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4 de Março é o dia.
Marta Soares marcou eleições para o 63º dia do ano de 2017. Podia ter marcado para 11, 18 ou 25, mas marcou para 4 que é o primeiro sábado de Março e como Madeira Rodrigues refere o dia do "menor prazo possível".
Marcou com 67 dias de antecedência (ou 65 caso se desconte o dia da marcação das eleições e as mesmas) num prazo regulamentar que impõe 60 dias de antecedência.
Sábado, 4 de Março, sucede o fim de semana de Carnaval.
Sábado 4 de Março, sucede a uma fase com apenas um jogo em Alvalade (Rio Ave a 19 de Fevereiro) no período mais próximo e critico para as eleições.
As eleições de 2011 foram a 26 de Março, as eleições de 2013 foram a 23 de Março.
Marcou no dia a seguir à apresentação do primeiro adversário do seu candidato e arrisco que caso a apresentação tivesse acontecido uma semana antes como esteve prevista, o procedimento seria o mesmo.
A marcação da data, cumpre os pressupostos regulamentares e está dentro do intervalo considerado para as eleições, sendo por isso legitimo.
No entanto, é impossível não tirar da mesma, e do momento da marcação outras ilações. O encurtar dos prazos, e o encurtar algo inesperado em 3 semanas, beneficia o seu candidato. Beneficia sempre quem está no poder. Se por um lado obriga a quem queira ir a jogo a ter que preparar todas as formalidades da candidatura, a dar-se a conhecer e a fazer passar a mensagem em muito menos tempo, possibilita a quem comunica pelo Clube como se este fosse seu, a propaganda institucional condensada. Até no exercício de funções, deitando por terra a proposta da dissociação de papeis.
Por outro lado, reconhece o perigo que Azevedo de Carvalho traz a si próprio no seu discurso combatente. Reconhece a sua incapacidade em manter a pose de estadista que quer colar a si próprio (como se verificou na recente aparição de "boas vindas" ao seu adversário). Reconhece que quanto menos tempo, menos riscos de exageros penalizadores.
E prejudica obviamente os Sportinguistas não seguidistas que queiram ser informados e esclarecidos e proceder às suas escolhas com conhecimento e consciência, não cedendo ao voto "porque sim"
Assim, cabe aos seus adversários, Madeira Rodrigues e quem quer que ainda possa vir, fazer pela vida e ganhar a relevância que os faça ser ouvidos no meio deste estardalhaço que é a discussão do Clube, onde qualquer comportamento desviante da linha superiormente traçada dá origem à intervenção das brigadas de vigilância comportamental.
P.S.1 Bacelar Gouveia assume a candidatura de Azevedo de Carvalho. Não foi briefado do Tabu ou trata-se de um Tabu de rabo de fora?
P.S.2 A repentina intenção de fazer regressar emprestados, é para reduzir as perdas financeiras, para fazer passar a ideia nestes 3 próximos meses de uma aposta na formação, para lhes atrasar as carreiras ou é o assumir do falhanço do projecto e dos objectivos?