipas fracas, conquistando-se o lugar pretendido ao sprint no que foi um caminho pouco tranquilo. Uma aposta falhada, em jogadores em fim de carreira, para a aproximação aos que estão num patamar superior, que resulta em casos disciplinares mal contados e afastamentos incompreensíveis. Do que eram os objectivos da secção, oficiosamente declarados, falha-se a re-conquista da Taça CERS num jogo de inexplicável apatia, atirando-se recorrentemente para as arbitragens (e isto é verdade transversalmente nos vários escalões) as culpas dos insucessos sem que se perceba uma interiorização das culpas próprias.
No Basquete, uma época difícil, como seria sempre a primeira na divisão superior de uma equipa que há 4 anos não existia. Muitas lesões, algumas apostas falhadas, mas a permanência garantida, que seria o real objectivo da secção, teve como prémio a sua cobarde e vingativa extinção. Ainda hoje lido com a perplexidade da opção que desrespeita as atletas e o nome do Clube.
Não fazendo parte das modalidades de pavilhão, referencia óbvia e incontornável para o Atletismo, Ténis de Mesa e Natação com o trabalho e competência, muitas vezes sustentado na "carolice" de uns poucos a dar frutos e títulos.
Na contabilidade, nestas quatro modalidades, em títulos nacionais e internacionais, conquistaram-se nesta época 5 títulos (com a possibilidade de mais dois no futsal), em linha com as últimas sete épocas (6 em 09/10, 5 em 10/11, 5 em 11/12, 6 em 12/13, 6 em 13/14, 5 em 14/15, com variabilidade nas disputas) o que desmente a propaganda do crescimento e domínio avassalador.
Para a época que vem, espera-se, ou melhor, exige-se, uma campanha transversalmente avassaladora, mais não fosse pelo brutal incremento de sustentabilidade por provar, no orçamento disponível com mais 71% de recursos, sobre um orçamento de 2015/2016 que já era substancial e em linha do que se fazia antes de 2013.
Espero que este desafogo e disponibilidades financeiras sejam bem geridas e não geridas apenas e só para o resultado imediato, ou pior que isso para o resultado das eleições, sendo que estão bem próximos os exemplos de que os orçamento não conquistam títulos. Foi assim durante muitos anos em que este Clube à custa do engenho e trabalho, muitas vezes se batiam ou equiparavam equipas com orçamentos muito acima. Algo que neste momento não acontece!
No Andebol, já são conhecidas várias contratações de peso, alguns indícios de dispensas com algumas surpreendentes, mantendo-se no entanto e de forma inexplicável o treinador. No Futsal, renovou-se com a maior parte da equipa, presume-se uma forte aposta, mas vê-se quase certamente partir um dos mais promissores talentos portugueses, no que se juntam rumores de poderem sair mais dois da equipa de juniores, no que é um enorme revés para o paradigma formativo que deveria nortear o Clube. No Hóquei, mais do mesmo, com apostas em jogadores maduros e a entrada de um novo treinador que se espera consiga fazer a equipa dar o salto qualitativo que a faça disputar títulos seriamente. No Basquete, nada pois não houve nos €6.5M, €150k para montar uma equipa para vencer.
O objectivo em todas? Ganhar! Sempre!