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Nas passadas eleições de 2013, uma lista independente concorreu ao Conselho Fiscal e Disciplinar, tal como já tinha acontecido nas anteriores de 2011.
Obtiveram um brilhante resultado, merecendo o crédito de 18,75% dos votos expressos, nos quais me incluo, elegendo o seu cabeça de lista e ainda um suplente.
Foram eleitos sob o lema de "Independência, Rigor e Verdade", sendo que muitos dos seus mais activos apoiantes eram conhecidos pela marcação feroz, a roçar o abusivo, que faziam a tudo o que fossem movimentações e decisões dos órgãos sociais, fossem elas do foro de um CFeD ou não. Em muito do que apontavam tinham indubitavelmente razão. Eram atentos, rigorosos e exigentes.
No exercício do seu mandato, quer dos eleitos quer do tal grupo mais activo pouco se leu ou ouviu de exigência e alerta para algumas coisas que aconteciam e que eram atrozmente semelhantes aos caminhos que anteriormente eram trilhados. Muitos dedicam-se aos aplausos ao rumo seguido, outros acrescentam a isso a perseguição e marcação aos que teimam em pensar diferente e não ir na corrente. E nem um processo disciplinar ao seu candidato numero 1 e membro do CFeD, por iniciativa do Presidente por causa de uma entrevista a um jornal, os fez dizer o que fosse.
E as perguntas que ficam, entre outras, serão as seguintes. Irão a votos outra vez ou consideram que os seus princípios de Independência, Rigor e Verdade, ao que acrescento Exigência, pois era essa a prática antes de 2013, deixaram de fazer sentido? Ou simplesmente assumem o que têm sido estes quase 4 anos e são absorvidos pela lista do "candidato que até há poucos dias nem sabia que o era"?