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Há poucas horas, em mais uma alarve e boçal missiva na plataforma a que teve que voltar apenas e só para aceder ao Spotify, segundo o próprio no regresso, Azevedo de Carvalho, debita e destila o seu ódio a quem lhe ouse criticar ou discordar, demonstrando mais uma fez o seu fundo egocêntrico a roçar o despótico.
Desta vez o premiado é um paineleiro, de seu nome Rui Santos. Seguramente, não tenho (nem deixo de ter) grande simpatia pelo alvo. É-me indiferente. É mais um dos que fala de futebol e vive disso. Pouco o ouço e quando o faço, umas vezes concordo, outras discordo, reconhecendo-lhe no entanto o constitucional direito a ter opinião e a manifestá-la.
Na dita missiva, Azevedo de Carvalho permite-se a categorizações reles sobre o seu alvo e sobre a sua vida, ignorando de todo o conteúdo da opinião, não rebatendo.
Acontece que, como acabo de ler de alguém sempre muito perspicaz, há partes da dita missiva em que trocando o sujeito da formação frásica, Rui Santos por Azevedo de Carvalho, o segundo mais parece estar a fazer um auto-retrato.
Exemplos?
Azevedo de Carvalho é dos que não sabe lidar pois não consegue dominar o seu ego, tendo-lhe associado um feitio de "gaja". E não falo da macheza dele, mas sim do seu carácter. Tem o perfil que costuma apelidar-se de "piquinho a azedo". E o que é isto? É ser mesquinho, vingativo, mexeriqueiro, intriguista, que diz aos amigos "ai, ele atacou-me! Agora vai ver o que lhe vou fazer... ". E o seu feitio de "gaja" leva-o mais longe, pois não consegue encaixar uma crítica. Ele destila ódio por quem se atreve a afrontá-lo. "Então eu, o Adonis dos presidentes, a ser enfrentado??? Nunca!!!! Eu vou dar cabo deles!
Ou
O meu amigo, como já lhe disse, tem um "piquinho a azedo" o que acredito que não o preocupe nada, até porque não é difícil de adivinhar que deve ter um espelho grande em casa, e que faz a pergunta sacramental de "espelho meu, espelho meu, existe alguém mais belo, inteligente, genial e soberbo do que eu?", ouvindo sempre a mesma resposta "Não, você é o magnífico Azevedo de Carvalho!"
Ficou ontem provado o que já há muito se sabia.
Com a publicação do acórdão do TAD a reduzir o castigo do director de comunicação, provou-se que a comunicação do Sporting é gerida em outsourcing e roda livre de liberdade criativa, por uma entourage de miúdos operacionais próxima de Azevedo de Carvalho que surge no Clube à pressão, assumindo e gerindo várias páginas e perfis, inclusive pessoais como é o caso do perfil publicou o texto que que originou o castigo.
E isto justifica muito do que tem sido esta comunicação. Quando se mete um pedreiro a fazer trabalho de ourives, o mais provável é a jóia resultante ser faiança.
Percebe-se também que, por interposta entidade, no principio de uma mão unta a outra, os tachos e regalias estão distribuídas e bem açambarcadas, por personagens que, com liberdade criativa, continuam a afirmar não trabalhar para o Sporting, mantendo acusações a terceiros daquilo que eles próprios o são: Tachinguistas, como o 6º Violino escreveu.
Criaturas estas de que se desconhecem as aptidões e capacidades para a função além da verborreia, maledicência e ataque soez em que infelizmente se tornou a comunicação (e vida) do Clube e dos muitos heterónimos e fotocópias que usam. Sejam eles zíngaros, cafeteiras ou outras variantes.
E esta liberdade criativa, aparentemente Trump faz escola, baseia-se na criação de factos, narrativas e verdades alternativas.
A liberdade criativa, extensível à gestão do Clube, que concebeu guerras com tudo e todos, confundindo combatividade com irascibilidade, que alinhavou aliança (já sei que não gostam da palavra, fiquemo-nos por "alinhamento estratégico") com o Benfica (cortesia do sr. PMAG) nos tempos iniciais e mais recentemente com o Porto, com os mesmos resultados dum prato de cebolada, que vendeu as contratações cirúrgicas numa realidade de contentores de jogadores, que faz "grandes" os jogadores mediocres, que nega mandados de negociação que aparecem escarrapachados nos jornais horas depois, que reclama uma reestruturação já previamente acordada, que procede a uma renumeração fantástica em que apenas os mortos (e nem todos) são limpos da base de dados, que pare o novo paradigma de AG com a muito "chavista" hora do presidente transmitida em canal aberto, que fabrica canais de comunicação para satisfazer as necessidades de protagonismo e presidento-centrismo, além de uma linhagem de "clientes" habituais, que inventa agentes desestabilizadores contra funcionários para depois os despedir com motivos criativamente criados, que faz equivaler na importância o seu líder ao pai do Clube, que adquire títulos a cada respirar, que engendra novas funções na estrutura do Clube para empregar familiares e amigos, etc...(podia ficar aqui tanto tempo que até me assusto)
E é isto este Sporting. Um Sporting que cada vez mais expulsa de si o verdadeiro Sporting, o Sporting da verdade e dos valores, perante o adormecimento geral de quem prefere não pensar ou questionar e acreditar sempre na...liberdade criativa.
A vontade esvai-se, o tempo escasseia, mas há coisas que por demais flagrantes, acabo por não conseguir deixar de registar.
A 5 de Abril de 2016
A construir o futuro! Quase 110 anos de uma história feita de conquistas ajudam a explicar o porquê de o Sporting CP ser unanimemente considerado a Maior Potência Desportiva Nacional e um dos Clubes mais vitoriosos de todo o Mundo. Os números podem falar por nós: temos no nosso património cerca de 20.000 títulos arrebatados”, escreveu há um ano e meio o líder do Sporting.
Facebook de Azevedo de Carvalho
A 9 de Janeiro de 2017
170 títulos enchem a vitrine de 2016
Site do Clube com a ressalva que a contabilização inclui somente os primeiros lugares colectivos e individuais em competições nacionais de seniores
A 12 de Novembro de 2017
Temos mais de 22 mil títulos nacionais, europeus, mundiais, olímpicos.
Discurso de Azevedo de Carvalho durante a entrega dos emblemas aos sócios com 25 anos
Ou seja de 5 de Abril de 2016 a 12 de Novembro de 2017 o Clube conquistou 2.000 títulos sendo que sensivelmente a meio deste período o contador iria apenas nos 170...vá, tripliquemos este valor para albergar os títulos de formação e dos paintballs e afins, 510. Em 10 meses, o Clube conquistou um pouco menos que 1.500 títulos. E disso a comunicação do foguetório e das loas ao líder nada assinalou em fim de época (quando na realidade se contabilizam estas coisas). Pois sim...
Além disso, com esta contabilidade criativa depreende-se que num estalar de dedos, qual Midas, o Clube passou de uma média de 180 títulos por ano (em 110 anos) para uma média de 1.000. Brilhante! Brilhante se fosse verdade, brilhante a criatividade e audácia para afirmar isto com desfaçatez e sem desmanchar o boneco enquanto o faz.
Isto tudo presumindo que não contabilizam títulos de transporte, títulos do tesouro, títulos nobiliárquicos ou outros...
Bem sei que o público alvo cada vez mais se comporta acriticamente enfardando alegremente todas as narrativas que lhes são metidas olhos adentro, mas há limites. Mais não seja o da realidade e da sua percepção
O Sporting não precisa de se armar em grande. O Sporting é grande. Não há Clube em Portugal que se aproxime em títulos e muito poucos estão a par a nível Mundial. Não é preciso fabricar números como se faz com sócios e assistências!
O homem que preside ao Clube que aconselha por SMS os humildes associados a não chegarem atrasados a um evento de lazer, não se coibiu hoje de se atrasar 45 minutos (menos mal, que o ano passado, na recepção nos Paços Concelho, no Machico o atraso foi de mais de 1 hora) a um compromisso profissional.
Uma função para a qual é remunerado apesar de a exercer em regime condicionado pelos constantes castigos a que se sujeita.
Eles que esperem dirão muitos, rapidamente assumindo as dores dele.
Desculpar-se-ão com o transito, com consultas de obstetricia ou com as inúmeras decisões que se obriga a tomar diariamente, privado de sono pela sua anunciada jorna de 24 horas.
Mas o quizz, versando o almoço, não diz respeito às razões do atraso.
Cá vai.
Será verdade que a "directora de uma coisa que não se sabe bem o quê" e sua amada esposa o acompanhou?
Sendo "directora de uma coisa que não se sabe bem o quê", e esticando o conceito esposa do presidente, não seria algo completamente inusitado, mas:
Será que a "directora de uma coisa que não se sabe bem o quê" se apresentou num acto profissional e institucional de fato de treino e ténis? (quanto se gozava, quando ainda podiamos, com os "fátetrêne" dos outros...)
E será que perante isto a comitiva do Barça ameaçou abandonar o restaurante?
E será que, tendo acedido a permanecer, ainda tiveram que ouvir o discurso final de Azevedo de Carvalho em que nada mais brilhante se lembra de afirmar que o Sporting e o Barcelona teriam muito em comum, desde logo o facto da nada terem ganho na época que passou?
Já sei! Isso não me interessa nada desde que se ganhe...Sejam felizes. E se fosse apenas e só para ganhar, a qualquer custo, seguramente não seria Sportinguista.
Pessoalmente, cada vez menos me interessa o circo das plataformas rotatórias de jogadores em que se transformaram os clubes de futebol, com negócios e gestões nada claras e seguramente pouco transparentes e rigorosas.
Disso mesmo são exemplo as considerações de "custo zero com compra obrigatória" (temos 2, Doumbia e Ristovsky, €3M e €2.5M respectivamente) ou a inclusão de artifícios de linguagem para declarar uma venda mais alta do que ela realmente é (Schelotto, jogador renovado em Janeiro deste ano com clausula de €45M, com o seu "até €3M€" - que no limite podem ser €0 - é o nosso exemplo acabado).
Acontece que no meio deste ruído todo, o Clube achou por bem informar os preços da nova Gamebox Modalidades. Assim ao jeito de "deixa ver se passa e se não fazem barulho".
€250 é o valor para as 4 modalidades.
Não tardaram muitos avençados a tocar o samba do "até não é caro...". Que "€3.12 por jogo é um bom preço". Só que, assumindo o preço de €4 pelo bilhete avulso para sócio (e há preços máximos tabelados) basta falhar 5 jogos em cada modalidade (o que em 80 jogos, com calendarizações tão diferenciadas nem é nada de estranho) para esse "lucro" se esfumar.
Mas o pior é para quem compare com os preços praticados em 16/17. Nessa época, cada Gamebox individual (sim, havia-as, ao contrário de agora) custava €30 e a conjunta €75.
Comparando o comparável, a Gamebox conjunta, esta aumenta de €25 para €62.5 por modalidade (particionando os valores globais). Um aumento de 150%. Coisa pouca!
E mais. Aplicando esse valor, €62.5 (que a existir seria seguramente mais alto), numa hipotética separação avulsa por modalidade e tomando por exemplo o Futsal, cada jogo (18) ficaria a €3.47, deixando de compensar ao falhar os tais 5 jogos.
E vantagens para os anteriores detentores deste bilhete de época? Só para os que compraram a 1ª em 10/11 e apenas para a pagarem ao mesmo preço durante 3 dias antes da venda geral.
E os participantes na Missão Pavilhão, conforme chegou a ser promovido? Nada!
O Sporting é "nosso"!
E se as coisas falharem a culpa é dos sócios que não colaboram.
Três membros até agora...O trio atacante JO-RL-CL
P.S. É Verão. Estas imagens também servem, desta vez mais em jeito de enigma, para discorrer.
A temperatura aquece e é tempo destes passatempos despreocupados:
Andamos à procura de jogadores que combinem com o Bas Dost. Essa é a minha função.
e
Se me dissessem que não sai ninguém e se gostava de ter mais um jogador para um setor, gostava de ter um jogador com características ofensivas
Quem dizia a 13 de Março que tinha a melhor dupla de avançados da Liga? E substitutos para essa dupla, nomeadamente para o elemento considerado fulcral da mesma, há? E quantos jogadores já foram contratados para o plantel, para esta temporada? E quantos dos contratados nos últimas 2 épocas já foram dispensados?
Parece que já passou muito tempo mas não. Foram só oito semanas e se compararmos com os nossos rivais, há um que tem a equipa a jogar junta há oito anos.
Quantos dos actuais jogadores dos rivais (e nem me restrinjo a um rival) estavam no plantel na época de 09/10? E na de 10/11?
Boa imprensa, imprensa bem controlada, é dizer estas coisas e não ser questionado...
P.S. 1 Não sei se repararam, mas, considerando a vital importância assumida do acesso à Champions (em termos financeiros, desportivos e de "estabilidade social" interna) podemos ter o mais precoce "do or die" numa época desportiva de que tenho memória a 23 de Agosto, Depois duma incomum sorte num sorteio e perante uma equipa bastante abaixo (por mais que haja quem a queira elevar) do nível que temos obrigação de demonstrar...
P.S. 2 A pergunta bónus: Quantas lesões de "mialgia de esforço" vão impossibilitar jogadores de dar o contributo à equipa durante a época, caso o 23 de agosto não nos sorria?
49 dias após a pomposa "inauguração" do pavilhão, em que o mais relevante, além do incómodo discurso da Maggy Rocha, foi a pouca relevância dada aos atletas e adeptos, em contraponto ao "one-man-show", autentico buraco negro das atenções na sua tradicional maneira egoísta do "eu acima e antes do nós", está-se ainda por saber quando se dará a verdadeira inauguração do espaço.
Sim, porque a inauguração de um espaço desportivo não se faz com o corte de uma fita ou com uma festarola catita para entreter distraídos, adormecidos e hipnotizados, amplamente matraqueada e propagandeada pelos amigos da Comunicação Social. Mesmo aqueles que se quer fazer crer sejam uns malandros. A inauguração de um espaço desportivo faz-se com um evento desportivo. Ainda há poucos dias, fez 14 anos, foi assim com o Estádio José Alvalade.
Acontece que a menos de um mês das competições de seniores começarem ainda nem um treino foi feito no novo pavilhão. Muitas visitas, muitas festas, muita areia, mas desporto que é bom, nada!
O que nos poderá fazer questionar não só a extemporaneidade daquela inauguração (que mais não foi que um momento na agenda estratégica do interessado) mas o porquê de passado este tempo tudo permaneça na mesma.
Seguramente não será falta de dinheiro para pagar €700k ou €800k que faltem pagar ao empreiteiro e que estejam a protelar a entrega da obra por parte deste.
Num Clube que aumenta o seu orçamento para as modalidades 120% em dois anos, que contrata uma equipa nova de Voleibol contrariando aquilo que foi justificado para acabar com o Basquetebol, que contrata com salários "leoninos", ao que se sabe, futsalistas, andebolistas e mesa-tenistas e até paga clausulas de rescisão "à Neymar" (à escala, entenda-se) a hoquistas, seguramente esse não será o problema.
Ou será?
P.S. Ou será que se está a tentar carregar na boa vontade e tamanho do bolso dos Sportinguistas no calculo da tabela de preços das Gameboxes Modalidades, numa tentativa encapotada de "missão paga o que falta"?
Ontem, perante 120 sócios, um numero que não preencheria metade do auditório Artur Agostinho (algo que nunca vi em anos de AG's realizadas lá) e em que desses 120, mais de 15% seriam dos órgãos sociais (até 10 seriam do CD, 5 da MAG e 7 do CFeD), e isto sem contar os Conselheiros Leoninos, no meio de algum secretismo, opacidade e muita falta de informação foram apresentados as contas (consolidadas) e o orçamento para a época 2017/2018.
Falta de informação que se mantém hoje, sem que, quer o orçamento (que tradicionalmente era publicado como proposta do CD à AG, aliás, como ainda no ano passado aconteceu) ou as contas (consolidadas) estejam disponíveis para os sócios.
Depois da habitual homilia, a saraivar para todo o lado, dada em directo na TV da coutada ao estilo sul-americano da "Hora do Presidente", quer contas (consolidadas), quer orçamento foram aprovadas quase dogmaticamente em estilo norte-coreano com 99.1% dos votos e sem grande discussão.
No orçamento aprovado, alguns dados ressaltam.
O aumento da quotização para €9M, assim mesmo, número certinho a passar a mensagem de número alvitrado sem grande trabalho de calculo. E nem coloco em causa a execução do mesmo. Felizmente neste âmbito, os orçamentos têm sido executados.
Uma estranha redução dos rendimentos com as inscrições nas modalidades (menos 7.4%), parcela sempre crescente e ancora dos orçamentos do Clube
Um assustador aumento de 401.3% nos ganhos com Bilheteira e bilhetes de época. E é assustador pois é um esforço que recairá totalmente nos sócios e adeptos. Assuma-se 4 modalidades seniores (aquelas onde se cobra bilhética), Andebol, Futsal, Hóquei e o reactivado Voleibol, Admitam-se que cada uma faça 24 jogos em casa, Cobrando um valor de 4€, em linha com o que é habitual aos sócios e valor que não vejo contexto para aumentar, teríamos que ter assistências consistentes de perto de 2.000 pessoas (2/3 do novo Pavilhão), algo que me parece difícil, mesmo nas novas circunstancias. Principalmente quando verificamos assistências regulares que não chegam aos 1.000 (e sim, estou a ser extremamente benévolo)
Mais um estrondoso aumento no valor de honorários (mais 29%) atingindo agora uns surpreendentes €8.389M que significa um aumento de 400% relativamente ao 1º proposto por este CD, aprovado no pressuposto do rigor e sustentabilidade financeira e na certeza que os rivais fariam o mesmo. Aliás. esta proposta é quase 300% acima do ultimo orçamento aprovado pelo anterior CD, que foi apontado como despesista e irrealista pelo então proto-candidato. Ainda assim, mesmo considerando exagerado, não consigo discordar em teoria deste tipo de aposta. Aplicar recursos na vertente desportiva coloca o Clube mais próximo da vitória e por consequência do crescimento. O problema é mesmo a aplicação do dinheiro, sem qualquer planeamento e política desportiva a prazo. O projecto passa apenas e só por ganhar já.
Para isto tudo, já foram preventivamente responsabilizados os sócios pela desgraça que recairá sobre o Clube caso os valores não se cumpram.
Mesmo que no meio, os gastos com pessoal (não, não é o que se paga a jogadores mas o que está essencialmente apontado às estruturas comuns) aumente 55.9% para uns €1.08M de antigamente e os gastos com rendas e alugueres, mesmo com o novo Pavilhão aumentam 146.1% para €541k.
Antes do fim da AG, o presidente do CD declara que "A família precisa de mim", levanta-se e sai.
Fui alertado ontem para a realização hoje de uma AG para apreciar e votar o orçamento do Clube para o exercício do ano que vem.
Atento como costumo estar (confesso que, por várias condicionantes, por estes dias menos) duvidei por não ter sabido de nada. Consultei o site e confirmei que nenhuma convocatória tinha sido publicada. Quem me informou insistiu. E tinha razão.
Hoje, volto a consultar e verifico que inusitadamente a convocatória é publicada no site no próprio dia da sua realização. Contrariando despudoradamente o que mandam os estatutos.
Artigo 52° (Convocatória da Assembleia Geral comum)
1 –As Assembleias Gerais serão convocadas por meio de anúncios insertos em dois jornais diários, no jornal do Clube, no sítio oficial do Clube e publicado nos moldes previstos para os actos das sociedades comerciais, com a antecedência mínima de oito dias, se o prazo não dever ser superior por disposição dos presentes estatutos
Assim, perante poucos, será aprovado por unanimidade não só o orçamento como as contas consolidadas. Sem que a grande maioria dos sócios tenha acesso às mesmas. Sim, porque os documento da proposta de orçamento e das contas consolidadas, deixaram de ser antecipadamente publicados para avaliação prévia dos sócios (quem vai a uma AG sabe perfeitamente da dificuldade de analisar no momento tais documentos estabelecendo um juízo consciente).
Pior, mesmo depois de aprovados, cumprindo-se a recente prática de opacidade, não serão publicados no site.
Aparentemente o desrespeito para o órgão mais importante do Clube (a Assembleia Geral composta pelos sócios) não tem limites e os actuais corpos sociais acham-se inimputáveis, tratando o Clube como a sua coutada.