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Peixeirada

por Lizardo, em 18.01.16

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Mais uma Assembleia Geral, mais um one man show.

 

Gostava de saber a média de idades e os anos de sócio da maioria que esteve presente no passado Sábado. Duzentas e poucas pessoas não são de todo uma amostragem muito feliz para um Clube com mais de 100.000 sócios.

 

A não comparência de um grupo de Sócios que nos últimos anos sempre disseram presente revela que o ambiente não está de todo saudável e conivente com o tom e a forma como se está a gerir este Sporting. O ambiente criado antes da AG também não foi de todo aceitável. Ameaças, trocas de palavras sem classe e sem nível, não podem ser sistema. O Sporting é muito maior que estes climas.

 

Durante a AG mais um monólogo digno de envergonhar qualquer Sócio desta grande instituição que é o Sporting Clube de Portugal. Continuar com o dialogo sobre Sócios bons e Sócios maus não lembra ao mais ignorante adepto, quanto mais a um Presidente que se autointitula sem medo. Mais uma nódoa no pano já de si conspurcado que é este Sporting dos últimos tempos.

 

Rui Barreiro foi “convidado” a aparecer e a afirmar olhos nos olhos as suas aflições. O ambiente que foi criado, propositadamente, foi exatamente ao encontro do que se pretendia, ou seja, a sua ausência. Ninguém com educação ou no seu perfeito juízo iria cair na armadilha de entrar na toca do lobo. O truque dos rebuçados e das migalhas até à casa dos doces só resulta com a malta mais nova.

 

Rui Barreiro afirma que “as minhas críticas ao BC foram inicialmente feitas em reunião a propósito do despedimento de Marco Silva em dezembro e das declarações do Zé Eduardo que ficaram sem resposta do órgãos sociais ( normal porque foram encomendadas pelo BC), a partir daí passei a ser o inimigo. Nunca respondeu a mails ou chamadas e passei a criticar publicamente, o que considero legítimo. Nunca cavalguei os maus momentos, aliás, recentemente, quando falei ganhamos ao slb e ao fcp! Mas eu sei que para além das mentiras sobre a minha vida pessoal, profissional e política e dos assassinatos de carácter que me fazem e irão continuar a fazer o principal objetivo é calarem-me. Confesso que não gosto deste desgaste mas não sou de virar a cara à luta.”

 

Aguardamos todos então um debate, um frente a frente que é atualmente obrigatório para esclarecer todos os Associados.

 

 

Afinal a transparência é uma das bandeiras desta direção e acredito piamente que vamos mesmo ter debate. Cobardia não é termo para Sportinguistas.

 

Em conclusão é tempo de começar a aplicar todos os esforços no apoio à nossa equipa. Jogámos muito mal na primeira parte contra o Braga e na passada sexta-feira fomos uma sombra da equipa que já provámos ser. A inclusão de Bruno César é um problema. Quando foi necessário, como sempre, recorreu-se à formação para apagar os fogos, Gelson ou Matheus, e subitamente chega um jogador que vem receber mais que estes dois jovens, ganha o lugar e não produz, sendo necessário recorrer aos mesmos quando é preciso ganhar jogos. A formação tem peso no balneário. Só pode achar que não o tem quem não conhece a realidade do Sporting ou do futebol.

 

Agora vamos a Paços de Ferreira onde temos por hábito sentir muitas dificuldades. Em caso de derrota podemos ver o rival da Capital galgar para primeiro lugar e quem sabe recebe-los em Alvalade nesse prisma. Algo que por sistema, Jesus tem também por hábito falhar nos momentos decisivos. E ver Jesus ajoelhar depois de toda a guerrilha entre os treinadores e as duas Direções, seria o afirmar quase inevitável de perder mais uma batalha e quem sabe perder a guerra desta época.

 

Já aborrece pedir paz e serenidade. Pois o conflito tem origem interna. Fantasmas e mais fantasmas, camaras de vídeo vigilância e outros mecanismos à Big Brother não podem disfarçar a principal lacuna da gestão corrente, a forma e o tom de um Presidente que parece não compreender a Grandeza e a Responsabilidade de ser uma referência de um Clube tão grande como os maiores da Europa.

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publicado às 10:42

Assembleia de "gostos"

por Trinco, em 15.01.16

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Amanhã há mais uma. Não vou!

 

Além das razões logísticas que me impedem (que noutros tempos seriam contornáveis), finalmente tenho a coragem (sim porque eu sentia a minha presença como obrigação) de aceitar o que realmente são, perceber que nada de relevante dali sai e proceder de acordo com essa avaliação na decisão da minha presença. Não são mais, neste momento, que Assembleias de "gostos", plasmadas das presenças nas redes sociais.

 

Já tinha escrito que  "As Assembleias Gerais são uma treta!" (29.09.15), mas só agora assumo que são algo que, nos actuais moldes, faz mais mal que bem à minha militancia.

 

Já as tinha descrito como:

 

Neste momento, estas reuniões pouco mais são que uma mistura entre o comício e a missa, geridas como uma reunião de condóminos, onde a ordem é alterada conforme a encenação necessite, onde para se assistir à apresentação dos pontos na ordem do dia se tem que resistir estoicamente a demorados sermões, onde os estatutos e regulamentos são sempre muito elasticamente interpretados (quando não são mesmo ignorados) e onde as votações não garantem sequer um período de reflexão, sendo votadas em contra-relógio sem qualquer reserva de privacidade ao acto. Qualquer voto contra as pretensões da mesa ou do conselho directivo é recebido com enorme enfado, para não escrever outra coisa.

[As Assembleias Gerais são uma treta! - 29.09.15]

 

Também já tinha ficado "Esclarecido!" (29.12.15) sobre os reais propósitos desta. Que mais não é que um auto de fé, misturado com one man show de autopromoção doutrinária, reunião da Amway e assembleia de um culto unipessoal, com segurança "assegurada" para quem se atrever levantar a cabeça anunciada como se isso não fosse um principio básico da vida em liberdade.

 

A quem relacione em causalidade as criticas que se façam à obrigatoriedade de apresentar alternativa, quase sempre no principio do branco ou preto e como pressuposto único da democracia , afirmo que isso são "Falácias" (11.11.15). O mesmo para quem se ache no direito de imputar a quem critica, onde quer que seja, a obrigação de o fazer nestas assembleias.

 

A democracia não funciona assim. A democracia não se põe em espera fora dos períodos eleitorais. A democracia pratica-se todos os dias, na argumentação, no embate de ideias e diferenças e acima de tudo na formação de juízos e na critica que exercemos sobre o que vivemos. E nem sequer obriga à acção directa na coisa comum para ser praticada. A democracia são escolhas. E essas escolhas são-nos postas todos os dias. Concordamos ou discordamos. Criticamos ou aplaudimos. No momento e de acordo com o nossa exigência, as nossas esperanças e expectativas. E são estas escolhas que nos farão ter opinião e decidir ponderadamente no momento certo.

[Falácias - 11.11.15]

 

Não são precisas assembleia de "gostos" para praticar a acção democrática ou o pensamento critico. Nem essas assembleia de "gostos" são no contexto que se atravessa os locais para isso acontecer.

 

E para quem tão ufanamente reclama a presença de outros, relembro que na última, uma em que efectivamente havia decisões a tomar, estavam pouco mais de 200 associados. Ou para quem tanto critica a exposição dos assuntos do clube, relembrar que o discurso de abertura (figura inexistente no regulamento e aparentemente assumida como novo modelo) foi transmitida em canal aberto contrariando todos os pressupostos de reserva e participação. Ou para quem clama por união relembrar o recorrente divisionismo promovido por falta de elevação, incapacidade de encaixe e fraca postura de líder para ouvir criticas comuns que sempre foram feitas. Sempre! Até pelos que agora defendem esta postura de "eliminação de contestatários" (recuso a expressão purga). Muitos até que puseram a análise, feita à virgula, a critica e a pressão em modo de stand-by.

 

E as "As oposições" (12.11.15) mais não são que fantasmas criados para alimentar o fogo da confrontação que alimenta a personalidade do Sr. Azevedo de Carvalho.

 

Não existe essa oposição que teima em ser apontada. O Sporting não é uma democracia parlamentar, não tem correspondência proporcional dos resultados eleitorais. Nem sequer é, na maior parte das suas decisões uma democracia participada. É uma espécie de democracia indirecta, onde a lista mais votada adquire a legitimidade total para dirigir o Clube durante o mandato que que lhe é atribuído sem que os vencidos tenham interferência funcional nessa gestão. E é assim, seja por um voto, seja por 10.000 votos.

[As oposições - 12.11.15]

 

Cada um é e deve ser "oposição" no sentido de exercer o seu pensamento critico e exigencia.

 

No Sporting, no que à gestão e linhas de rumo diz respeito, cada um é oposição e apoio. No sentido que cada um pensa por si, estabelece juízos por si e decide quando assim é chamado em consciência. Pelo menos assim deveria ser, embora o seguidismo, a omissão de raciocínio e a opinião de eco cada mais vez seja a regra.

Por mim sou, como era e continuarei a ser, em nome pessoal e independente, oposição a tudo o que considerar contrarie o que é a essência do Clube, que desrespeite a sua identidade, que ignore o seu paradigma de fundação, que o limite no seu futuro e que o descaracterize a ponto de o tornar igual ao resto.

Fui, sou e serei, com maior ou menor acção, entre outras coisas, oposição à repetição de erros, à descaracterização, à manipulação, à ignorância, à mentira, à calúnia, à perseguição, aos compromissos pessoais, a alianças voláteis e a interesses escondidos.

[As oposições - 12.11.15]

 

Por isso, nestas novas assembleia de "gostos", prefiro deixa-lo a falar sozinho, que pode ser que fale menos (duvido), na certeza que (referindo-se à exigência, em entrevista à SIC):

 

Eu nem comigo sou tolerante.

[Azevedo de Carvalho - 9.1.16]

 

Porque havia eu de o ser?

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publicado às 10:35

Três citações

por Trinco, em 14.01.16

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Não devem os benfiquistas estar tão preocupados ou tão desesperados com o que o Sporting Clube de Portugal fez de bom, mas ao invés deveriam, se assim o entenderem, preocupar-se com a incapacidade negocial do seu clube e o constante “choradinho” para ver se alguém, com pena, lhes dá a possibilidade de, no mínimo, aprenderem a negociar.

 

Sim, os benfiquistas. Que cabimento tem isto num comunicado oficial do Sporting? O que faz um conselho deste tipo ali? Pessoalmente quero que eles sejam cegos, surdos e mudos e que apoiem durante muitos e bons anos todo e qualquer sujeito que ponha em risco a agremiação.

 

O futebol não pode ser o santuário de todo o dinheiro sujo

 

Diz alguém que apresentou un fundo Russo acordado com uns obscuros empresários, um investidor Americano, em plena AG, que não existia e já tinha sido proposto a outros por essa idónea criaura chamada Baptista da Silva e ainda andou a negociar com determinados Angolanos e Guineenses.

 

Trabalhamos com Carrillo há quatro anos, fizemo-lo crescer, educámo-lo, vestimo-lo, alimentámo-lo... Agora tem um nome, mas quando chegou - em 2011, do Allianza Lima, com 19 anos - era um miúdo.

 

Além do paternalismo bacoco, da soberba e da falta ao respeito e à verdade, vem isto da boca de alguém que antes de aterrar no Clube vivia a contar os tostões, que aceitou um salário da SAD (nem questiono a justiça da sua existência) entretanto aumentado mais de 100%, alcavalado com prémios de jogo e objectivos equivalentes aos da equipa técnica, e que já implorou que o segurassem alegando que, saindo do Sporting ninguém em Portugal o empregaria.

 

É o que temos!

 

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publicado às 09:32

Medidas

por Trinco, em 13.01.16

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Do programa eleitoral do candidato vencedor das últimas eleições, constavam 120 medidas nos mais variados campos, a realizar durante os quatro anos de mandato. Após quase dois terços do mandato decorrido, tem sido afirmado uma taxa de execução perto dos 100% (com excepção às medidas “ecológicas” erroneamente descritas no dito programa como “Sustentabilidade”).


Destas 120, haverão muitas que nem medidas. Eram chavões. Outras que seriam, objectivamente, de gestão corrente e de gestão decorrente das imposições do plano de reestruturação (tivesse ele este nome ou outro).


Mas, ainda assim e não sendo exaustivo ou particularizando medida a medida há várias (e significativas) que levantam muitas dúvidas na sua implementação.


No vector Futebol, se a “reorganização dos quadros da Academia” era óbvia, duvida-se que a mesma tenha produzido os resultados positivos esperados, tendo até havido algum desaproveitamento dos quadros, contrariando outra medida que aparecia logo no seguimento. A “criação de modelo de prospeção nacional e internacional envolvendo as academias Sporting, Núcleos, Delegações e Filiais”, também me parece longe de ser uma realidade. A “atracção de novos parceiros e patrocinadores”, é uma miragem e a “implementação das políticas estratégicas do futebol” e centralização da governance do Futebol, no actual quadro é algo de questionável. A “obrigatoriedade de dois modelos de jogo”, ou a “formação como base da política desportiva” com aposta integrada na equipa B, também são ”medidas” raramente postas em prática, bem como o pressuposto dos “planteis de 20 jogadores” (sim, estava lá), ou de poderem ingressar nos quadros “jogadores estrangeiros não adaptados ao futebol português apenas se forem mais-valias claras”.


Na comunicação, marca e reputação a “comunicação a uma só voz”, apesar de haver uma que teima em se sobrepor, é um rotundo falhanço, sendo que a afirmação da “marca Sporting Clube de Portugal como um dos maiores ativos do Clube” ainda é algo, não negando haver trabalho realizado, longe de ser uma realidade pujante. Criou-se a “Sporting TV”, que como seria de esperar terá muito que crescer (e crescerá) para se tornar um activo fundamental do Clube e conseguiu-se a integração do “Marketing com o Comercial” essencialmente pela redução de quadros. A “voz aos sócios” foi dada, mas preferencialmente àqueles que elogiavam (mas isso sempre foi e será assim), mas continua a haver sócios mais iguais que outros. Registava-se a “criação de um Código de Ética” que se desconhece a sua implementação e o “apoio da Comunicação, Marca e Reputação a todas as modalidades” e Núcleos, sendo que hoje quase toda a comunicação destes continua dispersa e feita em moldes próprios (e pouco profissionais). Também se falava do “regresso aos grandes concertos e aos grandes eventos em Alvalade” e do “naming do Estádio José de Alvalade e do Multidesportivo”, mas isso…


Financeiramente, possivelmente aquele onde mais se pode aplaudir a taxa de execução, continuam a faltar a “implementação de procedimentos de contratação pública” e da “análise da possibilidade de criação de tetos salariais no Sporting Clube de Portugal e nos outros clubes concorrentes (através da Liga de Clubes)” nem se ouviu falar. Também se propunha o “estabelecimento de um plano de aumento do património do Clube” e consequente rentabilização que, a não ser que este se restrinja ao futuro pavilhão, nada se registou. Por fim, havia a “entrada de novos investidores na Sporting SAD, com o Sporting Clube de Portugal a ficar sempre com a maioria do capital”. Entrou a Holdimo e anda-se (e andará) às voltas com as VMOC’s para cumprir a 2ª parte.


A sustentabilidade era um capítulo de 7 medidas para encher, que podendo ter muito valor na sua consciência ecológica pouco ou nada aportavam ao Clube. Tanto que nem à gaveta terão chegado.


No capítulo de expansão e núcleos procedeu-se a um assinalável trabalho de “recuperação urgente de Sócios antigos e captação de novos Sócios”, mas continua-se parado na “implementação de plano de negócios simples e eficazes com os Núcleos” ou “reestabelecimento através dos Núcleos de canais eficazes de venda e de merchandising”. Das outras medidas, porventura a que mais relevo terá sido a “atribuição de prémios (ofertas de bilhetes, melhores condições, entre outros) aos Núcleos”. Pena que tenha sido, em regra, apenas para uns quantos Núcleos mais “amigos”.


Nas modalidades propunham-se que fossem “auto-sustentáveis”, algo que só quem não lhes conhece a realidade poderia acreditar na sua aplicação transversal, a “criação da Comissão de Coordenação das Modalidades” que se desconhece a existência e que tanta falta faz e a “análise e avaliação da viabilidade de novos projetos desportivos” que teve como resultado a integração oficial de parte das secções autónomas de Basquete e de Hóquei. Da “restauração das Sportinguíadas” nada se sabe e a “motivação dos diferentes núcleos e delegações do clube para o apoio às diferentes modalidades” traduziu-se essencialmente no fornecimento de refeições às equipas, pois a presença nos jogos já era prática anterior.


Para o património, a “criação de condições para a construção de um Pavilhão Multidesportivo” foi conseguida, mas a “revitalização e expansão da Academia de Alcochete” não. Propunha-se a “inventariação de todo o património do grupo Sporting”, algo que se desconhece a sua execução, bem como a “implementação de medidas que permitam o reforço e incrementação do património”. Também se apresentava a intenção, que se desconhece a sua efectivação, de proceder ao “levantamento de situações em aberto no Estádio José de Alvalade, susceptíveis de intervenção futura” e a “constituição de uma “Comissão de Curadores de Património””.


Elencando (palavra tão querida do Presidente) embora de forma sucinta estas medidas, fica o suficiente entendimento que aquele programa está longe de estar cumprido. Só nesta breve revisão estão 30 (nem contando com a sustentabilidade nem com outras de encher) de concretização duvidosa.

 

E isto não retirando valor ao trabalho feito, ou alguns resultados decorrentes não exclusivamente destas medidas, note-se! Possivelmente até foram correctamente aplicadas outras tantas medidas que não constavam do programa e que foram necessárias ao longo do mandato. E até, faltando um ano, ainda muitas poderão ser aplicadas.

 

Mas neste momento, do programa, contrariamente ao que vem sendo (des)informado (a comunicação a funcionar como ainda ontem o Lizardo escrevia) ainda há muito para pôr em prática e ser realidade

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publicado às 10:12

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Muito se tem falado de comunicação. Mas muito pouco se entende o que é e o que faz, o que promove, o que antecipa e o que tenta evitar.

Nos dias de hoje as redes sociais são mais um meio nas demais ofertas, jornais, tv´s, rádios e outros formatos, a comunicação hoje em dia viaja a uma velocidade tremenda, chega quase em tempo real aos seus targets e promove as mais diversas disposições.

E é sobre essas disposições que vamos hoje meditar e sobre a comunicação do nosso Sporting.

 

Um ponto claro como a água, a entrada da Empresa de Luís Bernardo e a colocação de Mário Carneiro a dirigir todo o departamento foram uma boa jogada. Uma equipa experiente, sabedora e acima de tudo, pródiga e muito eficiente em Public Affairs, algo que o Sporting tinha perdido nos últimos anos, envolvendo-se em Si mesmo e sempre com os mesmos.

Nada muda num só dia, mas num só dia começam muitas mudanças.

O Clube está mais profissional nesta matéria de comunicar, no seu relacionamento com os órgão de comunicação social, na forma como pressionamos, ou não, diretores e outros redatores nas redações de jornais.

Há muito tempo que os três jornais desportivos não recebiam tantas “palmadinhas nas costas” como hoje do Sporting. Existe a clara reciprocidade, tu pagas para eu falar bem!

Nem tudo está bem, como é por demais evidente, o Jornal Sporting continua moribundo, apesar dos elogios ao seu Diretor, que aqui também os partilho, o Canal Sporting continua a dar os primeiros passos, mas já deveria tentar andar sozinho.

 

As redes sociais continuam a ser pessimamente mal geridas. O Sporting no Facebook existe num formato de guerrilha ignóbil e até intelectualmente deselegante e ignorante. Como é apanágio desta Rede, de tudo se fala, mesmo do que não se sabe. E quando se fala do que não se sabe, o mais fácil é partir para o insulto e para níveis que envergonham 100% dos vendedores do Bolhão ou de qualquer outro Mercado ou Lota deste país.

Mas em traços gerais a comunicação está bem e nota-se melhorias evidentes. Os Jornais estão efetivamente mais amigos, o José de Pina e o Inácio sabem bem o que falar, Rui Oliveira e Costa tenta-se lembrar, José Eduardo é mais fraco comentador do que foi jogador, e Rogério Alves espalha perfume todas as segundas-feiras. Verdade seja dita, há uma linha condutora que bem avaliada facilmente conseguimos compreender os ou o briefing que receberam.

E é este o grande poder da Comunicação nos dias de hoje. Ora vejamos:

Nunca na história da SAD do Sporting se correu um risco tão bárbaro e quase inevitável de perder a maioria da SAD como agora.

BCP E NB, diz quem esteve na AG, mesmo sem ser acionista, que estavam mandatados para votar contra o alargamento do pagamento das VMOC´s.

Diz quem esteve presente que o clima ultrapassou todos os limites da educação e do relacionamento entre pares. Fale-se até em ameaças complicadas.

A presença de membros das claques do Sporting revelam esse mesmo medo. E claro, quem esteve presente já tratou de desenhar tudo o que viu e ouviu.

Podemos perder a maioria da SAD! É real!

E qual é o debate atual? Jesus, Bruno o rei dos Presidentes, Teo na praia e pouco mais.

Um dos mais importantes temas do presente e futuro do Clube e da SAD está completamente opaco e camuflado com ruído.

E é aqui que eu volto ao tema inicial, para aplaudir esta equipa da comunicação, pois não há assunto mais importante no Sporting que perder a sua autonomia. E que bem têm escondido este tema dos associados.

Esperemos todos que no final da semana as boas notícias continuem. E se assim for, teremos três grandes capas a afirmar que a SAD É NOSSA.

Até lá, vamos ridicularizando o ridículo do Guerra, vamos construindo guerras com o Rui Vitória e vamos assistindo de cadeirinha às guerras de Alecrim e Manjerouna entre Bruno de Carvalho e os “burros” que têm que ser purgados do Sporting.

A SAD é nossa. Sempre será. Ou não. Se faz sol vamos se calhar de manga curta. Se fizer chuva vamos de chapéu de chuva, mas não nos altera aquilo que são os nossos objetivos do dia-a-dia.

PS: No passado criticava e muito o chamado “projeto da formação”, que constava nada mais nada menos em lançar Jovens de Alcochete para a fogueira quando não tínhamos soluções ou dinheiro para ir ao mercado comprar Pongolles ou outros flops. Depois esses jogadores chegavam e rapidamente encostavam os nossos jovens no banco. Alguns até chegaram a desaparecer sem chama nem glória, como Lourenço, André Santos ou o primeiro bebé proveta Carlos Saleiro. No jogo contra o Braga um Bruno César que vinha de um grande jogo em Setúbal encostou Gelson e também Matheus. Acho que esta gestão deve ser bem ponderada. Depois choramos que “eles” são uns ingratos.

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publicado às 19:29

Purgas e burrices

por Trinco, em 11.01.16

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"Há que expurgá-los do Sporting. Os envolvidos são burros."

Azevedo de Carvalho a 7 de Janeiro de 2016 no programa "Hora do Presidente"

 

Um pouco de história. O termo purga tem uma forte valência histórica. A grande purga foi uma campanha de repressão politica promovida por Estaline na antiga URSS entre 1936 e 1938, envolvendo uma purga a larga escala entre membros do Partido Comunista e funcionários do governo, bem como repressão de cidadãos comuns sob suspeitas sem necessidade de fundamentação de sabotagem, contra-revoluções, resistência e criticas á liderança, com aprisionamentos discricionários e execuções arbitrárias, levadas a cabo pela policia politica com o objectivo único de consolidar a autoridade de Estaline.

 

Por outro lado, epitetou logo os expurgáveis de burros. Não os identificou, mas passou a convicção de saber quem tenham sido. Algo que ainda nem a policia parece saber. E possivelmente sabe tanto como quando congeminou as fantasmagóricas listagens de governos sombra e apostolados lançadas cobardemente para os jornais, no que foi um primeiro ensaio para os autos de fé que se anunciam. Isto com apelos de apoio e união constantes.

 

Assim, será expectável em breve novos procedimentos disciplinares que visem a expulsão de sócios. Ou isso ou a tentativa pela via física (ensaiada também, na sua vertente intimidatória, em recentes reuniões da SAD).

 

E depois gosta de demonstrar espanto pelas ausências de muitos que aponta como conspiradores (que na sua maioria mais não são que críticos) das AG's que promove apenas e só para estas guerras que o alimentam. Por mim, dificilmente serei combustível para esse fogo.

 

E como escreve o Leão Zargo em post recente no Camarote: 

 

Sabe-se que Bruno de Carvalho detesta ser comparado ao ditador Kim Jong-il, o que é compreensível. Eu também não gostaria. Sendo assim, é bom que ele preste mais atenção à semiótica e à doutrina dos signos quando se refere a uma determinada realidade física ou psicológica e às relações entre significantes e significados. É que há palavras que, tendo um significado antigo, agarram-se como lapas à pele.

 

E as burrices às vezes fazem o ciclo completo.

 

P.S.1 Referindo-se à exigência, em entrevista à SIC a 9 de Janeiro de 2016 diz: "Eu nem comigo sou tolerante." Porque havia eu de o ser?

P.S.2 O próximo jogo é na 6ª em casa contra o Tondela, actual último classificado. penso que não deverei acusado de desestabilização...

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publicado às 12:23

Épico!

por Trinco, em 10.01.16

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Tarde histórica com remontada épica de uma equipa empurrada pelo seu público que a perder nunca a deixou e sempre a apoiou numa onda cada vez mais sentida e conquista da 1ª edição de uma nova competição com demonstração plena de superioridade.

 

Que se celebrem os intérpretes! E apenas os intérpretes!

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publicado às 19:22

Conversões

por Trinco, em 09.01.16

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Caiu ontem como uma (mais uma) bomba, a possibilidade de os bancos, nomeadamente um banco, não aceitar o prolongamento proposto para a conversão dos VMOC's que venciam a 17 de Janeiro próximo para Janeiros de 2026 e com isso, exercendo o seu direito, assumir desde já uma posição na SAD que implicava a perda da maioria por parte do Clube.

 

Os meios do regime apressaram-se a convidar uns quantos rapazes bem constituídos para aparecerem nas duas reuniões (demonstrando uma preocupante falta de confiança nas suas propostas) e a fazer os seus escribas desdobrarem-se em tentativas (desviar seria melhor expressão) de desmontar a coisa. Até ao leaks recorreram.

 

E na realidade fizeram-no sem perceber que esse recurso só provava a razão destes vmoquistas (mais uma bela expressão introduzida no léxico leonino). É que o que foi apontado como prova do acordo suficiente para a aceitação deste prolongamento, mais não é que a prova que é a SAD que está a faltar ao mesmo acordo. O acordo previa a emissão de novas VMOC´s que absorvessem as actuais e não o prolongamento dos prazos das mesmas. E as novas VMOCS seriam necessariamente mais favoráveis aos vmoquistas que este prolongamento. Até porque na proposta se prevê um condicionamento do pagamento de juros aos resultados distribuíveis pela Sporting SAD. Ou seja a SAD tentou alterar, mais ou menos unilateralmente, os termos do acordo da reestruturação. Se era bom para a SAD? Sim, era. Desafortunadamente estas coisas têm sempre duas partes.

 

Expectavelmente a AG da SAD aprovou por unanimidade e emitiu comunicado a dar conta disso mesmo, fazendo passar para os media o acordo com os bancos.

 

Mas há uma assustadora diferença entre a percepção e a realidade. Na realidade há algo de muito preocupante no comunicado, para quem lê mais que os títulos das noticias. Na realidade, até 17 de Janeiro o Clube corre risco efectivo de perder a maioria da SAD. É explicito que o aprovado ontem não é uma decisão final dos vmoquistas, sendo que todos poderão optar por converter os valores até essa data. Ou pior, podendo exerce-la anualmente na data de vencimento de juros. Ou seja, se estávamos nas mãos da banca, nas mãos da banca continuamos.

 

Mais preocupante é a maneira como se atinge este momento, que se sabia estar calendarizado e que se tinha previsto solução em sede de acordo de reestruturação, quando se afirmou sempre como primordial a maioria da SAD. A SAD está em risco até à próxima semana e depois a cada 365 dias.

 

Obviamente, tenho confiança que tudo se resolverá. Os vmoquistas não querem capital da SAD para nada. Querem dinheiro. O cash que tantas vezes o sr. Carvalho refere. O cash que terá entrado no negócio da NOS, o cash que não iria para os bancos.

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publicado às 13:18

CARVALHISTAS E VMOQUISTAS UNI-VOS!

por Lizardo, em 09.01.16

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Caiu que nem uma bomba a notícia que o Sporting poderia perder a maioria da SAD para a Banca.

O alargamento do prazo das VMOC´s pedido pelo Presidente parece não corresponder à total verdade dos fatos. 

Como sempre, nós Sócios nunca sabemos nada do Clube e da SAD que supostamente são “nossos”.

 

Ficou ontem claro que a SAD procurou alterar alguns acordos com a banca, em especial com o Novo Banco. Ficou ontem claro que o Novo Banco tem HOJE mais poder que qualquer Banco chegou a ter no Sporting, e tanto que criticámos a influência da Banca no nosso Sporting nos últimos anos.

Ficou ontem claro que o medo é algo que é a imagem de marca deste Bruno de Carvalho. Já foi um homem com “h” pequeno no despedimento de Marco Silva, pois não teve coragem de o enfrentar olhos nos olhos. Ontem, voltou a mostrar a sua insignificância convocando as claques e sus muchachos capangas para as duas AG´s que se realizaram no nosso Auditório Artur Agostinho. Os Homens da alta finança ficaram cheios de medo...

 

Parece-me que estes acontecimentos de ontem nos levam novamente à casa partida:

Quem é Bruno de Carvalho, o que foi enquanto empresário, tem credibilidade junto da banca ou de outros parceiros financeiros?

Pois é do conhecimento geral que muitos que passaram nos últimos anos no Sporting chegaram a investir do seu bolso para evitar situações como esta. Coisa que este Presidente não pode, mesmo a receber mais de 10.000 euros mês e a reduzir custos e a despedir pessoal como quem dá cá aquela palha.

 

A credibilidade vale muito. Bruno não a tem e ontem ficou provado. E o Presidente tem essa consciência.

Afinal, não foi por acaso que nenhum dos Presidentes passados não avançaram para a obra do Pavilhão, não apostaram em técnicos com vencimentos principescos de 6 milhões de euros, existem obrigações que têm metas e datas a cumprir. E se há obrigação maior na SAD é a de lutar para que a maioria fique sempre nas mãos do Sporting. Disso não posso apontar os miseráveis Presidentes que tivemos no passado. A tempo e horas, sempre se cumpriu o acordado. Palavra dada, palavra cumprida. Outros tempos, outras honras, outras educações.


Em suma, esperamos todos que para a semana a Banca resolva, por um ano, esta situação. Pois todos os anos vamos viver esta angústia. Coisas da boa gestão do Azevedo, que está no Clube e na SAD há três anos. Coisas!

 

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publicado às 09:36

Depressão "pós - Tallon"

por O 6º Violino, em 08.01.16

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Azevedo de Carvalho aproveitou as suas quase duas horas de antena na Sporting TV para mais uma deliciosa propaganda regimental.

Entre os habituais disparates que já poucos ligam, a não ser os novos "filhos do regime", anunciou a tentativa de expurgar

do Clube associados que não se limitam a "ser a voz do dono".

Desde que tomou posse, Azevedo e as suas ovelhas "facebookianas", vêem nas Assembleias Gerais um campo de fuzilamento para aqueles cuja opinião não é a mesma que a sua. Sempre teve imensa dificuldade em ser contrariado, o "puto reguila".

Acontece porém, que existem muitas pessoas com memória, e que se lembram dos "Bruno Marioni(ou será Gimenez)" e do "Ricardo Cardoso". Para os que andam mais desatentos, são os tais fakes utilizados, e que tanto o Carvalho critica a sua existência.

Também está esquecido dos anos nos quais se "isentou" de pagar quotas, e como tal não podia assistir às Assembleias Gerais? Também se esqueceu a quem enviou o mail a pedir para não perder o nº de sócio quando resolveu voltar ao activo?

Esqueceu-se de explicar porque é que em 2011 tinha um nº de sócio e em 2013 tinha outro? Sem que tivesse existido qualquer renumeração? Basta consultar os prospectos de ambas as candidaturas.

Esqueceu-se que em 2012, um ano após as eleições tentou derrubar a anterior direção, chumbando o orçamento, tendo para isso convocado várias reuniões preparatórias? E que um dos que evitou foi Jaime Mourão-Ferreira, um seu actual aliado de conveniência?

Esqueceu-se que as suas intervenções nas Assembleias, não eram de 3 minutos, mas sim de vários períodos de 3 minutos, e que contava com o beneplácito de Eduardo Barroso?

Esqueceu-se que já "expurgou" membros dos actuais corpos sociais por discordarem do caminho trauliteiro e pidesco da sua responsabilidade? Vicente Caldeira Pires, membro do CFeD que teve um processo disciplinar ainda mexe? Vitor Ferreira, ex-membro do CD, apresentado como fundamental na campanha eleitoral, onde anda? Mais? Rui Morgado, Guilherme Pinheiro? Os mentores da sua candidatura, como Luís Natário e Pina Cabral, o que se passou com eles?

Esqueceu-se que cobardemente colocou na imprensa, que tanto critica, nomes de sócios que pateticamente considera de "governo sombra"?

Esqueceu-se que apresentou ao CFeD mais de 30 nomes para serem levantados processos disciplinares e que só sobraram 3 por falta de matéria?

Esqueceu-se que Rui Barreiros foi eleito nas suas listas, tendo sido uma escolha pessoal?

Esqueceu-se que Vítor Espadinha também foi eleito nas suas listas como Conselheiro Leonino?

Esqueceu-se do que dizia Marta Soares sobre ele nos Conselhos Leoninos?

Esqueceu-se que o seu amigo "Zé dos Tachos" foi apanhado na auditoria e que se fechou em copas, porque se serviu dele no processo Marco Silva?

Esqueceu-se que tem uma série de miúdos a trabalhar para ele nas redes sociais a troco de almoços no Mc Donalds, cuja ligação ao Clube é nula? E que esses mesmos miúdos também trabalham sob perfis falsos?

Esqueceu-se de que se aumentou a si e aos seus pares para o dobro, e tentando passar pelos pingos da chuva?

Esqueceu-se que moralmente devia ter levado o caso da expulsão de sócios a uma Assembleia Geral, ao invés de meter na maioria das convocatórias alterações estatutárias "à la carte", sem que os sócios sejam previamente esclarecidos? 

Mas que raio é isso de moral, afinal? 

Repete-se a história de Frei Tomás. Só que a manipulação não resulta com toda a gente, e isso é que incomoda? Por poucos que sejam de momento, chegam para atormentar o seu enorme ego, que não desapareceu com a dieta. 

P.S. : Comprem tinteiros e resmas de papel. Hoje a matilha não vai ter descanso.

 

SL

 

 

 

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publicado às 10:34



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