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Agarrem-me que me vou a ele...

por Trinco, em 07.11.16

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Não sei o que se passou ontem nos corredores dos balneários do Estádio José Alvalade. Provavelmente nem quem assistiu acidentalmente conseguirá dar uma versão correcta e completa. Só os intervenientes directos saberão.

 

E os intervenientes, através dos seus porta-vozes, transmitem-nos versões diametralmente opostas.

 

Não tomando nenhuma delas como certa, fica-me a percepção que não faz grande sentido que, após uma vitória folgada e pouco sofrida por 3-0, Azevedo de Carvalho tenha entrado em combustão espontânea atacando o seu homologo. Por outro lado, o historial deste (e até das gentes do Arouca), nomeadamente na sua relação com o Sporting, não permite um património reputacional que faça pender para si o credito da verdade da sua versão.

 

Preferido sempre, quando no desconhecimento, colocar-me no lado dos meus (mesmo pouco me revendo neles) e aceitando mais facilmente a sua versão. Embora a contra-informação (e já agora, ausência de informação oficial) sobre a existência de imagens de CCTV que esclareçam minimamente os acontecimentos não tranquiliza particularmente na aceitação desta versão.

 

Como não tranquiliza o facto de o "presidente sem medo" não ter dado a sua versão dos factos optando por deixar a outros, a funcionários a sua defesa, a defesa do Presidente do Sporting Clube de Portugal e por extensão, do próprio Sporting.

 

Acontece, que Azevedo de Carvalho, já é uma "tradição que não falha" nestes acontecimentos. É useiro e vezeiro em comportamentos altercantes, seja em campo, seja em tribunas, seja até em discotecas, esquecendo-se demasiadas vezes do que é e o que significa ser presidente do Sporting Clube de Portugal.

 

E não aceito o recurso aos ditados populares do jeito do "quem não se sente..." ou do arrogante "aqui quem manda somos nós..." como justificativa para este tipo de comportamentos. Se no plano do adepto muita coisa já ultrapassa os limites da razoabilidade, em representação de um Clube e dos seus sócios, esta recorrência e insistência na arruaça, absolutamente nada de bom traz ao Clube envolvendo-o sistematicamente em casos disciplinares que minam a credibilidade, a reputação e atentam à matriz do Clube. Não se trata de comer e calar, trata-se de perceber os momentos e as abordagens. Sem desprimor para o segundo, o Sporting não é o Palmense. Mas é exactamente nisso, a uma escala extremamente ampliada que o parecem querer tornar.

 

De uma vez por todas, o Sporting não se defende com estes circos e muito menos contra os "aroucas" desta terra.

 

P.S. Espero que este caso (mais este caso) seja averiguado até às últimas consequências pela Liga e internamente pelo Sporting. E no caso de se vir a provar que foi o presidente do Sporting a causar a situação e se vier a ser castigado pela Liga, o Conselho Fiscal e Disciplinar do Clube cumpra a sua obrigação de instaurar o respectivo processo disciplinar ao abrigo do desrespeito do Artigo 21° alíneas a), e), f) e g)

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publicado às 13:34


20 comentários

De Rato Azevedo a 07.11.2016 às 15:10

Curiosamente, quem mais fala em eleições são os soldadinhos do Azevedo...

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Sobre o Sporting, com verdade, exigência e espírito critico. Sem reverencias nem paciência para seitas!






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