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Por vontade própria e por afazeres profissionais, tenho-me abstido de escrever sobre o nosso Clube. Há tanto por dizer que o difícil é saber por onde começar. Talvez pela ordem cronológica de alguns acontecimentos recentes.
Este Blog foi citado por Bruno Miguel e seus lacaios como parte de uma lista negra de alvos a abater.
Fique Bruno Miguel descansado que a citação não nos fará mudar uma virgula em tudo o que achamos que devemos escrever na defesa intransigente daquilo que acharmos ser os superiores interesses do Clube. É perder tempo.
Vindo de quem vem também não é um motivo de orgulho, apenas completamente indiferente.
Passemos então à Assembleia Geral. Bruno Miguel fica na história do Clube por ter sido o primeiro presidente a fugir de uma Assembleia Geral. E fugiu porque sabia que as suas propostas não iam passar com a necessária percentagem de votos.
Fez a sua habitual cena de teatro com a colaboração do inenarrável Marta Soares, que foi literalmente o seu bombeiro.
Já não existem palavras para definir Marta Soares.
A segunda Assembleia Geral é transformada por Bruno Miguel numa Assembleia "semi-eleitoral", organizada de forma atabalhoada e amadora, onde a contagem dos votos foi a cereja no topo do bolo. Numa sala fechada sem ninguém a ter acesso, os números davam aquilo que Bruno Miguel quisesse.
Bruno Miguel fez aquilo que tanto criticava em Godinho Lopes, contactar os Núcleos do Sporting e organizar excursões de sócios para fazer número. Sim, número, porque 90% não faz a mínima ideia no que estava em causa, e prova disso são as dúvidas levantadas por grupos com décadas de existência, como os Stromp, Cinquentenários, entre outros.
Mais uma vez Marta Soares, a mando de Bruno Miguel, fez algo que nunca aconteceu na história das assembleias do Clube, passar o período antes da ordem do dia para o final da Assembleia, não permitindo discussão sobre o que ia votar...
É um momento de hipnose em que os sócios nem querem saber no que votam, parecem vidrados num qualquer líder de ceita religiosa.
Uma curiosidade: um sócio, de nome Fernando Santos quis intervir com sentido critico e foi prontamente vaiado e ameaçado, tendo Marta Soares dito mais do que uma vez que o mesmo não tinha condições para falar, quando é Marta Soares que tem obrigação de criar essas mesmas condições, mesmo que o sócio fosse para o púlpito dizer disparates.
É um Clube a sofrer do vírus "Brunose", um Clube cada vez mais populista e pimba, onde basta um "Benfica é merda!" para que a populaça fique em êxtase.
A mesma doença que faz com que se aceite que nomes de sócios com décadas de associativismo sejam enxovalhados através da televisão do Clube, a mesma doença que permite que um Presidente tenha um discurso de 30 minutos de uma Assembleia a atacar sócios que não lhe prestam vassalagem.
O Sporting está gravemente doente, e tenho para mim que a "Brunose" faça do Clube um doente em estado terminal.
SL
É conhecido e sabido que este espaço leonino tem, na maioria das vezes, uma opinião diferente e até completamente oposta à “estratégia” ou falta dela, conduzida por Bruno de Carvalho e a sua direção.
O tempo tem revelado a nossa razão. Não só pela ausência de títulos, mas pelo insistir de forma boçal, anormal, irresponsável e sem educação de um tom e de um posicionamento que não se relaciona nem compreende a grandeza do Sporting Clube de Portugal e a imagem institucional que o Seu Presidente deve representar e transportar.
E estas nossas criticas, não só neste Blog, mas as criticas de milhares de Associados, têm exatamente o melindre de evitar desde já o que está hoje a acontecer aos nossos rivais de Lisboa.
O Benfica sempre foi um Clube que granjeou de benefícios, de “ajudas”, foi sempre um Clube apoiado na sombra e sempre, também, graças à força e número dos seus adeptos, uma Instituição que superou muitas adversidades e que conseguia superar certos desafios com um “empurrãozinho”. O cognome “lampião” não nasce por acaso, “o ladrão” ou o termo “carroceiros”, pessoas de pouca formação, os que vendiam a “banha-da-cobra” e remédios milagrosos que curavam o que não tinha cura ou que prometiam o que não era possível realizar. Eis o Benfica.
É por tudo isto e o que hoje estamos a viver, com um campeonato manchado de polémica, com jogadores castigados pelos Presidentes, passando a mensagem que aceitaram a “mala”, treinadores que questionam a atitude em campo das suas equipas, equipas que mudam sistemas de jogo radicalmente, jogadores titularíssimos que passam para não convocados, e mais recentemente, entre e-mails e vouchers, temos este novo caso do Assessor Jurídico do Benfica.
Sempre o Benfica. Sempre o Pedro Guerra. Sempre o Carlos Janela. Sempre o Luís Filipe Vieira. Sempre o motorista com quilos de cocaína. Sempre a Porta 18. Sempre os assassinos das Claques, legalizadas ou não. O Benfica não pode, a exemplo de todos os outros Clubes, viver acima da lei nacional e dos regulamentos, que também ajudou a redigir na Federação e na Liga de Clubes.
Eu teria muita vergonha se fosse adepto do Benfica. Felizmente, nem consigo colocar-me nesse nível de imagética. Mas ninguém quer celebrar ou defender um Clube deste nível, ou melhor, sem nível nenhum.
E é exatamente isto que os chamados Sportingados não querem para o Sporting. Não queremos um Clube sem educação, sem princípios, não queremos ser Sócios e Adeptos de um Clube que tem um Presidente que não compreende a responsabilidade do cargo que ocupa nem da Instituição que representa. Tudo isto ajuda a este clima, e quer queiramos quer não, fazemos também parte deste terror que é o futebol português no século XXI.
O Sporting não era brando. Era educado. O Sporting não era inocente, era cauteloso. O Sporting nunca esteve entregue a crianças ou a curiosos. O Sporting sempre esteve na vanguarda. Sempre fomos uma bandeira de respeito, de ética e moral desportiva. Um orgulho para quem defendia a camisola verde e branca.
Como li recentemente pelas redes sociais, prefiro estar 18 anos sem ganhar um título e ser um Sportinguista sério e Honesto.
Espero que estes episódios ajudem a perceber a razão de existirem, cada vez mais Sportingados, pois o Sporting não pode caminhar para ser o próximo “Benfica”.
Forever!
Tem sido isto os últimos anos do nosso Sporting. Um projeto “forever”, uma dinastia “forever”, treinadores “forever”, e claro está, o desgosto de “forever a perder”.
Factos, cinco anos de Bruno de Carvalho, quatro campeonatos para o Benfica e este ano já estamos a olhar com mais medo para o Braga que plenos de esperança e de força para, pelo menos, conseguirmos o lugar que nos dará acesso à Champions League.
Esta época foi um circo sem precedentes, nada que nos choque, afinal o Palhaço superior continua a gerir uma Instituição centenária com menos rigor e menos know-how que qualquer merceeiro com a quarta classe tirada entre regadios e pastorícias.
Bruno falhou! Outra vez. “Forever” a prometer e exigir, a desviar atenções com guerras que à priori todos sabiam que nos iriam rebentar nas mãos.
A mais mediática e mais ignorante, a que nos levou a uma aliança com o Futebol Clube do Porto. Como é óbvio e sabido, nestas alianças só um pode ganhar, e ao exemplo da Seleção da Alemanha, quem ganha é sempre o Porto, com o doce sabor de nos terem ridicularizado, olhos nos olhos, na sua própria casa.
Espero não voltar a ser gozado, pois o Benfica que ainda corre para campeão, ainda nos vem visitar a Alvalade, e não gostava de desligar as luzes e ligar a rega, ou quem sabe, o Bruno atiçar-lhe os seus cães do Facebook ou da Young Network.
Sem muito mais assunto, pois estamos a viver um loop, uns acordados outros cegos e a adorar ser ignorantes, o facto é real, milhões gastos como nunca, muito pior que os gastos com Pongolle e outros similares, títulos menos que nessas épocas, menos esperanças claras e evidentes na nossa formação, um plantel com pouco futuro dada a idade de alguns ativos, emprestados e os que estão loucos por abandonar o barco do “Palhaço”.
Vivemos ainda a ilusão das modalidades. Vólei, Andebol, Hóquei e Futsal. Os momentos decisivos estão a chegar. Não quero acreditar que também aqui, com tantos milhões investidos, vamos ficar a comemorar o “normal”, que é um título. Exige-se o pleno!
PS: Vamos começar a assistir ao lento fuzilamento de Jorge Jesus por parte do aparelho palhaçal da comunicação do Sporting. De Saraiva aos palhacitos das redes sociais e claro aos iluminados pirilampos da YoungNetwork.
PS2: Bruno anda calmo, em silêncio. Sem Sportingados para apontar, sem antigos dirigentes para culpar, sem comunicação para guerrear, ... a próxima guerra será contra os animais de estimação nos restaurantes. Enfim, o ridículo de cinco anos de Sporting de Carvalho.