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As belas são obviamente as atletas (e treinadores) que brilhantemente conquistaram a Taça dos Campeões Europeus de Atletismo. Uma prova fantástica onde se consegue a conquista a uma prova do fim e mesmo nessa, que em termos de pontuação já nada decidia na nossa alegria, têm o brio de a vencer. E vence-se a taça por uma margem significativa de 11 pontos, com 9 vitórias em 20 provas e só em 4 não terminando no pódio.
Esta vitória acontece 16 anos após a vitória masculina e é a 16ª conquista colectiva internacional do Atletismo do Clube (uma Taça dos Clubes Campeões Europeus em Pista em Masculinos, uma Taça dos Clubes Campeões Europeus em Pista em Femininos, 14 Taças dos Clubes Campeões Europeus de Corta-Mato em Masculinos) e a 24ª em 4 modalidades (Futebol, Atletismo, Andebol e Hóquei)
Mas hã sempre senãos...
O senão de voltar a ter Azevedo de Carvalho a falar, numa altura em que devia apenas e só felicitar e agradecer o empenho de atletas, puxando o lustro e voltando a mandar farpas desnecessárias para os rivais. Quase tão mau como ler de vários Sportinguistas a menorização da participação do rival na mesma competição na vertente masculina. Aparentemente esquecem-se que para lá estarem nos derrotaram por cá...
Por outro lado reforça a leitura do presidente que só aparece nas vitórias, eclipsando-se nas derrotas, deixando atletas, treinadores e dirigentes desprotegidos. Como reforça a leitura que apesar de todo o espalhafato, o que conta mesmo para ele é o futebol, chamando-o descabidamente para este contexto (e mesmo assim esquecendo que em 3 anos conseguiu uma Taça de Portugal e uma Supertaça e ver o tal rival 3 vezes campeão).
Azevedo de Carvalho e o seu Conselho Directivo tem quota parte neste sucesso. Como teve no ano passado, no sucesso do Hóquei. Mas também tem responsabilidades nos insucessos e mais que isso obrigação de dar a cara por aqueles que defendem o Clube.
E tem obrigação de perceber, que podendo ser conjuntural, esta semana esteve longe do mar de rosas, de pujança de conquistas e de dinâmica de vitória que quer enfiar pelos olhos adentro dos Sportinguistas.
É que apesar da vitória no Atletismo, no Ténis de Mesa e nos Juniores em Futsal, a verdade é que esta também foi a semana que viu a equipa sénior de Basquetebol ser extinta (ridícula mais uma vez a comparação que as caixas de ressonância quiseram fazer a propósito da conquista do Campeonato Nacional de Basquetebol Masculino pelo Porto), que viu a equipa de Juvenis de Futebol a perder no arranque da fase de apuramento de Campeão, que viu a equipa de Juniores de Futebol a empatar complicando muito as suas contas, que viu a equipa de Juvenis de Andebol a perder perante aquele que na passada jornada conquistou o titulo a 2 jornadas do fim, que viu a equipa de Juniores de Andebol a perder, que viu a equipa de Juniores de Hóquei perdeu, que viu a equipa de seniores de Futsal a perder no 1º jogo das 1/2 finais do playoff.
Mais trabalho, e menos encenação!
Ultrapassa-se por esta semana a metade do prazo total para a inauguração do Pavilhão.
Passaram 44 semanas e faltam 43 para o fim de Março de 2017.
De notar no entanto que, para o prazo previsto em cronograma pela empresa de fiscalização Ficope, aquando da alteração de empreiteiro, faltam 30 semanas. Efectivamente, nesse cronograma o previsto é a obra estar pronta até 24-12-2016 (anexo 1 da carta de 7 de Maio de 2015), não se tendo verificado nenhuma das condicionantes apontadas para que os prazos pudessem não ser cumpridos, uma vez que as licenças até foram deferidas antecipadamente ao previsto.
Entre o final deste ano e a inauguração tem a Ficope previstos os arranjos exteriores, que ainda são trabalho de monta, os trabalhos finais com ensaios, vistorias e recepção provisória e a obtenção de licenças de utilização.
Mas, olhando para a obra, é fácil de perceber que ainda nem a estrutura está completamente executada, faltando diversas partes para que isso aconteça. partes da superestrutura, da cobertura, as bancadas...Algo que num cronograma conservador deveria ter ficado pronto há 8 ou 10 semanas atrás.
Pela frente, nestas 30 semanas (ou 43 se se queimar esse prazo) faltam os trabalhos de arquitectura com o revestimento da cobertura, da fachada, as alvenarias, os revestimentos, os vãos interiores e exteriores, os equipamentos, todos os trabalhos das instalações técnicas, com as redes de águas e esgotos, o gás, a electricidade, as mecânicas, comunicações etc.
Por aqui é relativamente fácil de perceber, mesmo para um leigo que a obra está longe de estar adiantada como se quer vender.
Pessoalmente não tenho qualquer problema com isso. Obras, são obras e prazos são prazos e até aceito que parte do que agora considero atraso seja recuperável. Satisfaz-me, muito, que esteja a ser construído (embora discorde de algumas opções) e não me importo nada de esperar mais uns meses. Nem faço disso um falhanço. Desde que haja verdade e não se tente passar uma imagem que a realidade não acompanha.
Ainda consigo ver o copo meio cheio. Apenas não aceito que o vendam como quase a transbordar. Muito menos com intenções e propósitos eleitorais.
|fotografia ilustrativa publicada na página de facebook da Torcida Verde em 19 de maio de 2016|
...ou se calhar entendem mas nos deixam perplexos.
No Basquetebol, o Vice Presidente para as modalidades, para justificar a extinção da equipa sénior feminina, classifica a sua temporada como não honrando a história e a dimensão do Clube, por não ter conseguido sequer ficar nos 8 primeiros garantindo o acesso ao playoff. Mas a verdade é que a equipa garantiu os seus objectivos que passavam pela manutenção, ficando em 9º lugar em 12 equipas a um lugar da entrada no playoff, com os mesmos pontos de duas equipas que entraram no mesmo playoff e a 2 do 6º.
Vice Presidente esse que andou em reuniões de preparação da próxima época, juntamente com a funcionária do Clube destacada para o acompanhamento da equipa, Helena Duarte, tendo sido proposto uma renovação de contrato e solicitado um projecto e orçamento para esta época. Esta relação difícil com a honestidade é que não honra a história e a dimensão do Clube. E acima de tudo os seus valores.
O mesmo Vice Presidente que promoveu a integração do Hóquei sénior e posterior investimento avultado na equipa (tendo deixado a formação autónoma ao contrário do que agora faz) após uma 1ª época na divisão maior em que ficou em 12º em 16 competidores e seguinte em que ficou em 9º nos mesmos 16. [adenda: o escrito não pretende menorizar o hóquei mas apenas estabelecer a comparação entre duas opções divergentes perante cenários semelhantes]
Já a Associação, contraria o comunicado do clube afirmando que a formação terá até aos S16, masculinos e femininos, abrindo depois inscrições e captações apenas até aos S14. Não bastasse a confusão e o desnorte, sabe-se até que algumas pessoas de dentro foram pouco leais com os objectivos que se propuseram defender.
Na comunicação, novo "ródópalco"...Em 3 anos, nos quadros mais relevantes do edificio da Comunicação, já tivemos pelo menos 9 nomes: José Quintela, Diogo André, Rita Matos, Diogo Bernardo, João Morgado Fernandes, Nuno Graça Dias, Luís Bernardo, Bruno Roseiro, Mário Carneiro. Destes, apenas um manterá ainda as funções. Mas quando se julgava que isto servisse para limpar excedentes, vai-se sabendo que alguns dos agora afastados, presume-se por não cumprirem as suas competências, não o são do Clube, mas apenas re-arrumados noutras prateleiras, engordando assim a máquina.
Na Academia, volta Guilherme Pinheiro, administrador da SAD apontado como responsável pelo falhanço de contratações e ainda não há um ano enxovalhado e despromovido de funções: Pinheiro irá, aparentemente e por vontade do treinador, acumular um papel activo nas contratações. Outra vez! Mas se se julgava que com isto Virgílio Lopes seria afastado, enganamo-nos. Este manter-se-á na direcção do futebol juvenil, lugar onde é reconhecida a sua falta de capacidade. Pior. A confirmarem-se as noticias verifica-se a ascensão de mais um rapaz de 2013, pau para toda a obra e fiel escudeiro para adjunto de Guilherme Pinheiro. Além disso, o Gabinete de Apoio ao Atleta, que espantosamente é liderado por alguém que tem funções e atribuições de OLA (ou também aqui haverá mexidas?), também passará para a Academia.
Na SAD, noticias e rumores contraditórios tanto dizem que Álvaro Sobrinho se quer livrar da sua participação, como que quer passar a controlar e defender os seus interesses (considerando que não está a acontecer) muito mais de perto e de forma mais activa, mesmo que por interposto administrador, a acção do Conselho de Administração, podendo até, em troca de mais poder executivo, investir ainda mais.
Vem hoje á tona algo que já se ia falando nos últimos dias. O Sporting decidiu suspender a equipa sénior feminina de Basquetebol.
Esta decisão tem tanto de surpreendente como de injusta e incompressível. Um projecto começado em 2012/2013 (e espero que não resida aqui a vertente politica e revanchista da decisão) no que equivale ao 3º escalão e que em 2015/16 chega à principal divisão competitiva nacional e lá se mantém, numa época difícil mas em que cumpre os seus objectivos, projectando uma época seguinte de consolidação e possivelmente de ataque à presença nas decisões finais do playoff. Uma equipa que merecia, como aconteceu ao hóquei no final da época de 2013/14 passar a ser assumida como oficial pelo Clube é assim desmantelada pelo próprio, nas suas acções e omissões.
Uma modalidade com história no Universo Leonino. Uma modalidade com 8 Campeonatos Nacionais e 5 Taças de Portugal em seniores masculinos. Uma modalidade que sempre se demonstrou lutadora, mesmo tendo passado por várias crises e renascimentos ao longo do seu historial.
Uma equipa com valor, com jogadoras de referencia a nível nacional e com Sportinguistas. Com Sportinguistas como a Cheila cuja exigência que fez para jogar pelo seu Clube de coração foi uma GameBox na Sul para ver o seu Clube de coração.
Um projecto que se imaginou auto-sustentado, baseado na formação (que espero se mantenha) e numa equipa feminina senior que servisse de referencial nos obectivos globais da secção, que foi levado a investir e a queimar etapas pelo Clube (que queria mais visibilidade) e que sofreu pressões politicas internas que resultaram num golpe palaciano, passando a ser gerido por pessoas sem grande experiencia mas de confiança do poder, tendo ainda assim e apesar da inexperiencia conseguido fazer a época dentro dos objectivos.
Uma equipa que no panorama alargado do orçamento do Clube, e logo num ano fortemente expansionista, custa pouco. Como custaria pouco mais projecta-la com capacidades reais de conquistar títulos nacionais.
Num ano em que se investiu forte numa espécie de sponsoring para o Ciclismo. Num ano que se investirá ainda mais forte nas modalidades próprias e no regresso do Futebol Feminino. Num ano em que se fala que até nos desportos virtuais (gaming) investiremos. Numa semana em que se festejam 140.000 sócios (sabe-se lá quantos pagantes...). Num ano em que a quotização prevista em orçamento atinge os quase €8.5M, num aumento de 16.2% em relação ao orçamentado na época anterior. Numa altura em que se aumenta a pressão na angariação de novos sócios (fazendo depender o sucesso do orçamento aprovado apenas dessa capacidade). Numa altura em que se constrói um pavilhão próprio (de lembrar que uma das razões para o romper com a anterior construtora foram exactamente as tabelas electromecânicas de basquetebol, sendo que a nova assumiu integralmente essa equipamentação).
E é nesta altura que se dá este sinal...
O basquetebol merecia que fossemos melhores!
E porque os nomes são para lembrar, mesmo que incomodos ou non-gratos aos olhos do status quo vigente, o meu agradecimento pelo esforço e pedido de desculpas pelo desfecho ao Edgar Vital, ao Jaime Brito da Torre, ao Juvenal Carvalho, ao Miguel Galvão, ao Jorge Patinho, ao Miguel Graciano, ao Carlos Rebelo Sousa, ao Raul Castanheira, ao João Almeida, ao Nelson Ferreira e à Lúcia Gomes
P.S. E do que sei, poderão não ficar por aqui as suspensões de modalidades ou equipas de modalidades
O Jornal Expresso, deu recentemente a conhecer o estudo da Pordata, com números interessantes sobre o numero de praticantes federados nas várias modalidades e sua evolução desde 2003 até 2014.
Neste estudo, verifica-se que perto de um terço de todos os atletas federados em Portugal (546.348) se encontra no Futebol (158.738), ainda que, não havendo números explicitados sobre o Futsal, seja de assumir que este numero o englobe. Mas também se verifica um crescimento interessante de Andebol (50.114), Voleibol (43.076) e Basquetebol (35.590), que ocupam a 2ª, 3ª e 4ª posições, respectivamente.
Noutras modalidades que interessam ao Clube, até em termos económicos pela sua contribuição na coluna dos ganhos nos orçamentos, a Natação tem 21.695 atletas federados, a Ginástica 13.740 e o Judo 12.460, tendo todas tido um crescimento assinalável nos 10 anos da análise. Como informação, estas 3 modalidades (com o Judo a ser integrado na alínea de Artes marciais) são responsáveis por 85.5% do valor global de receitas previstas com inscrições num total de €1.72M.
Estagnado, ou até em perda, temos o Hóquei que se presume englobado na Patinagem com 11.810 atletas (querendo acreditar que o Hóquei que aparece no estudo com 1.838 atletas se refira ao Hóquei em Campo)
Por idades, verifica-se também que 368.056 (67%) são atletas de formação e 136.918 seniores, com os primeiros a terem um crescimento acentuado nos últimos 10 anos e os seniores a terem um decréscimo de número.
E que ilações se poderá tirar destes números para a esfera do Clube?
Para começar, verifica-se que estamos ausentes numa das 4 modalidades mais praticadas e procuradas (Voleibol), mantemos outra das mesmas 4 razoavelmente autónoma e sem apoios (Basquetebol) e falhamos recorrentemente a aposta noutra (Andebol).
Por outro lado fazemos investimentos fortes numa (Hóquei) que cada vez mais se demonstra em quebra em termos estatísticos. Algo que perante as evidencias pouco sentido faz só tendo justificação na facilidade de apresentar alguns resultados imediatos.
Isto é algo que me parece deva merecer análise sobre a relação de custos e investimento que cada modalidade "merece", temperando a relevância histórica e a emoção, com factos e analises numéricas.
Também demonstra a necessidade da consolidação da aposta sustentada na formação dos escalões de base, por ser um factor em aumento de procura, nomeadamente naquelas com maior numero de praticantes.
Em 2013, nas 47 modalidades praticadas no Clube (35 oficiais e 12 autónomas), dum total de 5.806 praticantes, 1.636 eram federados. Destes 1.026 faziam parte dos escalões de formação. Mais de 60%
Acontecerá parcialmente no Futsal, mas nas outras a opção foi claramente secundarizada pela vertente de topo e vitima dos cortes orçamentais de 2013 e 2014 que fez alguns atletas jovens se afastarem do Clube.
Será necessário que o forte aumento de investimento previsto no orçamento recentemente aprovado, não seja gasto na ambição do sucesso imediato, mas que tenha visão estratégica e perceba que a formação continua a ser factor determinante e catalisador desse mesmo sucesso, permitindo, se bem enquadrada, o reforço da imagem positiva do Clube, aumentando a sua atractividade para atletas e pais.
Foi ontem anunciada uma extensão/renovação de contrato com Jorge Jesus. Do ponto de vista estritamente desportivo, apesar de tudo, ainda bem. Que tire ilações do que foi a sua conduta e postura e perceba que está lá para fazer aquilo em que verdadeiramente se distingue que é treinar e orientar a equipa.
Estas renovações em fim de época e bem antes dos términos dos contratos, sendo relativamente normais, servem essencialmente para reforçar apostas e acima de tudo para reforça a confiança no trabalho do treinador. Só que isto, quando acontece em épocas falhadas, acontece acima de tudo em clima de contestação ao treinador. Pinto da Costa é useiro e vezeiro nessa estratégia, Luís Filipe Vieira também o fez num momento particularmente difícil com o mesmo Jorge Jesus.
Ora o que acontece é que não havia contestação ao treinador. Nenhuma! O que esta renovação comunica é receio de perder o treinador e uma resposta desesperada à pretensa proposta irrecusável do Porto. Clima esse que foi sendo cozinhado em lume brando ao longo do ano pelo próprio Jesus, em variadíssimas declarações de disponibilidade. Neste momento, cinicamente, e sabendo o apreço que tem às verdes, que não as camisolas, fica até a dúvida da real existência da proposta e a hipótese de tudo não ter passado de uma encenação partilhada.
Mas este receio demonstra também a fragilidade da SAD e sua administração, que se coloca nas mãos de um treinador, colocando-o numa posição que nunca nenhum outro esteve. Ele foi promovido neste momento a pedra angular da estrutura que suporta e sem a qual a derrocada é certa.
Assim, Jesus terá conseguido aquilo que nenhum outro funcionário de uma empresa competitiva conseguiria. Numa época em que falha objectivos, recebe de prémio um aumento de 20%. E até não me custa acreditar que com poderes reforçados e algum tipo de garantia de investimento e/ou manutenção de algumas peças fundamentais.
E mais, não estranharia nada que este novo contrato especificasse algumas razões passíveis de serem justificação para rompimentos de contrato, sem direito a indemnizações. Como por exemplo chegar a Setembro sem contratações que garantam real competitividade e verdadeiras hipóteses de sucesso na comparação com adversários. Sim que a liga será tremendamente mais difícil de ganhar na próxima época, pois conjugam-se factores que assim o indicam. Um Benfica a tentar um tetra inédito e um Porto em seca prolongada. E Jesus não estará disposto a ter uma segunda época (quase) a zero.
Por outro lado, subsiste a dúvida da origem do dinheiro que permite este reforço na estratégia do all-in, com perspectivas claramente apontadas, num primeiro momento, a Março de 2017. Terá a Holdimo voltado a abrir o saco? Irá Álvaro Sobrinho nesse caso exigir alguma coisa em troca?
Jorge Jesus parece ter acabado uma novela que nem deveria ter começado. JJ tem contrato, é o melhor treinador do momento em solo nacional, e muito sinceramente, poucas provas tem a demonstrar sobre as suas capacidades.
Tem que melhorar, sem dúvida, os seus “mind games”, neste capítulo foi muito mal assessorado ou nem se deixou aconselhar. Durante grande parte da época, ao apontar todas as baterias a um só rival, esqueceu ou esqueceram que o futebol é muito mais que o Benfica e as arbitragens, e quando acordaram para a realidade já o rival nos tinha superado na tabela classificativa.
Jorge Jesus é sem sombra de dúvidas o grande pilar deste Sporting. E é com ele e nele que depositamos grandes esperanças na próxima época, onde não se vão tolerar faltas de atitude nas mais variadas competições onde estamos envolvidos.
Sobre Azevedo de Carvalho reside a esperança que tenha compreendido a razão de ser tão criticado pelos seus. Mais que pelos rivais. A sua forma de estar, tom e acima de tudo uma falta de nível tão avassaladora, provocou e ainda provoca que todos os seus ataques se tenham virado contra Si e contra os Sócios que lhe pagam o principesco ordenado e outras mordomias.
Azevedo de Carvalho tem que perceber de uma vez por todas que o Sporting Clube de Portugal não se gere nem pode ser dominado por uma só pessoa. Uma instituição da dimensão do Sporting obriga a que gestores e outros administradores possam e devam vetar certos e determinados comportamentos e estratégias. Esta época que agora finda, revela que na maioria dos caminhos decididos e trilhados por Azevedo nos levaram a perder jogadores chave, a perder processos em tribunal, a perder jogos e títulos, e acima de tudo, a perder notoriedade e poder junto dos principais players e bastidores do futebol.
Alvaro Sobrinho deve estar atento. O principal acionista da SAD não pode nem deve permitir estes comportamentos, pouco dignos e sem qualquer retorno financeiro e desportivo na gestão de um Clube Empresa.
Alvaro Sobrinho tem poder. E acredito que na próxima época o vai utilizar em prol dos interesses do Sporting, e claro, os seus também. Pois a estratégia seguida, e cada vez mais evidente é a de criar e instalar o Caos no futuro, onde os Sócios vão ter que decidir perder a maioria da SAD para resolver muitos problemas, ou continuar no rumo do aventureirismo com mais Azevedos de Carvalho ou outros Cotonetes da vida airada que vão passeando de forma vaidosa pelos corredores de Alvalade.
Sobre a época que passou pouco mais há a dizer. Questiono-me a mim mesmo, lembrando-me da época de Marco Silva, e das declarações de vários ilustres e até do Presidente, criticando a gestão do jovem Mister, se este ano não teria acontecido o mesmo em relação a Jorge Jesus. Bruno Azevedo de Carvalho vive num limbo emocional que não permite utilizar a razão na avaliação.
Em suma, três épocas, quase 100 contratações depois, a espinha dorsal da equipa sustenta-se nos jogadores que já estavam no Sporting há muitos anos. Três épocas depois conseguimos um apuramento para a Champions com o terceiro treinador em três anos. Três anos, depois de dezenas de processos em tribunal, poucas vitórias para o Presidente. Se alguém anda a fazer mal ao Sporting é o Azevedo de Carvalho. É tempo de, internamente, lhe meterem o freio nos beiços e travar os coices do rapazola.
De há umas semanas a esta parte levantou-se a dúvida sobre o cumprimento dos restantes dois anos de contrato de Jorge Jesus com o Sporting.
Somos nós, Sportinguistas e humanos, especialistas a criar factos e heróis.
Já endeusámos jogadores, treinadores, presidentes. Todos os anos. Quem consegue fazer de um qualquer "Tanaka", uma estrela, ou aplaudir um qualquer "Ruben Micael" em pleno Estádio de Alvalade, expõe-se ao ridículo. Nada contra os jogadores mencionados. São apenas meros exemplos. Isto a propósito do actual endeusamento de Jorge Jesus.
Jorge Jesus caiu nas boas graças da maioria dos Sportinguistas. Estou de acordo que técnica e tacticamente é o melhor treinador em Portugal desde a saída de Mourinho. E já o era, enquanto treinador do rival de sempre. Nunca tive por hábito, enquanto estava do outro lado de o insultar ou rebaixar enquanto treinador. Nem mesmo quando gozou mais do que uma vez com a instituição que agora serve. Fazia o seu papel, ainda que menos "limpinho" do que dizia na altura.
Defendia quem lhe pagava da mesma forma que faz agora. Em tudo igual. Para mim, nem era o Diabo em cuecas, como agora não é o Deus Sol.
O que estranho, é que seja visto agora como peça fundamental de um projecto. Mas qual projecto? O que se iniciou em 2013?
Os dois anos anteriores foram "anos zero", apesar de mais de 80 contratações?
Durante dois anos, os fieis seguidores de Azevedo de Carvalho, ou Bruno Miguel, para quem não gosta dos anteriores nomes, colocaram o mesmo num pedestal, pedestal esse, que sendo o mesmo, tem agora que levar com dois "deuses". Nestes dias de incerteza, a estrutura leonina mostrou não estar apta a perder Jorge Jesus, pelo nervosismo demonstrado. Tudo isto é mau sinal.
Tudo isto prova que o "Rei vai nu" e está de calças na mão. Está dependente do prestigio que Jorge Jesus angariou junto de grande fatia da massa adepta do Sporting. Azevedo de Carvalho tem o seu salário mensal dependente da estadia do treinador que, e bem, escolheu.
Não fará certamente o que fez a Marco Silva. Pelo contrário.
Se Jorge Jesus não terá a mínima dificuldade em arranjar emprego a ganhar o mesmo, ou mais, já o mesmo não se aplica ao actual presidente. Jamais terá as actuais mordomias. Nem aqui, nem na sua terra natal.
Azevedo de Carvalho, a cada espirro que Jesus der, vai ao consulado mais próximo solicitar um visto.
Hoje, pela fresquinha, e num cenário montado a preceito, Jorge Jesus deve ter acabado com as dúvidas sobre a sua continuidade. Aguardemos.
Dirijo-me agora a Jorge Jesus:
Mister, os Sportinguistas amam o seu Clube desde sempre, não é de agora. Já tiveram manifestações espontâneas de carinho e agradecimento a quem nos serviu bem muitas vezes.
Espontaneidade que não existiu em nenhuma das recepções à equipa, durante este ano, mesmo que merecidas.
Foram planeadas, todas. E se calhar nem era necessário esse planeamento, porque os adeptos do Sporting são sensíveis a quem nos faz sentir bem, mesmo não ganhando nada, como foi o caso, infelizmente.
Infelizmente, também, vivemos tempos de encenação. O futuro dirá quais os custos para si e para nós.
SL
Azevedo de Carvalho, Jorge Jesus, Octávio Machado e Augusto Inácio.
Todos eles merecem a camisola do 35 lampião.
Parece existir mesmo um "síndrome dos meses Outubro/Novembro" neste Sporting feito à medida de Azevedo de Carvalho e restantes assalariados e dependentes.
Na temporada passada, e durante estes meses, entrou em ação o execrável José Eduardo, mais conhecido por Zé do Croquete", a mando de Azevedo para malhar no então treinador Marco Silva.
Esta temporada, e quando Rui Vitória já era dado como "morto" e a trupe carnidense já pedia a sua cabeça, eis que o quarteto de assalariados do Sporting consegue com que um "não treinador" sem mãos para um "Ferrari", veja reunir-se à sua volta os seus jogadores e restante estrutura....E tudo esteve tão perto de ruir para aquelas bandas.
Mas como este Sporting Clube do Carvalho gosta de dar tiros nos pés, onde a bazófia e fanfarronice saem todos os dias da boca de Jesus e de Azevedo, juntando-se semanalmente, o Augusto e o Machado....
Jesus e Azevedo foram os "reforços de Outono" da agremiação carnidense.
Jesus tem o mérito de ter colocado durante muitos jogos o Sporting a jogar bom futebol. Jesus teve muito mais matéria prima que o seu antecessor. Jesus abdicou das restantes competições, porque a conquista do Campeonato dava-lhe dois milhões de prémio. Jesus é o mesmo que nos fez perder com o Portimonense para a Taça da Liga, e com uma equipa albanesa de quinta categoria.
Jesus e Azevedo ganharam menos que Marco Silva e Azevedo. Curiosamente o único troféu saiu dos pés de um proscrito.
Azevedo, o "bazófia-mor", desde dizer que "os outros devem olhar para cima", a dizer que "já não saímos do primeiro lugar", lá foi enganando o seu núcleo de rapazolas da nova vaga, os que não sabem nada de nada do que é o Sporting.
Organiza eventos que não se realizam, pede para fazer recepções para que o seu ego se sinta satisfeito, mas aos que sabem o que é o Sporting há muitos anos, nesta altura, nem uma "table dance" nos satisfaz.
Três anos de reinado "Carvalhista", três títulos do Carnide. Três anos de berraria. Com despesas sempre a aumentar. Com vendas extraordinárias para equilibrar as contas, como faziam os senhores doutores do "Roquettismo".
O que é que mudou então? Se antigamente se festejavam segundos lugares, estupidamente, o que se faz agora, quando até existem mandatados a apelar à presença de adeptos para receber o segundo classificado?
Parabéns, Azevedo de Carvalho, pelo tri.
SL
Azia ou frustração. Nojo do presente e medo do futuro. Estados que me invadem depois de finalizado o campeonato.
Como bom Sócio e Adepto leonino tenho uma animosidade muito grande ao nosso rival de Lisboa. Faz parte da nossa forma de estar no desporto, e só assim faz sentido, sem esta rivalidade, que piada teria o desporto?
E estes estados têm muita razão de ser, pois nós perdemos e “eles” venceram, e venceram tudo ou quase tudo em todas as modalidades e nos mais vários escalões de formação.
Num ano de grande “esperança”, perder foi a palavra de ordem desde os primeiros dias. Apesar de termos começado com uma vitória categórica no Algarve contra o rival para a Supertaça, poucas semanas depois não chegámos à Champions, e na Liga Europa passámos das maiores vergonhas da nossa história europeia.
Internamente perdemos em Braga para a Taça e caímos também na Taça da Liga, ainda na fase de grupos, com uma derrota, mais uma histórica, contra o Portimonense.
No Campeonato a esperança chegou a ser quase uma certeza. Sete pontos de vantagem para um rival que em três jogos contra nós tinha o mesmo número de derrotas. Estávamos coesos, a jogar bom futebol.
Depois perdemos Montero. Ainda hoje não há grandes explicações para essa perda e que importância poderia ter tido nos jogos em caímos.
Depois perdemos pontos com o Benfica.
Depois começámos a perder nos tribunais, casos e mais casos.
Chegou ao fim a época do “all in”. Com tantas derrotas, a questão que se coloca, agora, que equipa vamos ter na próxima época? Vamos vender as pérolas, João Mário, William, Slimani? Não quero acreditar nesse cenário, até porque são jogadores que, com as nossas limitações financeiras, teríamos muita dificuldade em encontrar quem os superasse no desempenho dentro do campo.
Três anos de Bruno de Carvalho, três campeonatos para o rival, três treinadores, vamos pela primeira vez à Champions na entrada do quarto ano de mandato, um terceiro lugar e dois segundos, nada de mais, nada de menos, exatamente na mesma bitola do passado recente, com resultados fracos, muitos milhões investidos e muito pouco retorno.
Este será um verão quente. Jorge Jesus deve e tem que ficar. Se sair, o que não acredito que aconteça, Bruno de Carvalho deve assumir o fracasso da sua gestão e abandonar também Alvalade.
Em três anos de mandato o Clube e a SAD recuaram anos e anos de crescimento e de desenvolvimento. As nossas formações estão mais fracas, as nossas modalidades mais fracas estão e o nosso futebol vive ano a ano, sem projetos a longo prazo.
Muita pena por esta época, provavelmente dos melhores planteis dos últimos anos, os jogadores e adeptos não mereciam a classificação final nem mereciam estes casos criados pelo Presidente.
É tempo de fazer balanços, deixar as lágrimas de lado e compreender o que é realmente a grandeza do Sporting Clube de Portugal.
PS: Quando o pai de um Presidente escreve no seu Facebook a mobilizar Sócios e Adeptos para receberem a equipa, seja qual for o resultado, sabendo que o Benfica jogava em Lisboa nessa data, que em caso de vitória toda a cidade estaria pintada de vermelho, é de uma irresponsabilidade sem precedentes. Mas se o Pai do Presidente, com laivos de senilidade como o filho já identificou no passado, pode e até tem alguma liberdade para escrever este lixo, a melhor claque portuguesa deveria ter outro tipo de comportamento. A convocatória da Juve Leo não faz sentido. E tudo somado, chegamos facilmente à ideia que tudo isto são “votos”. A silly season está aí. Vai valer tudo!
PS2: Quando o Presidente utiliza a sua página no Facebook para disparar tiros de zagalote a tudo o que mexe, no dia que os deveria ter no “sítio” apaga-a. Sintomático da gestão de redes e do perfil de certas e determinadas pessoas que andam a poluir o nosso Sporting.