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Deve fazer muita confusão a alguns, por não procederem de forma igual e estarem amarrados à voz de um dono que outros não estejam e sigam livres, independentes e a pensar pela própria cabeça.
Não somos avençados de ninguém, não recebemos benefícios de ninguém, não temos relações próximas com ninguém, não temos projectos de poder, não temos ambições dentro do Clube, não procuramos o lucro pessoal, não fazemos parte de uma estrutura maior, não somos briefados, não recebemos ordens, não somos coordenados no que escrevemos e quando o fazemos, não estamos condicionados, não obedecemos a uma hierarquia.
Obedecemos apenas à nossa consciência. E isso, para alguns custa. Mas vai continuar assim.
Pensamos por nós e assim continuaremos. Sempre que encontrámos razão, fomos críticos de Roquette, fomos críticos de Cunha, fomos críticos de Franco, fomos críticos de Bettencourt, fomos críticos de Lopes, fomos críticos de Carvalho e seremos críticos de quem quer que seja o presidente a partir de dia 4.
Porque isto não é sobre nós. Não é sobre fulano ou sicrano. É sobre o Sporting. Apenas! Só!
Atenção e exigência!
Questionar e criticar, poderá causar controvérsia, mas também promove a discussão, promove a melhoria e fará crescer. Assim haja humildade e capacidade de entender e aprender o que se escreve. E o que se escreve é o que se escreve. Não é decididamente o que outros possam querer inferir e extrapolar.
Por aqui, mantivemo-nos razoavelmente afastados do período eleitoral. Fomos escrevendo de maneira razoavelmente superficial sem campanhas de preferência e enviesamentos. Aquilo que nos acusam, de estarmos ao serviço de um candidato, desmonta-se com desconcertante facilidade. De 66 posts desde a data em que esse candidato surge, em apenas 20 ele é referido. E na maior parte sem grande foco nele, e até com algumas referencias aos erros e seus pontos negativos.
Se escrevemos sobre o outro? Sim escrevemos. Como escrevemos durante a vida deste Blog e antes escrevíamos noutros meios. Como escrevemos sobre outras pessoas e outros acontecimentos. Acontece que ele é Presidente. Que tem 4 anos de mandato e acção e que por essa via tem a nossa atenção e foco na avaliação do que vai fazendo e desfazendo.
E lendo retrospectivamente, não nos arrependemos do que escrevemos. Não errámos muitas vezes e na maior parte das opiniões que demos, tivemos factos a sustentá-las ou a realidade a confirma-las.
E ainda bem que assim o fizemos. Não fizemos campanha e poupámos ruído num das piores períodos eleitorais que tenho memória. Uma campanha negativa, sem ideias e sem princípios, de ataques e ofensas, sem que o Sporting tenha sido enaltecido ou debatido. Um período de jogos de sombras, de mascarados, de tácticas e de cinismos. De posicionamentos estratégicos, de projectos pessoais e de dissimulações.
Se dum lado tivemos a confusão, alguma inacção, golpes auto-infligidos e o falhanço em ser a alternativa melhor que o Clube merecia, do outro lado os o habitual "way of being" com os ataques, a simulação, o uso abusivo da posição e dos meios a que a mesma lhe dão acesso. Resultado? Um rotundo nada! Minto! O baixar ainda mais da fasquia.
Obrigamo-nos a acreditar na capacidade e discernimento de cada um. Não endossámos nem recomendámos ninguém. Temos as nossas opções, como cada um terá as suas. Presume-se que tomadas em consciência e convicção, ainda que pessoalmente tema que menos baseadas em conhecimento e mais em simpatia de arrasto. Respeitam-se. Democraticamente. Como se respeitarão os resultados e também, democraticamente, se continuará a exercer o direito a pensar e questionar, sejam eles quais forem.
Continuaremos!