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"Meritocracia",esse bicho.

por O 6º Violino, em 31.07.15

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"me·ri·to·cra·ci·a me·ri·to·cra·ci·a
(mérito + -cracia)
substantivo feminino

1. [Sociologia] [Sociologia] Forma de liderança que se baseia no mérito, nas capacidades e nas realizações alcançadas, em detrimento da posição social.

2. Sistema social onde se pratica esse tipo de liderança.

3. Grupo de líderes pertencentes a esse sistema.


"meritocracia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/meritocracia [consultado em 31-07-2015]."
 
A chamada meritocracia tem sido uma bandeira da actual Direção do Sporting. Sempre fui a favor de tal conceito.
Analisemos então as contratações da temporada 2014/15 e seus "méritos":
 
1-Paulo Oliveira. Tem praticamente assegurada a titularidade em 2015/16.
2-Simeon Slavchev. Tem praticamente assegurada segunda saída em 12 meses.
3-Oriol Rosell. Mais uma temporada em que não terá espaço para jogar. Para sair.(?)
4-André Geraldes. Cedric, Miguel Lopes, Esgaio e agora João Pereira, sempre à sua frente. Já foi.
5-Junya Tanaka. O simpático nipónico terá de rumar a outras paragens.
6-Ryan Gauld. Mais uma temporada na B ou noutro Clube. Para mini-Messi....
7-Naby Sarr. Espécie de futebolista. Já foi.
8-Jonathan Silva. Mais uma temporada à sombra de Jefferson, partindo do principio que este permanece.
9-Hadi Sacko. Bom reforço para a equipa B, dificilmente passará disso.
10-Jorge Santos. O "Gazela" que terminou a temporada no Salgueiros 08. Sem mais comentários...
11-Ewerton. Chegou lesionado. Impôs-se no final da temporada. Novamente lesionado e não começará a temporada no onze.
12-Nani. Já se sabia que não vinha para ficar.
 
Temos então, para começar, que das 12 contratações da temporada passada, apenas Paulo Oliveira parte na condição de titular indiscutível em 2015/16.
Sintomático quanto aos "méritos" das escolhas. Responsáveis, ao que parece, não existem. O anterior Director Desportivo, Augusto Inácio, foi afastado por Jorge Jesus, mas depressa lhe arranjaram um cargo (que não quero chamar "tacho") fora da estrutura, privado de qualquer contacto com a mesma. Director de Relações Internacionais é prémio para o bom desempenho?
Ou não foi o único responsável, e há mais, mas que não assumem?
Por outro lado, foi esta a matéria prima "oferecida" a Marco Silva. Foram escolhas suas, e como tal teve o prémio de ser "despedido por justa causa"?
Ou a "meritocracia" é mais uma palavra atirada para o ar como o "salvamento" (parte V) do Sporting?
 
Em conclusão, "o meu mérito é estar acima de tudo."
SL
 
 

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publicado às 13:34

O dr. Proença

por Trinco, em 29.07.15

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E o dr. Proença é o novo presidente da Liga. Foi de peito feito e quase sozinho (apenas apresentou lista ao conselho jurisdicional), com apoios inusitados no que ao alinhamento de interesses diz respeito e ganhou.

Mas antes de mais, o registo de satisfação por o Clube finalmente, e após 2 anos de birras e amuos, não se pôr de parte das decisões, apresentando e/ou apoiando alternativas que no seu entender melhor defendem os seus interesses e os interesses do futebol, esperando que a sua magistratura de influencia consiga colocar-nos nas orbitas das decisões, não para daí tirarmos dividendos eticamente reprováveis mas acima de tudo para que se garantam princípios de justiça e equidade.

Do novo presidente, o que espero é que seja um bom presidente para todos os clubes, que lute por um futebol limpo e transparente, que seja rigoroso e que consiga acrescentar valor ao negócio futebol.

Agora convém não esquecer que a atrás referida magistratura de influencia, não se faz apenas a este nível (provavelmente até se fará mais a outro) como ficou recentemente provado no chumbo, em AG da FPF, do sorteio de árbitros num processo que cada vez mais me parece ter sido um nado-morto, estratégico para alguns. Há muito trabalho a fazer e que não se julgue que o apoio declarado ao candidato vencedor das eleições à LPFP é suficiente para ganhar peso na hora de fazer valer as nossas convicções.

Por outro lado, também é bom não esquecer a quem nos juntámos, chame-se alinhamento estratégico, chame-se aliança, para conseguir esta eleição. Foi a alguém com quem temos relações institucionais cortadas unilateralmente, com quem até há pouco se atacava de forma pouco elevada pela sua influencia considerada nefasta no futebol português, com quem, reconhecidamente, tem utilizado a alternância nos alinhamentos para daí retirar sempre dividendos reais, com quem estrategiza em beneficio próprio como ninguém no futebol português no sentido de controlar sempre as posições decisórias.

Também convém não esquecer, que o agora presidente da Liga, tem um longo historial de aproximação simpática aos que com agora nos alinhamos (e disso fomos avisados), sendo que, salvo uns chavões para as eleições, pouco ou nada se sabe do que verdadeiramente pretende para o futebol profissional português, inclusive sobre algo que há pouco foi batalha (semi) vencida como seja o sorteio dos árbitros.

Espero que não seja apenas um nome, mais um, colocado em posição de poder para garantir o avanço de certas e determinadas vontades.

Mas ainda há outro factor interessante, que é o regresso de Joaquim Oliveira à esfera dos interesses mais próximos da Liga com o aproximar da renegociação dos direitos televisivos e o poder de influencia que isso acarreta transversalmente no edifício do Futebol Nacional

Não espero tempos tranquilos!

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publicado às 09:36

Modalidades 15/16

por Trinco, em 28.07.15

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Aos poucos, as modalidades vão definindo as suas estratégias e opções para a época 2015/2016, planificando e retomando o trabalho.

Uma época em que o orçamento disponível, na alínea de honorários, que é no fundo aquela que define os gastos directos com atletas, aumentou consideravelmente em relação aos cortes das últimas épocas. Depois de 3 anos em cortes (sim, já no ultimo orçamento aprovado do Eng.º Lopes houve um corte) voltamos para valores perto dos de 2011/2012. São, para 2015/2016, €3.803.143,00 a contrastar com os €2.880.600,00 de 2012/2013, os €2.182.016,00 de 2013/2014 e os €2.791.199,00 de 2014/2014.

No Andebol, depois de uma época de “quase”, mas que nunca teremos estado tão perto de alcançar o objectivo maior, desmonta-se a estrutura da secção, quer na componente organizativa e de gestão, quer na componente técnica (numa situação complicada ainda não totalmente resolvida), apostando-se numa renovação completa, com as entradas de Jorge Sousa, adjuvado por Hugo Malcato para a direcção da secção e num treinador espanhol experiente e consagrado, Zupo Equisoain. Perdem-se Candeias e Rui Silva, numa situação já há muito esperada, substituídos por Aljosa Cudic, um guarda redes esloveno com larga experiencia, Carlos Carneiro e o regressado João Pinto. Parece-me que, em teoria, será uma equipa mais equilibrada e com mais alternativas (ainda que permaneçam algumas pechas), com claras ambições nas competições nacionais, estando agora por verificar a adaptação do grupo aos novos métodos e ideias de jogo do novo técnico e destas ao contexto competitivo em que se inserem.

No Basquetebol, modalidade ainda autónoma, contrariamente ao que era a expectativa, depois de uma brilhante temporada, em que se consegue subir dois escalões. Relembro que na época passada, desportivamente, a equipa deveria disputar a 2ª divisão, tendo assumido por desistência de outra, uma posição na 1ª, tendo conseguido assim a subida à Liga. Foi uma aposta arriscada, que causou vitimas na secção, num processo feio e pouco honrado. Este ano, em mais uma aposta arriscada, mantendo-se o treinador, investe-se muito na renovação das jogadoras, com entrada até ao momento, de 7 novas jogadoras. Refiro o risco por temer a escassez de apoios, quer internos, por parte do Clube, quer externos, no contexto económico e social difícil no país. Correndo tudo bem, a equipa terá condições para lutar por um lugar no playoff, mas dificilmente terá argumentos para lutar contra equipas mais apetrechadas.

No Futsal, depois de uma época decepcionante a todos os níveis, tem-se a coragem de não fazer do treinador o bode expiatório, preferindo-se tentar dotar o plantel de mais soluções e experiencia competitiva. Saem Cristiano, Marcelinho, Aguiar, Cássio e Alex (que considero não só não ter saído como merecia, como acho que ainda seria útil), parte deles, porventura também vitimas da nova regra que obriga a estarem presentes nas fichas a cada jogo 7 jogadores formados localmente e entram Marcão, Merlim, um ala muito forte e rápido e provavelmente “o” reforço, Cavinato, um ala mais tactico mas mais lento e Fortino, um pivot moderno, já na fase descendente da carreira mas com faro de golo. Pessoalmente, considero a equipa potencialmente mais forte e equilibrada, com mais soluções e mais qualidade, subsistindo-me a dúvida sobre que tipo e ideia de jogo apresentará dependendo os resultados da rapidez com que as várias peças encaixarem no jogo colectivo. Ainda assim, acredito que possa ser muito melhor e mais competitiva que a da época passada e com melhores resultados

No Hóquei, modalidade que sigo menos, terminada a época com uma brilhante conquista europeia a aposta recai, mais uma vez na experiencia, aliada à continuação com renovação contratual de alguns dos valores já presente no plantel. São as entradas de Luís Viana, André Centeno, Cacau e Tuco, jogadores já em fase adiantada de carreira, mas com vasta experiencia. Será equipa para uma época tranquila mas que dificilmente conseguirá apontar muito mais acima tal a diferença para os outros contendores.

Da análise das 4 modalidades colectivas de pavilhão resulta que se aposta muito do orçamento disponível em jogadores maduros e por via disso no resultado imediato, apostando-se pouco numa renovação sustentada dos planteis, envelhecendo-os. No Andebol talvez se note menos, verificando-se até a continuação na aposta nos jogadores que foram subindo a seniores, mas nas outras esse pressuposto é evidente. No Basquetebol podendo-se considerar a formação deste plantel um caso diferente, assiste-se ao deixar cair do escalão imediatamente abaixo das seniores (as S19), no Futsal, substituem-se trintões por trintões, tendo dificuldade em incorporar apostas mais jovens, sendo o Hóquei, talvez o caso mais evidente, com  Acho preocupante pois não parece programar as equipas a médio prazo e implicará sempre e para manter a mesma bitola competitiva, cíclicos investimentos.

É uma opção. Discordo, mas reconheço a legitimidade para a assumir.

 

P.S. Propositadamente omiti qualquer opinião pessoal sobre dois atletas que me farão muita confusão ver de verde e branco, repetindo o que já li por aí: "que joguem pouco e festejem muitas vitórias das equipas onde foram inseridos".

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publicado às 10:59

Eleições para a Liga

por O 6º Violino, em 24.07.15

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Realiza-se no próximo dia 28 acto eleitoral para a Liga de Clubes. De um lado, Luís Duque, do outro Pedro Proença.

Compreendo perfeitamente o não apoio à candidatura de Luís Duque por parte do Sporting. Independentemente do mérito ou demérito dos últimos meses de governação da Liga. Toda a gente percebe o motivo.

Sobre estes meses, realço que Luís Duque apanhou a Liga com ameaça de greve dos árbitros por falta de pagamento, sem patrocínios e com o colapso financeiro ao virar da esquina. Acaba estes nove meses com um acordo com os árbitros (vence pagamento no final de Agosto), com um patrocínio para a Taça da Liga para as próximas 3 temporadas e (segundo rezam as crónicas) com as finanças mais equilibradas.

Incomparavelmente melhor do que o inenarrável Mário Figueiredo fez, ou melhor, não fez.

De qualquer modo, e como sempre o disse, pessoalmente, não gosto da personagem Luís Duque.

De Pedro Proença tenho uma boa imagem como ex-árbitro. Acho-o um homem culto, e que no futuro pode estar em condições de assumir o cargo. Sim, no futuro. Para já, sabe-se que é Director Financeiro e que como gestor desportivo ainda não tem "background" para assumir este tipo de responsabilidades. A apresentação da sua candidatura foi o espelho disso mesmo, uma série de palavras soltas sem um único dado concreto. Uma mão cheia de nada.

Sporting, Porto, Moreirense e União da Madeira apostam na sua candidatura.

Ontem foi o último dia para apresentação das listas, onde o mesmo admitiu não apresentar nomes para a Assembleia Geral, nem tão pouco para o Conselho Fiscal, dando assim a entender que a candidatura foi feita em cima do joelho.

O próprio Pinto da Costa, durante o dia de ontem tentou avançar com uma terceira lista, tendo falado com Jorge Neto para que este encabeçasse uma alternativa. O motivo invocado era que Pedro Proença não se tinha manifestado directamente contra a nomeação de árbitros durante a  conferência de imprensa...

Será isto uma eleição para a arbitragem, ou para gerir o chamado negócio futebol?

Sobre alianças e pseudo alianças já nem sequer vou perder tempo. "O que hoje é verdade, amanhã é mentira", e já toda a gente perdeu a vergonha na cara.

SL

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publicado às 16:47

Planificação

por Trinco, em 23.07.15

 

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Reconheço, obviamente, toda a legitimidade da estrutura, em fazer a planificação que bem entenda, neste inicio de temporada. A planificação que cumpra melhor os objectivos da equipa e que melhor a prepare para o seu futuro competitivo a curto, médio e longo prazo.

 

Mas não posso deixar de assinalar alguma estranheza pelas escolhas competitivas.

 

Mesmo não gostando de comparações directas dos modos e linhas de acção com os rivais directos, neste caso, é inevitável.

 

Os rivais a norte fazem, até ao seu 1º jogo oficial no fim de semana de 15 e 16 de agosto, 7 jogos. Serão jogos de dificuldade crescente, mas, lá mais para o fim, com adversários de nível europeu. A saber, começaram com Fortuna Sittard, continuaram com Duisburgo e vão jogar ainda com Borussia M’gladbach, Schalke 04, Valencia, Stoke City e Inter.

 

Os rivais a sul fazem, até ao seu 1º jogo oficial a 9 de agosto, 5 jogos. Serão contra adversários não tão exigentes, mas ainda assim, interessantes num contexto de preparação competitiva. Foram e serão: Paris SG, Fiorentina, NY Red Bulls, América e Monterrey.

 

O Sporting fará também 5 jogos até ao seu 1º jogo oficial a 9 de agosto, mas contra adversários, salvo o último, do troféu 5 violinos, de valia mais baixa. Mafra, Atlético CP, Ajax Cape Town, (provavelmente) Crystal Palace  e  Roma.

 

Isto num contexto de uma nova equipa técnica, com novos métodos, novas dinâmicas, novo sistema táctico e alguns novos jogadores, mas sobretudo num contexto de um inicio de temporada exigente em que muito do que a mesma poderá ser se joga no imediato, nomeadamente no que às competições europeias diz respeito, sendo que as perspectivas de adversários, em virtude os coeficientes classificativos, estão longe de ser fáceis.

 

Espero sinceramente, que o trabalho interno seja proveitoso, e mais relevante que a competição, mas não posso deixar de assinalar a estranheza pela opção.

 

P.S. Já agora, mesmo comparando o incomparável, a nossa equipa de futsal, vai, até ao seu 1º jogo de campeonato, no fim de semana de 5 e 6 de setembro, disputar 6 jogos (com a possibilidade de poderem serem 8 em virtude de se ir disputar uma prova a eliminar). E até admito que venham a ser mais, nomeadamente na semana que antecede o primeiro jogo verdadeiramente a doer. E os adversários serão: São João, Fundão, Qta dos Lombos (e outros 2 numa prova a eliminar), Barcelona, Inter Movistar, El Pozo Murcia. E só aqui estão os três 1ºs classificados do campeonato mais competitivo da Europa.

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publicado às 09:30

Eduardo "enchedor de chouriços".

por O 6º Violino, em 22.07.15

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Eduardo Barroso, tem aproveitado a sua coluna (paga) no Jornal A Bola, para invariavelmente tecer loas ao actual status quo leonino, fazendo da mesma uma constante campanha eleitoral pró Azevedo de Carvalho, como se estivéssemos em período eleitoral.

Para ele falar do "seu" Sporting, tem sido nos últimos meses, enaltecer os "feitos carvalhistas", em detrimento de uma análise séria, que nunca soube fazer, bastando para tal, ler o seu livro de resumo de crónicas, em que só fala de charutos, gastronomia e Cutty Sark com gelo.

Não sei se será sobre o efeito deste último, que escreve as suas "historietas", tal a repetição de assuntos.

No texto de hoje, volta a falar nas eleições de 2011. Parto do principio, e acredito piamente, que o resultado dessas eleições foi completamente adulterado. Sei que existiram várias reuniões da então lista derrotada, no sentido de poder impugnar as mesmas, mas não foi essa a opção. A questão que levanto, é porque, sabendo disso, Eduardo Barroso aceitou tomar posse?

Por ter necessidade imperiosa de mediatismo? Aceitou o cargo para "minar" a anterior Direcção?

E sobre esta última questão, tenho a dizer que nunca "mexeu uma palha" para derrubar o então regime bafiento.

Sempre foi um defensor do "Roquettismo", sempre!

Durante a vigência do "reinado Godinhista" quantas vezes não atendeu o telefone ao actual Presidente?

O que disse Azevedo de Carvalho sobre ele junto dos seus fieis seguidores?

Não tivesse este aproveitado a sua ausência, e consequentemente falado com Daniel Sampaio, jamais as coisas tinham sucedido na forma que sucederam...

Eduardo Barroso percebe muito pouco de gestão e de futebol, conforme admite, obviamente em modo "calimero", mas não deixa de receber por "representar" o "seu Sporting". Não deixa de continuar a degustar croquetes ao intervalo, não deixa de ter acesso a informação privilegiada, não deixa de ser caixa de ressonância daquilo que lhe é impingido.

Continua a passar pelos intervalos da chuva, dando-se bem com todas as Direcções que têm passado, boas ou más.

Há gente assim, com capacidade de se adaptar a todas as circunstâncias.

Vamos ter de gramar as suas crónicas de "encher chouriços" até quando?

SL

 

 

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publicado às 14:04

O "mini-estádio"

por Trinco, em 17.07.15

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A 17 de Setembro de 2013, em entrevista à SportTV, o presidente anunciava que, patrocinado pelo novo parceiro, Holdimo, se iria avançar para a remodelação do Estádio Aurélio Pereira, dotando-o das condições exigidas pela LPFP para a participação no campeonato da II Liga. Mais se dizia na altura, que as obras arrancariam em Outubro e estariam executadas em Dezembro do mesmo ano.

A 13 de Março de 2014, fica-se a saber através de comunicado da SAD que os trabalhos a realizar estariam atrasados em virtude do não cumprimento de prazos por parte de uma empresa fornecedora, entretanto afastada do processo, e da necessidade de estudos técnicos complementares, nomeadamente de geologia e topografia, que se encontrariam em curso.

A 6 de Junho de 2014, novo comunicado da SAD informa os novos prazos em que prevê o projecto de execução, até dia 3 de Agosto de 2014, o licenciamento pela CMA e outras entidades sem referir prazos e a construção até 180 dias após licenciamento.

A 11 de Setembro de 2014, mais um comunicado da SAD informa do empreiteiro seleccionado, João Jacinto Tomé, S.A., e dos melhoramentos a efectuar, nomeadamente: construção de nova bancada com capacidade para 1250 lugares; instalação de um novo sistema de iluminação; construção de um novo parque de estacionamento.

Refira-se que o licenciamento desportivo de Alcochete, tem acontecido ao abrigo de um regime de excepção (de leitura abrangente diga-se, no tipo de incumprimentos e no prazo para os resolver) em relação a equipas recentes na competição que não deverá ser aplicado ad aeternum.

Pessoalmente, sou apologista de um regime de excepção para alguns dos componentes estruturais exigidos nos estádios onde joguem em condição visitante as equipas B, por considerar a sua especificidade quer no contexto de cada um dos clubes, quer na própria competição. Há exigências que obrigam os clubes com equipas B a ter dois estádios de condições superiores, com os custos que isso acarreta, desconsiderando as vantagens que estas formações trouxeram aos campeonato da II Liga e até ao futebol nacional.

No entanto este é um processo anunciado faz quase dois anos, e arrastado sem que quaisquer avanços palpáveis sejam evidentes, nem tão pouco qualquer informação sobre processo tenha sido feita, não sendo crível que alguma entidade demore quase 12 meses para deferir ou indeferir um licenciamento. Isto quando existem outros clubes com equipas B que promoveram ou promovem obras de monta de maneira a compatibilizar as suas instalações com os regulamentos.

Até porque pode chegar o dia em que o licenciamento desportivo não aconteça ficando a pergunta: Onde vai jogar a equipa B?

 

 

 

 

 

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publicado às 15:39

Hoje, dia 14 de Julho.

por Lizardo, em 14.07.15

 

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Hoje, dia 14 de Julho de 2015 o plantel do Sporting é mais fraco que o plantel que acabou a época passada.

 

Hoje, dia 14 de Julho, continuamos na demanda de centrais e ficámos a saber que temos Ewerton lesionado por um largo período de tempo. Faz lembrar o famoso processo Albert Rodriguez que também chegou lesionado, pouco utilizado, também processo similar ao de Rabia.

 

Hoje, dia 14 de Julho, recebemos a bomba que William Carvalho chegou com uma lesão contraída na Seleção. Ficámos a saber que o Dep. Médico da Seleção não agiu como deveria, mas ficamos também a saber que o Jogador só se lembrou da lesão hoje, depois do período de férias. Algo mais haverá para contar.

 

Hoje, dia 14 de Julho, depois da saída de Cédric, da entrada de Ruiz, João Pereira, dos insucessos Wolfswinkel e Danilo, continuamos a negociar Douglas, Teo e Mitroglou. Ficámos também a saber pelos ecos que nos chegam da América do Sul, que o processo negocial continua igual. Ou seja, diz-se um valor ao jogador e depois a surpresa são os impostos. Não foi por acaso que Maurício foi vendido numa fase decisiva da época passada.

 

Hoje, dia 14 de Julho, temos um lateral titular fora, e os que temos parecem oferecer poucas garantias.

 

Hoje, dia 14 de Julho temos Paulo Oliveira, jovem, e Tobias, ainda mais jovem como soluções para a defesa. Sarr é para embrulhar e devolver e Rúben Semedo tem que provar que é solução e cresceu como Homem e jogador.

 

Hoje, dia 14 de Julho temos Adrien sozinho no meio campo. Podemos descair João Mário e devemos apostar em Palhinha e Wallyson. Jesus saberá! Não tem mais ovos para as omoletes.

 

Hoje, dia 14 de Julho, no ataque temos um Slimani que se diz de saída do Sporting, temos um Montero que é curto, um Mané a pensar na Marina do Mónaco e um Carrillo a rezar para sair para outros voos, recusando renovar.

 

Hoje, dia 14 de Julho, corre também o eco que Rui Patrício e Jefferson querem abandonar o Barco.

São demasiados casos, demasiados rumores, mas tudo se irá resolver. Afinal, o Sporting agora é nosso!! E é novo!

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publicado às 15:37

A garantia

por Trinco, em 13.07.15

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Está hoje lançado o alarme por causa da garantia de €5M da GALP.

 

Que estava escondida, que não se conhecia até à ultima fase da auditoria, que a responsabilidade é, mais uma vez, de Godinho Lopes (que cometeu erros atrás de erros, mas não é seguramente o responsável único, como querem agora fazer passar, pelo estado a que o Clube chegou) e que acima de tudo compromete gravemente a exequibilidade da reestruturação.

 

Sinceramente, custa-me a acreditar neste desconhecimento total e absoluto desta garantia.

 

O caso diz respeito à instalação das bombas da Galp nos terrenos fronteiros ao topo Norte do antigo estádio, às quais nunca foi dada autorização de exploração e uso por se considerar estarem instaladas em terrenos de donos diferentes (SCP e CML) tendo havido necessidade de juntar os mesmos de modo a conseguir um lote unificado. Por nunca ter acontecido, a GALP nunca terá pago as rendas devidas mas teria uma garantia de €5M sobre a assinatura do acordo.

 

O caso foi a AG em 14 de Outubro de 2011 (ponto dois), tendo sido aprovada a operação imobiliária que possibilitaria completar o lote e finalizar o processo. E voltou a 30 de Junho de 2014 (ponto quatro), já sob a vigência deste Conselho Directivo.

 

E este é um dos factores que me faz custar acreditar nesse desconhecimento. Esse e o facto de a auditoria já ir na fase 3, com muita pedra virada, nomeadamente na fase 1, de a própria reestruturação ter tido obrigatoriamente que fazer uma auditoria sumária que possibilitasse definir os termos em que poderia ser feita.

 

Por outro lado, custa-me a acreditar no peso condicional de €5M numa reestruturação de quase 10 vezes mais. Mais a mais num momento em que os orçamentos crescem significativamente (e ainda bem desde que este aumento seja consciente e coerente e acima de tudo bem aplicado em objectivos estratégicos e não no estrito imediato), já com o conhecimento desta condicionante, quer no futebol quer nas modalidades.

 

Entendo a vertente emocional desta dramatização, mas falta a componente racional que a sustente. Ou então as coisas foram feitas, pouco ligando a estas reservas, e agora percebe-se que o problema estoirou e que a coisa se complica. E isto está longe de ser uma gestão de excelência como foi anunciada.

 

Ou ainda a garantia já ter sido "trespassada" para garantia de outros serviços e/ou trabalhos a terceiros e agora se ficar de mãos atadas sem dinheiro para a obra a mostrar...

 

P.S. Sobre o desconhecimento total e absoluto, aconselhava a leitura do R&C do Exercício de 2012/2013 do SCP (e admito que já lá estariam nos anteriores), páginas 93 e 94. Isto não quer dizer que a garantia não seja um problema, que é, mas não é um problema desconhecido, descoberto em 2015!

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publicado às 10:29

Está a contar...

por Trinco, em 09.07.15

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Parece que não, mas faltam 31 dias para o 1º jogo oficial (Supertaça), 38 para a 1ª jornada do campeonato e 41 para a 1ª mão do playoff da Champions League.

 

Jesus é bom, mas milagres só o original!

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publicado às 19:46

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