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Missão cumprida!

por O 6º Violino, em 06.12.20

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Calheiros, Guimaros, Ferreiras, Batistas,Valentes, Costas, Dias, Santos, Paratys,Paixões, e agora Godinhos, são apenas alguns dos peões do xadrez que tem sido o conspurcado futebol português nas últimas décadas. Em comum todos foram ou são competentes. Em comum, estavam ou estão a mais no futebol, porque estão ao serviço da máquina que estraga o desporto-rei em Portugal. São a face mais visível de um sistema que aos poucos vêm matando a indústria do futebol. São muitos os milhões que estão em jogo, são muitos os interesses instalados e disputados nas últimas décadas por duas faces da mesma moeda, com pequenas aparições de outros clubes. 

A época ainda agora vai no inicio, e a equipa do Sporting tem dado mostras de uma competência muito acima da do ano passado, no campeonato português. Ao invés, os mais directos adversários foram perdendo pontos onde menos esperavam. E ainda na jornada que agora terminou tiveram vitórias muito tremidas, mostrando pouca qualidade de jogo. Como as coisas estão tremidas, a única solução é travar o Sporting.

Para começar a escalpelização do jogo de ontem, relembro que no passado jogo, aos 7 minutos de jogo o Sporting beneficia de um golo irregular, à luz das novas regras. Volto a frisar, aos SETE minutos de jogo, com mais de 80 por jogar.

Vamos então ao jogo de ontem:

Minuto 22, penalty falhado, com invasão de área por parte de pelo menos 4 jogadores do Famalicão em frente a Luis Godinho. Amarelo a Pote por simulação.

Por simulação, aos 48 minutos, um jogador do Famalicão é mandado levantar, depois de tentar sacar falta de Coates, à entrada da área, zona lateral.

Por falar em Pote, aos 79 minutos é mostrado o segundo amarelo por afastar ostensivamente a bola para longe depois de uma falta assinalada. Repito, por afastar a bola para longe do local onde a falta foi cometida. O mesmo Luis Godinho que mostra amarelo a Pote é o mesmo que aos 46 minutos não mostra amarelo ao jogador do Famalicão que chuta a bola para longe do local de onde o Sporting ia beneficiar de um lançamento. Dualidade de critérios? Claro que não, apenas o habitual beneficio da dúvida que deve ser dado ao árbitro. Pelo menos a alguns.

Continuemos, que a festa nem a meio vai.

47 minutos, entrada de sola, duas no caso, sobre Antunes, à semelhança da entrada de Zaidu no jogo com o Porto (e já lá vamos) sobre Pedro Porro. Em ambos os casos era cedo para mostrar vermelho directo, convém "defender o espectáculo", como costumam dizer os cartilheiros cá do burgo.

52 minutos, falta à entrada da área sobre Nuno Santos que daria segundo cartão amarelo ao jogador do Famalicão. Zero, Godinho agradece mais uma vez o beneficio da dúvida, esse guarda-chuva.

Minuto 65, falta dentro da área do Famalicão por falta sobre João Mário quando tentava cruzar. João Mário não fez de Pizzi nem de João Félix, não deu dois gritos histéricos. Nem Godinho nem Soares Dias (já lá vamos) deram por nada? Era melhor não correr o risco do 1-3 já na segunda parte. A menos que um empurrão ostensivo nas costas seja considerado carga de ombro no Alentejo do Godinho. Mas só no dele.

 

Minuto 71, falta sobre Tiago Tomás merecedora de segundo amarelo ao jogador do Famalicão. Nada, mais uma vez, talvez Godinho não quisesse "estragar o jogo". Aquele jogo.

Entre outros mimos dados aos jogadores do Sporting pelos famalicenses, vamos ao minuto 89.

É um lance dividido em dois momentos. No primeiro momento só há dois jogadores a tentar saltar à bola, Coates e o guarda-redes do Famalicão. O terceiro interveniente, o defesa do Famalicão  apenas teve o objectivo de empurrar com o corpo Coates. É bem visível a rotação do corpo de Coates no ar, que quando toca no guarda-redes já está de gosta, tendo saltado de lado para a baliza, como é lógica de um movimento normal. Naquele lance nunca iria saltar de costas, é básico. Havendo toque no guarda-redes, o mesmo é provocado pelo empurrão a Coates, e ainda assim, fora da zona de protecção do guarda-redes, ao contrário de 2004/2005 na Luz, quando nos foi tirado mais um campeonato. Esse, sim, dentro da pequena área.

Mas o problema de Godinho é de "intensidade".

Vejamos, em Alvalade contra o Porto não houve intensidade suficiente para expulsar Zaidu, na falta grosseira sobre Porro, não houve intensidade no empurrão de Zaidu a Pote, para além do toque no pé. 

Em Famalicão não houve intensidade no empurrão a João Mário nem na entrada assassina sobre Antunes.

Mas......(rufar dos tambores) já houve intensidade no toque de Coates sobre o guarda-redes, ao mesmo tempo que não houve no empurrão sobre Coates.

Godinho, qual é a tua intenção, afinal? Nestes lances todos quem foi sempre o prejudicado?

Soares Dias, continuas com medo das ameaças das gentes da tua cidade? Podes estar descansado que da parte dos adeptos do Sporting não vão existir ameaças, normalmente deixamos isso para fazer aos nossos.

O que pode o Sporting fazer perante este cenário? Calar, baixar as orelhas, ou pelo contrário, denunciar as intenções destes artistas?

Aos jogadores, esses que nos têm enchido de orgulho, só podem estar ainda mais unidos e focados em lutar em cada jogo como se fosse o último das suas vidas. Na retaguarda estarão os verdadeiros Sportinguistas, quem gosta da verdade no desporto. Mesmo que empatem ou percam por demérito. O suor tem de ficar todo na camisola como até agora. Esse é o segredo.

#OndeVaiUmVãoTodos

SL

 

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publicado às 23:12


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Sobre o Sporting, com verdade, exigência e espírito critico. Sem reverencias nem paciência para seitas!






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