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Números

por Trinco, em 20.05.16

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O Jornal Expresso, deu recentemente a conhecer o estudo da Pordata, com números interessantes sobre o numero de praticantes federados nas várias modalidades e sua evolução desde 2003 até 2014.

 

Neste estudo, verifica-se que perto de um terço de todos os atletas federados em Portugal (546.348) se encontra no Futebol (158.738), ainda que, não havendo números explicitados sobre o Futsal, seja de assumir que este numero o englobe. Mas também se verifica um crescimento interessante de Andebol (50.114), Voleibol (43.076) e Basquetebol (35.590), que ocupam a 2ª, 3ª e 4ª posições, respectivamente.

 

Noutras modalidades que interessam ao Clube, até em termos económicos pela sua contribuição na coluna dos ganhos nos orçamentos, a Natação tem 21.695 atletas federados, a Ginástica 13.740 e o Judo 12.460, tendo todas tido um crescimento assinalável nos 10 anos da análise. Como informação, estas 3 modalidades (com o Judo a ser integrado na alínea de Artes marciais) são responsáveis por 85.5% do valor global de receitas previstas com inscrições num total de €1.72M.

 

Estagnado, ou até em perda, temos o Hóquei que se presume englobado na Patinagem com 11.810 atletas (querendo acreditar que o Hóquei que aparece no estudo com 1.838 atletas se refira ao Hóquei em Campo)

 

Por idades, verifica-se também que 368.056 (67%) são atletas de formação e 136.918 seniores, com os primeiros a terem um crescimento acentuado nos últimos 10 anos e os seniores a terem um decréscimo de número.

 

E que ilações se poderá tirar destes números para a esfera do Clube? 

 

Para começar, verifica-se que estamos ausentes numa das 4 modalidades mais praticadas e procuradas (Voleibol), mantemos outra das mesmas 4 razoavelmente autónoma e sem apoios (Basquetebol) e falhamos recorrentemente a aposta noutra (Andebol).

 

Por outro lado fazemos investimentos fortes numa (Hóquei) que cada vez mais se demonstra em quebra em termos estatísticos. Algo que perante as evidencias pouco sentido faz só tendo justificação na facilidade de apresentar alguns resultados imediatos.

 

Isto é algo que me parece deva merecer análise sobre a relação de custos e investimento que cada modalidade "merece", temperando a relevância histórica e a emoção, com factos e analises numéricas.

 

Também demonstra a necessidade da consolidação da aposta sustentada na formação dos escalões de base, por ser um factor em aumento de procura, nomeadamente naquelas com maior numero de praticantes.

 

Em 2013, nas 47 modalidades praticadas no Clube (35 oficiais e 12 autónomas), dum total de 5.806 praticantes, 1.636 eram federados. Destes 1.026 faziam parte dos escalões de formação. Mais de 60%

 

Acontecerá parcialmente no Futsal, mas nas outras a opção foi claramente secundarizada pela vertente de topo e vitima dos cortes orçamentais de 2013 e 2014 que fez alguns atletas jovens se afastarem do Clube.

 

Será necessário que o forte aumento de investimento previsto no orçamento recentemente aprovado, não seja gasto na ambição do sucesso imediato, mas que tenha visão estratégica e perceba que a formação continua a ser factor determinante e catalisador desse mesmo sucesso, permitindo, se bem enquadrada, o reforço da imagem positiva do Clube, aumentando a sua atractividade para atletas e pais.

 

 

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publicado às 14:15

Comparação

por Trinco, em 24.03.16

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Ontem, por causa do post "Três, a conta que "Deus" fez!" do Lizardo, li alguns comentários que iam do "antes é que devias gostar" ao "gostava era que fizesses a comparação com o que ganhávamos antes".

 

Antes de mais, continua-me a parecer estranho que se use a bitola comparativa do pior período pelo qual o clube passou para enaltecer esta gestão. Digamos que compararmo-nos e afirmarmo-nos melhores apenas do que os piores é no mínimo, pouco ambicioso.

 

Ainda assim, comparando 2013/2014 e 2014/2015, apenas com a época 2011/2012 (pois a anterior e a seguinte não terão sido de responsabilidade e méritos exclusivamente próprios mas antes partilhados com outros conselhos directivos),temos que:

 

(Nota: só serão levados em conta os títulos colectivos em seniores - excepto Futebol por razões de evidente importancia desta vertente)

 

Em Futebol, um Campeonato Nacional de Juniores VS. uma Taça de Portugal e um Campeonato Nacional de Juniores.

 

Em Atletismo, um Campeonato Nacional de Pista Feminino, um Campeonato Nacional de Pista Coberta Feminino, um Campeonato Nacional de Crosse Curto Masculino e um Campeonato Nacional de Crosse Curto Feminino VS. dois Campeonatos Nacionais de Pista Femininos, dois Campeonatos Nacionais de Pista Coberta Femininos e um Campeonato Nacional de Crosse Feminino

 

Em Andebol, uma Taça de Portugal VS. uma Taça de Portugal e uma Supertaça

 

Em Futsal, um Campeonato Nacional VS. um Campeonato Nacional e uma Supertaça

 

Em Hóquei nada (ganhou neste ano o Campeonato Nacional da 2ª divisão) VS. uma Taca CERS

 

Em Ténis de mesa, um Campeonato Nacional por equipas, uma Taça de Portugal e uma Supetaça VS. uma Supertaça

 

Em Natação, um Campeonato Nacional de Clubes Seniores Masculinos VS. um Campeonato Nacional de Clubes Seniores Masculinos e uma Taça de Portugal de Rendimento Seniores Masculinos

 

Em Judo, um Campeonato Nacional Equipas Seniores Masculinos VS. um Campeonato Nacional Equipas Seniores Masculinos

 

Esta comparação, não serve para enaltecer ou denegrir qualquer um dos períodos competitivos em apreciação, mas apenas para demonstrar que sempre houve títulos, que, fundamentalmente as modalidades sempre foram ganhadoras não existindo uma diferença substancial de palmarás conquistado entre ambos os períodos.

 

Aliás, para as cinco primeiras modalidades abordadas na listagem acima, temos que em 10/11 se ganharam 6 títulos, em 11/12, 7 títulos, em 12/13, 7 títulos, em 13/14, 8 títulos e em em 14/15, 7 títulos. Acho que o continuo que é o Clube e as suas conquistas se torna evidente.

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publicado às 08:27

Três, a conta que "Deus" fez!

por Lizardo, em 23.03.16

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Faz hoje três anos que Bruno de Carvalho é Presidente do Sporting.

Em três anos temos uma Taça de Portugal, uma Supertaça e uma Taça Cers no Museu.

Em três anos tivemos quatro treinadores, contando com Jesualdo Ferreira que acabou a malfadada época de 2013.

Em três anos são às dezenas os processos, da Doyen aos Sócios, às centenas os comentários sem medir as consequências, são às centenas as promessas que não se cumpriram ou que revelaram ser um vazio total.

As auditorias, tão propaladas que foram durante a campanha eleitoral revelaram um vazio total de crime. Estes processos que entraram agora em tribunal, dizem os entendidos, não são mais que um folclore mediático que vão resultar num real nada.

O Pavilhão está em obra. Vai ser uma realidade, e tanto que precisamos de um Pavilhão. A bem ou a mal, a verdade é que se conseguiu avançar com um projeto fundamental para o Clube e para continuar a vincar e a defender a nossa identidade eclética.

Nas modalidades estamos a anos luz dos rivais. Mais fracos no atletismo, continuamos a léguas no Andebol e no Hóquei, o Basket tenta sobreviver, salva-se e muito bem a Natação, Ténis de Mesa e o Futsal. Veremos quantos atletas vamos colocar nos Jogos Olímpicos e que desempenho vão atingir.

No plano financeiro conseguimos estabilizar. Os financiadores continuam a ser os mesmos do passado criticado, a Holdimo de Álvaro Sobrinho e claro os amigos de José Maria Ricciardi, a Banca e outras Instituições Financeiras.

No Futebol tivemos na época de Marco Silva um ano de envergonhar. Não por culpa da equipa ou do técnico, mas sim por culpa do Presidente, que lançou a toalha ao chão demasiado cedo. Fica a ideia que este ano, continuando Marco Silva, depois do início atribulado do Benfica e o caos que está instalado no Dragão, poderia ser um ano onde o título poderia estar mais que resolvido.

No plano das contratações, tanto foi criticado as gestões passadas, pouco ou nada mudou. Comprar contentores de jogadores, nulo aproveitamento desportivo e financeiro de mais de 80% dessas mesmas compras.

Na gestão emocional e racional com os Sócios, a maior falha de todas. Crescemos em número de associados, o que é importante, mas baixamos na venda de lugares anuais. Por outro lado, temos finalmente um Estádio a bater os 40.000 adeptos. Positivo este ponto. Mas é por demais evidente que a gestão do "ou estás comigo ou contra mim" está a dividir os Associados e Adeptos como nunca aconteceu na nossa história.

As claques juntas na Bancada Sul também foi um movimento importante. O Clima no Estádio é diferenciador e único no panorama nacional, e até Europeu. Poucos Clubes se podem gabar do ambiente vivido em Alvalade.

No que toca ao património, aqui reside um Problema, a Academia está como foi finalizada, com faltas evidentes de manutenção, bem como o Estádio, que finalmente vai ver o Multidesportivo avançar para uma manutenção fundamental.

O Relvado do Estádio continua miserável. O problema está identificado. A solução é dispendiosa, mas um Clube com a dimensão do nosso Sporting não pode oferecer um palco desastroso como o atual, onde o futebol perde espetáculo e até se podem perder campeonatos, pois o golo falhado por Ruiz contra o Benfica, muito se pode culpar o Relvado.

A formação está também a passar por uma fase negativa. Não se reconhecem grandes esperanças a curto prazo que tenham chegado durante estes três anos. Continuamos a viver da gestão do passado. Gelson e Matheus têm mais anos de Clube que Azevedo de Carvalho. A Equipa B está no fundo da tabela e sem grandes artistas que possam alcançar a primeira equipa na próxima época.

Nos Juniores e restantes escalões, há alguma qualidade, mas muitas dúvidas em relação ao futuro.

Não nos podemos esquecer que tem sido a Academia o nosso melhor “financiador”, Hugo Viana, Quaresma, Ronaldo, William, João Mário, entre tantos outros que têm permitido ao Sporting nos últimos dezasseis anos ter conquistado várias Taças de Portugal, Supertaças e dois Campeonatos.


Nesta gestao nasceu também o nosso Canal de TV. Fraco, amador e com comentadores ao nível da mediocridade e da vergonha, como é o Carlos Dolbeth. Um espaço de comunicação de alinhados para alinhados. Demasiado fraco e sem visibilidade, como o nosso Jornal que cada vez está mais pobre.

 


Em resumo, três anos com pontos positivos mas muitos pontos negativos. Numa escala de zero a dez, o 5 é a nota mais coerente.

O Presidente tem que perceber que o mundo do futebol e o fenómeno desportivo não se combatem com posts no Facebook ou com legiões de imberbes crianças a atacar quem se rebela ou quem discorda.

O poder combate-se com poder, e o Sporting continua fraco.

Esperamos todos, que ao terceiro ano o título maior do nosso desporto chegue ao nosso museu. Está ao nosso alcance, numa época de investimento megalómano que nos pode sair muito caro se nada vencermos.

Os primeiros meses da próxima época vão ditar muito do futuro de Bruno Azevedo de Carvalho. Ou vence ou vence. Pois se continuar a ganhar no Facebook, rapidamente a rede social se volta contra Si.

 

 

 

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publicado às 09:39

Largos dias têm 3 anos

por Lizardo, em 22.01.16

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Antigos Presidentes
Antigos Dirigentes
Auditorias
Processos a Sócios
Processos a Atletas e Ex-Atletas
Processos a Ex-Funcionários
Despedimentos
Redes Sociais
Comunicados
Dier
Bruma
Illori
Abel
Equipa B
Obras na Academia
Operação Pavilhão
Inácio
Virgílio
Empresas de Comunicação
Young Network
Oxé Menina
Nelson Almeida
ProEleven
Casa do Marquês
José Eduardo
Marco Silva
Jorge Jesus
Shickabala
Teo
Gauld
Carrillo
Mr. Burns
Sporting TV
Dolbeth
Leaks
Caala
Sobrinho
Ricciardi
Holdimo
Banca
Empréstimos
Hipotécas
VMOC´s
Vmoquistas de Fato de Treino
Nalgas
Vespas
Linhas
NOS
Maurício do Vale
Pedro Marques Lopes
Pontapés no rabo
Cartazes
Rui Barreiro
Vicente Moura
Ciclismo
Hóquei
Andebol
Atletismo
Jornal Sporting
Arko
Galp
Somague
JJ Tomé
Quinta do Patino

Preencham vocês também!  A lista é interminável! E nem 3 anos se passaram. 

SL

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publicado às 11:47

Medidas

por Trinco, em 13.01.16

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Do programa eleitoral do candidato vencedor das últimas eleições, constavam 120 medidas nos mais variados campos, a realizar durante os quatro anos de mandato. Após quase dois terços do mandato decorrido, tem sido afirmado uma taxa de execução perto dos 100% (com excepção às medidas “ecológicas” erroneamente descritas no dito programa como “Sustentabilidade”).


Destas 120, haverão muitas que nem medidas. Eram chavões. Outras que seriam, objectivamente, de gestão corrente e de gestão decorrente das imposições do plano de reestruturação (tivesse ele este nome ou outro).


Mas, ainda assim e não sendo exaustivo ou particularizando medida a medida há várias (e significativas) que levantam muitas dúvidas na sua implementação.


No vector Futebol, se a “reorganização dos quadros da Academia” era óbvia, duvida-se que a mesma tenha produzido os resultados positivos esperados, tendo até havido algum desaproveitamento dos quadros, contrariando outra medida que aparecia logo no seguimento. A “criação de modelo de prospeção nacional e internacional envolvendo as academias Sporting, Núcleos, Delegações e Filiais”, também me parece longe de ser uma realidade. A “atracção de novos parceiros e patrocinadores”, é uma miragem e a “implementação das políticas estratégicas do futebol” e centralização da governance do Futebol, no actual quadro é algo de questionável. A “obrigatoriedade de dois modelos de jogo”, ou a “formação como base da política desportiva” com aposta integrada na equipa B, também são ”medidas” raramente postas em prática, bem como o pressuposto dos “planteis de 20 jogadores” (sim, estava lá), ou de poderem ingressar nos quadros “jogadores estrangeiros não adaptados ao futebol português apenas se forem mais-valias claras”.


Na comunicação, marca e reputação a “comunicação a uma só voz”, apesar de haver uma que teima em se sobrepor, é um rotundo falhanço, sendo que a afirmação da “marca Sporting Clube de Portugal como um dos maiores ativos do Clube” ainda é algo, não negando haver trabalho realizado, longe de ser uma realidade pujante. Criou-se a “Sporting TV”, que como seria de esperar terá muito que crescer (e crescerá) para se tornar um activo fundamental do Clube e conseguiu-se a integração do “Marketing com o Comercial” essencialmente pela redução de quadros. A “voz aos sócios” foi dada, mas preferencialmente àqueles que elogiavam (mas isso sempre foi e será assim), mas continua a haver sócios mais iguais que outros. Registava-se a “criação de um Código de Ética” que se desconhece a sua implementação e o “apoio da Comunicação, Marca e Reputação a todas as modalidades” e Núcleos, sendo que hoje quase toda a comunicação destes continua dispersa e feita em moldes próprios (e pouco profissionais). Também se falava do “regresso aos grandes concertos e aos grandes eventos em Alvalade” e do “naming do Estádio José de Alvalade e do Multidesportivo”, mas isso…


Financeiramente, possivelmente aquele onde mais se pode aplaudir a taxa de execução, continuam a faltar a “implementação de procedimentos de contratação pública” e da “análise da possibilidade de criação de tetos salariais no Sporting Clube de Portugal e nos outros clubes concorrentes (através da Liga de Clubes)” nem se ouviu falar. Também se propunha o “estabelecimento de um plano de aumento do património do Clube” e consequente rentabilização que, a não ser que este se restrinja ao futuro pavilhão, nada se registou. Por fim, havia a “entrada de novos investidores na Sporting SAD, com o Sporting Clube de Portugal a ficar sempre com a maioria do capital”. Entrou a Holdimo e anda-se (e andará) às voltas com as VMOC’s para cumprir a 2ª parte.


A sustentabilidade era um capítulo de 7 medidas para encher, que podendo ter muito valor na sua consciência ecológica pouco ou nada aportavam ao Clube. Tanto que nem à gaveta terão chegado.


No capítulo de expansão e núcleos procedeu-se a um assinalável trabalho de “recuperação urgente de Sócios antigos e captação de novos Sócios”, mas continua-se parado na “implementação de plano de negócios simples e eficazes com os Núcleos” ou “reestabelecimento através dos Núcleos de canais eficazes de venda e de merchandising”. Das outras medidas, porventura a que mais relevo terá sido a “atribuição de prémios (ofertas de bilhetes, melhores condições, entre outros) aos Núcleos”. Pena que tenha sido, em regra, apenas para uns quantos Núcleos mais “amigos”.


Nas modalidades propunham-se que fossem “auto-sustentáveis”, algo que só quem não lhes conhece a realidade poderia acreditar na sua aplicação transversal, a “criação da Comissão de Coordenação das Modalidades” que se desconhece a existência e que tanta falta faz e a “análise e avaliação da viabilidade de novos projetos desportivos” que teve como resultado a integração oficial de parte das secções autónomas de Basquete e de Hóquei. Da “restauração das Sportinguíadas” nada se sabe e a “motivação dos diferentes núcleos e delegações do clube para o apoio às diferentes modalidades” traduziu-se essencialmente no fornecimento de refeições às equipas, pois a presença nos jogos já era prática anterior.


Para o património, a “criação de condições para a construção de um Pavilhão Multidesportivo” foi conseguida, mas a “revitalização e expansão da Academia de Alcochete” não. Propunha-se a “inventariação de todo o património do grupo Sporting”, algo que se desconhece a sua execução, bem como a “implementação de medidas que permitam o reforço e incrementação do património”. Também se apresentava a intenção, que se desconhece a sua efectivação, de proceder ao “levantamento de situações em aberto no Estádio José de Alvalade, susceptíveis de intervenção futura” e a “constituição de uma “Comissão de Curadores de Património””.


Elencando (palavra tão querida do Presidente) embora de forma sucinta estas medidas, fica o suficiente entendimento que aquele programa está longe de estar cumprido. Só nesta breve revisão estão 30 (nem contando com a sustentabilidade nem com outras de encher) de concretização duvidosa.

 

E isto não retirando valor ao trabalho feito, ou alguns resultados decorrentes não exclusivamente destas medidas, note-se! Possivelmente até foram correctamente aplicadas outras tantas medidas que não constavam do programa e que foram necessárias ao longo do mandato. E até, faltando um ano, ainda muitas poderão ser aplicadas.

 

Mas neste momento, do programa, contrariamente ao que vem sendo (des)informado (a comunicação a funcionar como ainda ontem o Lizardo escrevia) ainda há muito para pôr em prática e ser realidade

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publicado às 10:12

2015

por Trinco, em 29.12.15

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Factual e mais ou menos cronologicamente…

Janeiro
Um conselheiro e fornecedor do Clube desestabilizou o grupo de trabalho atacando o seu treinador, sem que tenha havido qualquer defesa oficial; estabelece-se um clima de rotura e guerra aberta; afirma-se ainda assim que a missão é agregar, e não dividir; adeptos mostram solidariedade ao treinador; trégua e paz podre até ao final da época; reforços de inverno seriam apenas e só os que jogassem na B; Tobias sobe em detrimento de Rabia; tenta-se renovação com Carrillo; CF pressionado a abrir inquérito ao conselheiro e fornecedor do Clube, não faz por pedido expresso do presidente; Maurício é emprestado à Lazio; Patrício defende o treinador; é anunciada a entrada de 18M€; anuncio da inauguração do pavilhão em Dezembro de 2016; 8 vitórias consecutivas; Jesus provoca Sporting por causa da taça da Liga, com direito a resposta humorística no twitter oficial; é contratado Ewerton, lesionado e sem jogar há 4 meses; adeus de Proença reúne Carvalho, Vieira e Antero; o conselheiro e fornecedor do Clube relata acordo entre Ricciardi e Carvalho; Carvalho processa adeptos por difamação; Shikabala desaparece.

 

Fevereiro
6 vitórias consecutivas na Liga; cachecol misto à venda na Loja Verde sem autorização; 6 titulares da formação do derby; Proença tem apoio dos 3 grandes; adepto ferido com gravidade em queda no fosso; inicia-se guerra com Benfica com troca de galhardetes; Sporting prejudicado com arbitragem europeia; Sporting faz exposição ao MAI, PGR e IDPJ por causa da violência nos estádios; Jeffferson é afastado com processo disciplinar; Carvalho suspenso por 1 mês; apresentados 24M€ de lucro no 3º trimestre de 14/15.

 

Março
Sporting condenado a pagar 594k€ a Bojinov; Jefferson reintegrado; Sporting ganha caso Turan no TAS; Sporting reclama 40M€ da CML; Carvalho promete deixar de fazer considerações sobre a equipa no Facebook; SAD afirma que irá haver mais dinheiro para o futebol e confirma investidor com 18M€; é comunicada uma prospecção mundial por patrocínios para futebol e estádio; 1 ano de invencibilidade em Alvalade; Hora do presidente; 1ª pedra no pavilhão; Wallyson renova até 2021 e é afirmado como forte aposta da SAD; Carvalho diz que rivais tremem todos os dias e que vamos ter pavilhão “doyen a quem doer”.

 

Março
Carvalho exige taça e acesso á CL; noticias de revolução de plantel à margem das decisões do treinador.

 

Abril
Parcerias em S.Tomé; 3º lugar da UEFA Futsal Cup; Conquista da taça CERS em hóquei; Auditoria falha prazos de apresentação; Vitor Ferreira demite-se.

 

Maio
Garantido o Playoff da CL;  empréstimo obrigacionista de 30M€ no prazo de 2015-2018 com taxa de 6.25%; Sporting rompe com Somague e adjudica obra do pavilhão à Ferreiras; UEFA aplica pena suspensa de 2M€ em caso de défice no exercício seguinte; depois de avanços e recuos Sporting tenta rompimento com Zahavi; Sporting promove festa da taça em Alvalade com Bifanas a 40€, o evento é desmarcado; Carvalho afirma não saber o orçamento e que Pavilhão é inaugurado a Março de 2017; Labyad é aposta até 2020; record na média de assistências em Alvalade; primeira ligação a Jesus; Boa Morte afirma ter encontrado falta de atitude e empenho; a equipa feminina de Basquete sagra-se campeã; conquista-se a Taça de Portugal.

 

Junho
Jesus no Sporting; Silva ainda com contrato; Silva despedido pelo serviço jurídico, com alegação de justa causa em processo de centenas de páginas; Carvalho volta a promover clima de guerra civil interno apontando o dedo a dois vários sócios; Cedric é vendido; Jesus visita Alcochete; Danilo (quase) contratado; braço de ferro com Silva; apresentadas conclusões da Auditoria; aprovada a expulsão de sócios; Carvalho dramatiza, falando em Morte.

 

Julho
Octávio regressa; contratados Ruiz, Gutierrez, Pereira, Ciani e Naldo; Wolfswinkel passeia em Lisboa; William de fora por 3 meses; Jesus controla todo o futebol; Mané renova até 2020; Sporting apoia, com Porto, Proença na Liga.

 

Agosto
É licenciada e começa a obra de escavações e contenção periférica do Pavilhão; Paulista e Aquilani contratados; Ciani dispensado; Boateng passeia em Lisboa; cabeça de série no playoff da CL; vitória na Supertaça; morre Jorge Gonçalves; Sporting eliminado da CL com queixas da arbitragem.

 

Setembro
Sporting rejeita propostas por Carrillo; aumentos salariais para os membros do CA da SAD; lucro de €19.3 em 14/15; Guilherme Pinheiro afastado; Carrillo é aposta de Jesus; Carrillo suspenso; são apresentadas as últimas fases em atraso da auditoria onde surge o conselheiro e fornecedor do Clube como beneficiário de negócios lesivos para o Clube; Carvalho dispara para todo o lado em longo discurso em AG; é “apresentado” o governo Sombra e posteriormente a lista alargada de apóstolos; 50 guerras identificadas em dois anos de mandato; Mosquito e Desportivo de Caála surgem na órbita da SAD.

 

Outubro
Footbal Leaks pública muitos documentos que não são negados e fazem luz sobre muitos assuntos; queixas à PJ e MP; circo na TVI, com rival e arbitragem a serem eleitos como principais temas da narrativa institucional; Rui Morgado demite-se.

 

Novembro
Bruno César e Schelotto contratados; Carvalho prevê. “Não vamos sair do 1º Lugar”; rival de Lisboa e arbitragem continuam a ser “os” temas; Carvalho afirma que em Janeiro não sai ninguém essencial; é licenciada e começa a obra do Pavilhão.

 

Dezembro
Rival de Lisboa Lisboa e arbitragem continuam a ser “os” temas, mas alarga-se ao do Porto com rompimento de aliança tácita; ciclismo é anunciado duas vezes, só uma vale; Jesus ganha Stromp de treinador do ano; Contratado Zeegalaar; Europa volta a ganhar importância com apuramento; nova guerra com a LPFP e o presidente apoiado, por causa das inscrições de Janeiro; apelos á união; derrota na madeira custa a liderança; condenação no TAS; Carvalho em noite quente na Madeira; Jesus pede Carrillo pelo Natal; Carvalho solicita AG para “combater” discordantes; surgem cartazes em Lisboa a questionar Carvalho.

 

Pessoalmente, para 2016 e porque é a parte desportiva que realmente me interessa, que mais tardar a 15 de Maio a equipa de futebol se sagre campeã, que a 28 de Maio o mesmo aconteça à de Andebol, a 5 de Junho à de Ténis de Mesa e a 25 de Junho à de futsal. Que a de hóquei consiga ficar nos 4 primeiros do campeonato e a de Basquete se consiga manter entre as grandes.

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publicado às 12:06

Informação e adesões

por Trinco, em 15.11.15

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Ontem o Sporting jogou. E jogou em várias frentes.

 

Referindo apenas as vertentes seniores, jogou em Hóquei e perdeu, jogou em Rugby e perdeu, jogou em futsal e ganhou, jogou em Ténis de mesa e ganhou e jogou em Andebol e ganhou.

 

Curiosamente, no que se tornou (tristemente diria) o principal meio de comunicação do Sporting com os seus sócios e adeptos, a sua página facebook, os dois primeiros resultados são completamente ignorados.

 

Como já escrevi, as vitórias e derrotas tem os mesmos exactos proprietários. São nossas!

 

Também curiosamente, um dos responsáveis pela alimentação da máquina de propaganda dizia ontem na sua conta de twitter, numa altura em que o resultado do Andebol estava tremido (19:49) que:

 

não há nenhuma equipa no Sporting que me desiluda tanto...

 

O jogo acabou 31-28 e o arrependimento deve ter originado mais uma mudança de sentimento.

 

Noutro contexto, verifico como o anuncio de um jogador, longe de ser consensual ou uma contratação sonante ou incontestável, tem mais adesão por parte dos Sportinguistas através dos seus gostos que um emocionante testemunho sobre o que é ser Sporting do atleta Luís Ribeiro. Letras a mais, presumo...

 

 

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publicado às 11:17


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  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D