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O Pavilhão do Bruno

por Lizardo, em 22.06.17

Ontem foi a primeira inauguração do Pavilhão, num conjunto de três cerimónias já agendadas. A felicidade de todos os Sócios e Adeptos com a construção de tão nobre e fundamental obra é evidente. O Sporting não podia continuar a viver sem a sua casa para as modalidades. Era totalmente contranatura continuar as romarias para Loures ou Odivelas, Casal Vistoso ou Rio Maior, entre outros Pavilhões espalhados pela região.



Ontem, como bem disse Margarida Rocha, fechou-se o ciclo das grandes obras de modernização do Sporting do século XXI. Um Estádio, uma Academia e agora a casa que imortaliza o já imortal Presidente João Rocha.



O dia de ontem tinha tudo para ser histórico. Um dia desejado por tantos, um dia que deveria ser aberto a todos os Sócios e Adeptos, com um programa pensado para os que há mais de 10 anos fazem quilómetros para ver as modalidades fora de Alvalade. Mas não, uma vez mais, o foco foi o Presidente Bruno de Carvalho.



Para lá do erro da data e da hora, uma quarta-feira, em simultâneo com o jogo da Seleção Nacional e a poucas horas de um importante jogo do Futsal, revela que estratégia e visão, são termos e processos que escasseiam.


Depois o palco e o tempo oferecido a Bruno. Bruno discursou na rua, Bruno leu e releu a sua frase na Estátua do Leão vezes sem conta, Bruno entrou no Pavilhão como uma estrela de rock, Bruno foi o Presidente, Bruno foi o Anfitrião, Bruno foi a imagem de todos os atletas do passado, do presente e do futuro. Bruno foi o foco, o tempo de antena, a voz, Bruno foi o rei das selfies e dos abraços. Sempre com os mesmos, com as mesmas caras, com os mesmos que até já têm palco em programas da Sporting Tv ou que têm um “emprego” no Sporting.

 

Não posso deixar de sublinhar a mentira de Bruno sobre o nome do Pavilhão. Não, não foi o Bruno que sugeriu o nome João Rocha. Não!!. Foi aprovado e deliberado a 30 de Setembro de 2012, numa Assembleia Geral no Multiusos de Alvalade, apresentado pela Direção em funções à data. Felizmente foi rapidamente desmentido pela filha de João Rocha.

 

Mas a mentira não acabou aqui. As palavras oferecidas ao falecido Sócio Vitor Araújo são de um aproveitamento sem sentido. “Amigo”, “Muitos jogos ao seu lado”, “com o meu pai e meus irmão, juntos, vimos muitos jogos”. Quem marcou e marca presença nos Pavilhões sabe que tudo isto é treta. Pura treta. Bruno há dez anos, nem as quotas tinha em dia, quanto mais dedicar-se a assistir a jogos das modalidades. Mas vale tudo!


Bruno tem um evidente complexo de inferioridade. Precisa de palco, precisa de espaço mediático, precisa ser notícia, pois só Ele sabe a dimensão da mentira que nos conta há muitos anos. Precisa de palco pois não temos títulos, não temos saúde financeira, somos cada vez mais irrelevantes no panorama desportivo.



Estes quatro anos têm sido uma mentira constante.



Ontem os Sócios ficaram de fora, os Adeptos não foram convocados, o Pavilhão não estava cheio, foi uma festa para amigos e alinhados, longe dos tempos onde o Sporting era para todos.



O que se assistiu ontem foi um deplorável espetáculo. Salva-se a obra, obrigado a todos os que desde os primeiros momentos lutaram e reuniram com a autarquia lisboeta, a todos os que criaram as fundações e as bases necessárias da obra. Bruno tem o mérito de ter continuado e ter dado vida ao Pavilhão. Sobre isso não há dúvida, mas ficaria muito bem não esquecer que há muitos anos, várias direções já trabalharam e muito para que este sonho fosse possível. A esses nem uma palavra.


Este Sporting que não reconhece o seu passado e que só se valoriza com o seu presente, mesmo sem nada ganhar, mesmo vendo abalar os seus principais ativos, sejam eles funcionários ou atletas, não pode ter grande futuro.

 


Salva-se quem entende e vive realmente os valores do Sporting

 

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publicado às 09:03

O futsal do Carvalho

por Trinco, em 24.05.17

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Azevedo de Carvalho, 3 meses certos depois de chegado à presidência, festejou efusivamente em pleno pavilhão do estádio da Luz a conquista do 11º campeonato, reclamando-a arrogantemente como sua.

 

Nessa época, 2012/2013, as modalidades contaram com um orçamento de €2.9M para honorários (os salários de técnicos e atletas) a caber ao Futsal cerca de 31% do mesmo (€900k). O plantel desse ano, já comandado por Nuno Dias, contava com 12 formados localmente (à luz da leitura contemporânea desse estatuto), em que 3 eram S20, e 4 estrangeiros, conquistando a Taça de Portugal e Campeonato Nacional, estabelecendo um novo máximo de pontos e de diferença para o 2º, na 1ª fase e sofrendo nos playoffs apenas uma derrota por desempate por grandes penalidades. Ao todo foram conquistados 3 títulos de âmbito nacional pela secção de Futsal.

 

Em 2013/2014, as modalidades contaram com um orçamento de €2.1M para honorários deixando de se saber por ter deixado de ser discriminado, a parcela a caber ao Futsal (admitindo 30%, seriam  cerca de €630k). O plantel desse ano, contava com 12 formados localmente, em que 2 eram S20, e 4 estrangeiros, conquistando a Supertaça de Portugal e Campeonato Nacional. Ao todo foram conquistados 4 títulos de âmbito nacional pela secção de Futsal.

 

Em 2014/2015, as modalidades contaram com um orçamento de €2.7M para honorários (extrapolando uma redução, para acomodar a entrada do Hóquei nos orçamentos, para 25%, seriam  cerca de €675k). O plantel desse ano, contava com 13 formados localmente, em que 7 eram S20 e 5 estrangeiros, conquistando a Supertaça de Portugal. Ao todo foram conquistados 3 títulos de âmbito nacional pela secção de Futsal.

 

Em 2015/2016, as modalidades contaram com um orçamento de €3.8M para honorários (extrapolando para os anteriormente referidos 25%, seriam  cerca de €950k). O plantel desse ano, contava com 16 formados localmente, em que 7 eram S20, e 6 estrangeiros, conquistando a Supertaça de Portugal, a Taça de Portugal, a Taça da Liga e o Campeonato. Ao todo foram conquistados 5 títulos de âmbito nacional pela secção de Futsal, com mais uma prova disputada.

 

Em 2016/2017, as modalidades contam com um orçamento de €6.5M para honorários (extrapolando os anteriores 25%, seriam  cerca de €1.62M). No plantel deste ano, contamos com 9 formados localmente, em que nenhum é S20, e 8 estrangeiros, conquistando para já apenas a Taça da Liga, estando ainda a disputar o Campeonato. Ao todo foi conquistado 1 titulo de âmbito nacional pela secção de Futsal, podendo ascender a 2 nos seniores, e outros 2 na formação (ainda que improváveis atendendo aos resultados das fases de apuramento).

 

Neste período e da formação aproveitámos 1 jogador. Perdemos 2 dos mais promissores directamente para o rival, pusemos 1, igualmente promissor na prateleira. Os restantes espalharam-se por planteis de 1ª divisão sendo na sua maioria jogadores importantes nas suas equipas.

 

Passamos de 8 convocados regulares para a selecção A, para 2 e de 4 estrangeiros para 8 (podendo apenas inscrever 5 a cada ficha de jogo, atente-se), verificando-se complementarmente a ascensão do rival na formação e na aquisição precoce dos valores nacionais, no que é uma estratégia de médio prazo que já foi a por nós preconizada.

 

Ganhávamos 2 títulos em seniores com €900k em 2012/2013 e, com mais uma prova em disputa, poderemos ganhar os mesmos 2, com €1.62M em 2016/2017.

 

No meio disto tudo, do que se vai sabendo, o ambiente deteriora-se com as birras de Azevedo de Carvalho, desesperado com mais um falhanço na sua aposta arriscada de do or die (a explosão no balneário após a derrota na final da UEFA Futsal Cup perante uma equipa que terá um orçamento 3 vezes superior terá deixado marcas), falando-se de vários abandonos, fartos de lidar com os dislates de quem percebe quase nada de desporto.

 

Enquanto isso o rival reforça-se com bons valores nacionais naquela que provavelmente será a melhor escola de formação do país (no estrito ponto de vista do aproveitamento da transição para sénior) que é o Braga/AAUM em que até atletas que por coração poderiam preferir o Sporting, desgostosos com a forma de abordagem e com as estratégias e opções do Clube para o seu Futsal, optam por engolir em seco e assinar no outro lado.

 

Seguramente, caso a equipa ganhe o campeonato (e eu tenho a firme convicção que somos melhores, pese o recente historial de resultados com o previsível adversário que transporta um incompreensível bloqueio), veremos Azevedo de Carvalho aos pulos na quadra a assumir magnanimamente a vitória. Caso perca...

 

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publicado às 09:59

Em jeito de novela gráfica e sem grandes comentários.

 

Sobre a responsabilidade no Futebol

 

Imagem 004.pngPrograma de candidatura de Azevedo de Carvalho em 2013

 

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Programa de candidatura de Azevedo de Carvalho em 2017

 

Sobre a campanha "carrega no JJ"

 

Imagem 012.pngBlog avençado a 24/02/2017

 

Sobre Futsal

Imagem 008.pngwikiSporting

Sobre o Nuno Dias

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wikiSporting

 

Sobre o Pavilhão

Imagem 010.pngAnexo presente na carta da FICOPE a 7/05/2015

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Noticia no Record a 14/08/2016

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Noticia no Record a 22/02/2017

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Foto a circular nas redes sociais de 06/05/2017

Sobre o Pavilhão e Gala (cujos convites já foram enviados e alguns recebidos com o Coliseu dos Recreios como local)

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Noticia no Record a 16/01/2017

 

Sobre a data Gala que celebra o aniversário do Clube (cujos convites já foram enviados e alguns recebidos com data do evento para 30 de Junho)

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Estatutos do Sporting Clube de Portugal

Sobre o casamento de Azevedo de Carvalho

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Noticia na TvMais a 21/03/2017

 

Enquanto isso...

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Troféu de vencedor da Liga

Há um clube, objecto principal do foco do Clube que vai receber o 4º troféu em outros tantos anos, coincidentes com ainda outros tantos anos de presidência de Azevedo de Carvalho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 09:19

Se vai mudar? Tenho as minhas dúvidas!.

por Lizardo, em 05.04.17

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Dado os resultados das últimas eleições, achei por bem e por respeito democrático não dar voz a este espaço até hoje. O plateia leonina demonstrou nas ultimas eleições uma força e uma vitalidade que não é de todo novidade, sempre assim foi, e sempre assim será. Somos grandes, somos um Clube que sempre se conseguiu impor e afirmar grandeza nos momentos mais complicados.

 

Os Sócios decidiram oferecer a Azevedo de Carvalho mais quatro anos. Um novo mandato, um voto de confiança, na minha leitura, na luta contra os poderes instalados e para tentar mudar a realidade do futebol nacional.



Entre muitos amigos que votaram na Lista A, muitos não se revêm na imagem do Presidente, consideravam Pedro Madeira um “curioso” e esperam que, com a experiência do cargo do atual, existisse mudanças.



Recentemente num encontro de grandes leões, na sua maioria votantes de Azevedo de Carvalho, o descontentamento já está de novo presente.


Ou seja, este voto de confiança não foi usado para ganhar força e outros caminhos de ação e atuação, mas sim para afirmar de forma cada vez mais envergonhada uma estratégia de comunicação e de ruído no universo do futebol.



Estes sete processos levantados contra o Benfica são de um lirismo completo. Como foi a entrevista de Bruno Azevedo de Carvalho à TVI. Estrategicamente pensada, sai para a opinião publica o nome Sporting numa fase onde somente Porto e Benfica lutam por títulos, tentando demonstrar uma falsa vitalidade do nosso Clube.

 

Estes primeiros tempos do segundo mandato não revelam qualquer mudança de paradigma. Os erros dos últimos anos que nos tornaram altamente despesitas, com orçamentos faraónicos e sem títulos, parece ser o caminho a seguir. E claro, a comunicação, que de dia para dia bate recordes de estupidez, reduzindo um Clube centenário a discussões com figuras mediáticas das revistas cor-de-rosa.

 

É realmente triste continuar a constatar a evidência, é triste assistir a um aumentar da ferida, é demasiado doloroso assistir ao debate Sporting e ao debate Futebol Português com os nossos comentadores nos mais diversos órgãos de comunicação social de Portugal.

A próxima época será decisiva. Não só para Bruno como para Jorge Jesus. Agora é tempo de lua de mel, tudo está bem, num cenário de guerra de completa destruição, onde vamos vencer zero títulos no futebol, e outros tantos nas modalidades ditas amadoras, onde somente temos esperança e muita no Futsal.

 

De Futsal, com o regresso de Cardinal e do grande Diva cada vez mais certo, a próxima época indica que será um novo “all in” em todas as modalidades. No Andebol espera-se a confirmação de um novo Treinador e no Hóquei, bem, aqui, é lutar com todas as forças para que a modalidade não perca cada vez mais representação no espectro europeu, tão pobre e com tão poucos adeptos como agora.

 

Que acabe rápido esta época, tão pobre, tão vazia, tão desprestigiante em tantos campos, conferências de imprensa, comentários, processos, eliminações precoces e perseguições. Que este novo elenco diretivo, e com o regresso de tantos ilustres ao Conselho Leonino, algo mude, e que mude no sentido de ter um novo posicionamento, um tom diferente, uma estratégia a longo prazo e a capacidade de resolver o presente.


Se vai mudar? Tenho as minhas dúvidas!.

 

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publicado às 10:02

O Tempo foi mestre!

por Lizardo, em 19.12.16

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Comemorar um golo é um momento cultural. E leia-se cultural por tudo o que envolve.  A paixão pelo jogo, pelo jogador, pela arte de tratar a bola, pelo espírito de equipa, pela simpatia que se sente entre os abraçados.

O Golo é o expoente máximo do futebol, é a catarse de todas as emoções, que todos desejamos que acabe em alegria e nunca em tragédia.

Infelizmente, nos últimos anos temos vibrado pouco com o nosso Sporting. Muitos foram os que perderam a vontade de abraçar, de estar em família ou com amigos no nosso templo do Campo Grande.

Desde 2011, e mais afirmativamente desde 2013, Bruno Azevedo de Carvalho impôs um estilo e um tom no Sporting que não se enquadra com os valores e a forma de estar no desporto.

Ontem, mais uma derrota, a segunda consecutiva para o campeonato, em casa contra um Braga debilitado, que teve ainda o condão de transportar um Karma interessante. Abel e Wilson Eduardo, dois antigos ativos do Clube que saíram de forma pouca digna do Sporting.

Bruno Azevedo de Carvalho, o mestre da gestão que continua a colocar o passivo em valores recorde, não deu a cara, publicou no seu Facebook a vitória categórica da Natação, esquecendo uma vez mais de parabenizar todos os que no passado promoveram e permitiram que hoje se comemore vitórias com tamanha dignidade e capacidade nessa modalidade.

 

O Sporting chegou a um ponto sem retorno. Outra vez. E isso tem sido o problema deste Clube. Todos podem e devem ambicionar ser Presidentes, mas nem todos podem ser Presidentes de tão grande Clube.

É urgente alterar este paradigma, é necessário sangue novo, gente de uma nova vaga, bem formada, com passado meritório, conhecedora da realidade do Clube, com apoios nas mais diversas disciplinas da gestão e do desporto, um Homem que defenda o Clube nos locais próprios e não em folclores boçais nas televisões ou em comunicados nas redes sociais.

É urgente uma antítese do presente. Um Homem com cultura, conhecedor das realidades do mundo, bem identificado pela universo empresarial e instituições financeiras.

É urgente um Homem que tenha presente o que é o Sporting e que esteja disposto a servi-lo e não a servir-se, um Homem sem necessidade de revistas cor de rosa, onde habitam festas de aniversário, divórcios, e outros boatos infundados ou fundados em factos que em nada abonam a favor de uma identidade que é a máxima, a identidade que possa presidir um Clube centenário.

 

É tempo de entender que o Sporting está pior. Que no futebol temos o mais caro plantel de sempre, onde temos um onze deficitário de algumas posições e não há alternativas no banco para as posições chave. Bas Dost vive sozinho, William, Adrien, Ruiz, todos sem alternativa.

 

É tempo de entender que no Andebol e no Hóquei não são os orçamentos que vencem, estamos piores, curiosamente, depois de termos corrido com a prata da casa e termos contratado milionários jogadores de outras paragens. Os nossos antigos brilham nos rivais.

É tempo de entender que vencer internamente as competições em Futsal é mais que uma obrigação, é continuar o trabalho de muitos e muitos anos. E este ano já perdemos uma competição interna para o rival Benfica.

É tempo de entender que a Formação foi a nossa salvação financeira nos últimos anos, com vendas de jogadores como Hugo Viana, Custódio, Nani, Quaresma, Ronaldo, Dier, Bruma, Cédric, entre tantos outros. Atualmente, não temos valores que possam ter muita esperança em despontar na primeira equipa, quanto mais almejar dar o salto para os grandes tubarões europeus.

O Sporting de hoje é um infantário. Pleno de cérebros menores, sem muita capacidade, e o mais grave, é que muitos destes “iluminados” têm trabalho no Clube e na SAD.

 

Até Março muita água vai correr. Mas uma coisa é já uma certeza, este projeto, que nunca soubemos qual era, pois não existiram Fundos, não se cumpriu com o investimento na Formação, não se avançou para um projeto desportivo a longo prazo, falhou em toda a linha.

 

É tempo de entender que não é aos gritos, ao estilo Valentim, que o Sporting mete medo ou amedronta os rivais. E sempre soubemos que Cão que ladra não morde. E o Sporting está cheio de Chihuahuas.

 

PS: Paiva dos Santos é o primeiro nome a surgir.

 

Agora de manhã surgiu Pedro Madeira Rodrigues, Secretário-Geral da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, um nome, que na minha opinião, muito me agrada, sangue novo, gente com mérito. Há esperança! 

O que se procura é uma alternativa, mais que um nome, uma equipa, uma antítese do panorama atual.

Queremos voltar aos abraços em Alvalade, e queremos voltar a sentir aquele Clube como nosso.

Viva o Sporting.
O tempo foi mestre!

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publicado às 09:35

All-in, outra vez

por Trinco, em 24.10.16

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O Sporting, entre SAD e Clube, terá neste momento, um All-in de perto de €60M. Um All-in com prazo de validade a Março de 2017.

 

Uma aposta de tudo ou nada no ganho imediato (ou na possibilidade real do mesmo no seu prazo) que leva a que se gastem recursos até há pouco tempo desconhecidos e se engulam princípios e condutas.

 

Na SAD, está-se refém do treinador a quem se paga o que nunca se chegou sequer perto de pagar a quem quer que fosse, que põe e dispõe de toda a estrutura e que forma, outra vez, um plantel com graves desequilíbrios e lacunas. Um plantel que, por si, teria obrigação de produzir melhores resultados. Um plantel que entra para a 9ª jornada a 5 pontos da liderança, a 2 pontos de uma equipa a quem já ganhou este ano e da qual já se fazia o enterro. Um plantel que em 3 jogos fora só consegue 4 pontos e tem neste momento, nos mesmos jogos fora, uma diferença de golos negativa. Mas acima de tudo, um plantel que joga muito pouco para o que custa. Um plantel que à entrada de Novembro, já não tem qualquer margem de manobra ou erro para os seus grandes objectivos.

 

As responsabilidades são fáceis de atirar. Para os jogadores que não jogam o que nem há 6 meses jogavam. Para o treinador, que do alto do seu ego recusa a realidade. Para o Conselho de Administração que "vendeu a alma" a Jesus na ambição de resultados. Mas a responsabilidade é solidária. Se o sucesso for de todos, a derrota também será. E por mais que se comecem a vislumbrar as tentativas de contenção de potenciais estragos, isolando o treinador na responsabilidade total, a realidade é que ele está lá por decisão de alguém, e o investimento feito foi avalizado por alguém. Não haverá tolerancia e não poderá haver imunidade. As apostas de risco são isso mesmo.

 

No Clube, a mesma linha também se aplica. O maior orçamento de sempre que permite uma equipa de futsal que terá a cada jornada 3 jogadores não formados localmente de fora, uma equipa de hóquei para consumo imediato e um conjunto de grandes jogadores de andebol que tarda em ser uma equipa. No Atletismo a contratação de quase uma equipa de atletas do Benfica, que trás de volta nomes de fazer corar de vergonha qualquer Sportinguista com um mínimo de memória. Isto no mesmo orçamento que elimina o Basquetebol e o Rugby.

 

Em ambos os casos, o principio formador do Clube é secundarizado, o que só aumenta o risco da aposta e coloca em causa a sustentabilidade a não muito longo prazo

 

E se na SAD, se pode ansiar por novos encaixes que possam cobrir parcialmente o investimento, no Clube, a sustentação da aposta recai exclusivamente nos ombros dos sócios. Será sempre assim, mas o risco e a taxa de esforço está longe de ser algo de fazer parte de uma gestão equilibrada.

 

A verdade é que iso me lembra tempos passados e Março está já aí...

 

 

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publicado às 12:34

A evidência do surreal

por Lizardo, em 24.10.16

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Mais uma jornada mais uns episódios de circo e de tristeza. Não sendo suficiente a péssima exibição, mais uma, e o péssimo resultado, mais um, com o Tondela, tivemos direito a um número de circo, bem ao exemplo e à dimensão da palhaçada que é este Sporting desde 2013.

A apresentação de Nelson Évora representa tudo o que está de errado neste “novo Sporting”.

 

Que falta faz este atleta ao Clube? Que ambições poderá ter daqui a quatro anos nos próximos Jogos Olímpicos? Estará em condições nos próximos anos de vencer alguma prova europeia? Muitas dúvidas, e mais dúvidas ainda se instalaram quando se começou a especular sobre o seu vencimento, especulações que começaram rapidamente a circular com origem em diretores e outros envolvidos no universo do Atletismo do Sporting e do Benfica.

O ambiente em Alvalade no Sábado foi um recordar de épocas não muito recentes. Muito descontentamento. Muitas famílias a abandonar o Estádio a faltar quinze minutos para o apito final, muita gente, em especial, Sócios com mais antiguidade, a colocar em causa a estratégia e gestão, ou ausência delas. Bruno de Carvalho e Jorge Jesus foram os principais visados de tudo o que começa a ser evidente vir acontecer nos próximos tempos. Rutura!

Um fim anunciado desde 2013, que só enganou os líricos e os românticos. Os menos letrados e os desconhecedores do fenómeno desportivo. O Fanático gosta deste estilo, tem argumentos para atacar, esquece que dentro de campo continua a sofrer e ter resultados piores ou iguais ao que temos vivido nas últimas décadas.


É impossível separar Jorge Jesus de Bruno de Carvalho. E o principal culpado é mesmo Bruno de Carvalho. Não posso criticar Jorge Jesus por não apostar na formação. Não posso porque é essa a sua imagem de marca. Já o sabíamos em 2015 quando chegou, por isso, quem apostou em Jorge Jesus deixou de apostar na formação e no critério que vínhamos escolhendo, e que tanto tem salvo o Sporting com vendas e encaixes financeiros que são autênticas bombas de oxigénio.

Bruno de Carvalho esgotou os ataques, primeiro foram os antigos dirigentes, caiu por terra o ataque, depois os associados, caiu por terra mais essa guerra, agora o Benfica, que curiosamente, quanto mais atacado é, mais vai vencendo dentro de campo e nas modalidades, e até o seu Professor de Educação Física supera o nosso Cérebro em encontros da UEFA e concursos para melhor treinador europeu.


Se algo de positivo pode existir deste fracasso em toda a linha que estamos a viver, é o abrir de olhos de tantos Sócios que começam a constatar o óbvio. Bruno Azevedo de Carvalho é um aventureiro sem estratégia e sem critério. Um Homem que vive para Si mesmo, que coloca a sua vida, a sua figura, os seus interesses em primeiro lugar. É um grande Sportinguista? Não tenho dúvidas que o é! Mas não chega ser um grande leão para se ser Presidente do maior Clube de Portugal e um dos maiores do Mundo.

A hora de Bruno de Carvalho está a chegar ao fim, sem nada nem ninguém para atacar, começa a não ter capacidade para continuar a criar diversões que tapem os problemas internos.

 

Sábado foi o principio de uma grande tempestade. Os Sócios começam a querer questionar o que têm evitado questionar. Queriam acreditar que agora seria diferente. Deram tempo a um jovem irreverente, que deu esperança aos Associados.

Passados três anos, temos zero títulos, muitos milhões investidos, uma formação em pé de guerra e um folclore mediático nas modalidades amadoras, que recebem como profissionais.

Que tudo comece a estabilizar já sexta-feira na Choupana, pois perder pontos nesta jornada, depois ir a Dortmund e voltar a Portugal com a hipótese de deixar o rival Benfica, Porto e Braga a depender só de si, e a mais de cinco pontos, é um estado que não faz muito sentido em Outubro!! É que nem chegamos a ver as decorações de Natal esta época.


Presidente Bruno Azevedo de Carvalho, quando deveria falar, esconde-se, quando deveria dar a cara, recolhe-se, quando deveria defender o Treinador, lança os soldadinhos nas redes sociais a espalhar o ódio e a questionar decisões, contratações e sistemas de jogo de Jorge Jesus, como se nada nem nenhum dos muitos problemas que vivemos atualmente fosse da sua responsabilidade. Exatamente o contrário. O grande e único responsável é o Bruno Azevedo de Carvalho.

Qual é a sua ideia? Acha que com a saída de Jorge Jesus, não o deixam cair?

Desengane-se, está por horas a continuidade de boa vida. E não vamos esquecer de pedir também retroativos pela sua gestão! A auditoria e o revolver destes últimos anos devem ser auditados até ao último cêntimo e decisões de gestão.

Não se brinca com o Sporting. O Sporting somos nós, quer goste ou não, vai ter que saber viver com esta oposição que não belisca mas que mói. Que vai ganhando adeptos, que vai vendo e assistindo a muita mudança de barricada.

É o preço a pagar de quem divide para reinar e nunca conseguiu ou pretendeu ter um Clube unido.

Chegou a hora, não queremos mais um Godinho Lopes, e Bruno, és pior!

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publicado às 11:55

Canibalismo Mediático

por Lizardo, em 12.10.16

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Muito se tem comentado a comunicação dos Clubes nestes últimos dias. E muito se tem comentado, como é hábito neste país, em repetição porque a repetição faz-se valer quando o conteúdo é pobre e polémico, sem substância e sem qualquer real interesse para o fenómeno desportivo ou para as querelas diárias e saudáveis entre adeptos.

 

Os últimos dias têm revelado o que vamos afirmando há muito. Com o aproximar de eleições instala-se a ideia que vale tudo, que tudo é permitido, desde a devassa de uns até aos impropérios a outros. Quem perde é o futebol, com a agravante, que este lixo é proferido por gente, na sua maioria, que nunca praticou desporto ou foi dirigente desportivo.

A tudo isto temos que somar as pobres estratégias de comunicação. Há uma confusão evidente entre a imagem do Clube e a imagem do Presidente. Em especial, o Benfica e o Sporting estão a viver essa confusão, protegendo a figura do diretor esquecendo as modalidades e os artistas desportivos. Sobre esses, sobre os golos, sobre a magia, sobre a capacidade de virar resultados ou transportar uma equipa às costas, pouco ou nada se fala.

A criação das SAD´s abriu a porta a um conjunto de teóricos que de futebol ou outras modalidades percebem “bola”. Falam o que lhes é pedido, defendem com unhas e dentes o que não tem defesa, e os papalvos, os Sócios papam tudo com a vontade e o acreditar de uma homília papal em pleno Vaticano.

Os Clubes, focando nos três grandes, estão mais fracos, a sua formação mais fraca, a sua capacidade de jogar de igual para igual na europa mais reduzida. Meses depois de vencer um Campeonato Europeu, começamos a avaliar o futuro e a constatar que se perde demasiado tempo a defender a geração de dirigentes e a esquecer as novas gerações de jogadores. O Futuro do atleta português não está bem definido, e tivemos um grande soco no estômago já nos passados Jogos Olímpicos.

O Sporting está nitidamente a viver um processo de afirmação, fazendo lembrar aquele adolescente que até já tem uma penugem no buço mas que ainda precisa de ajuda para atar os sapatos. Quer-se afirmar, fazer-se ouvir, marcar uma posição. E faz muito bem pensar assim. Mas está a fazer tudo muito mal. Criar guerras saloias com saloios soldados só pode originar este clima. Do outro lado da barricada, a saloiice impera, e as respostas, por mais preparadas que possam aparentar, na sua substância estão também ao mesmo nível.

Quem perde com tudo isto são os adeptos, o jogo, o fenómeno desportivo, tudo isto afasta sponsors de grande dimensão, afasta gente com dois neurónios do espectro do futebol, tudo o que existe cheira a uma guerra financeira e não a uma competição desportiva.

E se nesta guerra financeira, com os três grandes falidos, com gente com pouca capacidade gestora, com mudanças sucessivas de estratégias, sem planos definidos, somente pensando no agora e na vitória do presente, o futuro do nosso futebol irá seguir o futuro deste formato de comunicação, vai ser descredibilizado, vai ser banalizado, vai ficar isolado.


Ainda é tempo de mudar, pena que para mudar é necessário humildade, capacidade intelectual e acima de tudo uma estratégia bem definida. Algo que nenhum dos três grandes aparenta ter, aprisionados a Bancos, Fundos e outros Investidores que injetam fortunas originárias de locais obscuros.

O Futebol está podre. Cheio de gente podre. Amanhã é outro dia, e se a bola não rolar, outra polémica se irá criar, sem fundamento, sem interesse, que passará em repetição em todos os canais de Tv, rádios e espaços online. O que interessa é ter tempo de antena, mesmo que do fenómeno pouco se entenda. O Futebol é hoje uma montra, não para os atletas, mas para um conjunto de parasitas que no mundo social nunca se conseguiram impor com sucesso, nem na vida pessoal nem na vida profissional. O Futebol, o desporto, pobre como nunca o vimos, hoje existe em Portugal. Com tanta gente a aplaudir e a oferecer tempo de antena a esta gente, não podemos ter muita esperança.

PS: Curioso a insistência em afirmar que este Blog tem o condão de estar ao serviço de uma oposição ou que tenha uma agenda própria. A bem da verdade, na sua grande maioria, grande parte dos “escribas” deste Blog nem se conhecem pessoalmente. Nasceu da troca de impressões em Fóruns e outros espaços online onde a temática é e era o Sporting. Continuar a insinuar o acima citado é revelador que estamos a chegar a cada vez a mais leitores. Para que conste, este blog teve nos últimos 12 meses uma média superior a 78.000 visualizações.

A todos os que continuam fieis e que com educação e elevação continuam a partilhar e a discutir connosco, que continuem, pois é a discutir que a obra nasce.

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publicado às 12:27

Supertaça

por Trinco, em 09.10.16

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Era objectivo para as modalidades neste ano a conquista de todas (e friso o todas) as competições nacionais e a tentativa forte de fazer o mesmo nas internacionais, no que foi uma forte aposta de cariz declaradamente eleitoralista e que para isso conta com o maior orçamento para honorários que alguma vez existiu no Clube.

 

Este objectivo, infelizmente, já não será cumprido em virtude da derrota na Supertaça de Futsal.

 

Foi, na minha opinião um mau jogo da melhor equipa. Um jogo em defendemos com pouca agressividade, atacamos sem assertividade e em regra decidimos mal. Repetimos demasiadas vezes o mesmo jogo, entrando quase sempre na teia do adversário e cometemos erros absurdos que fizeram o resultado. E foi também um jogo em que desculpas com a arbitragem pouco mais são que ridículas.

 

Foi um jogo em que vi o adversário fazer o tipo de jogo de sofrimento que vi fazer do lado de cá, e com sucesso, quando havia desvantagem clara nos recursos. E Fê-lo quase sempre com competencia. A competencia que também temos (intrinsecamente) mas que não conseguimos demonstrar.

 

Houve algum facilitismo de achar que mais tarde ou mais cedo conseguiríamos ter o jogo na mão, alguma sobranceria de achar que o símbolo cosido na camisola era suficiente para nos dar vantagem.

 

É preciso fazer muito mais. A suposta superioridade de ter 8 formados não localmente (que vai ser um constrangimento no campeonato) e 7 mundialistas tem que ser provada na quadra. E temos, todos, que perceber que os orçamentos que perdiam connosco, agora também não garantem vitórias.

 

No entanto, sendo muito mais que um jogo, até pelo clima criado à volta da rivalidade, é apenas um jogo. E a derrota pode mesmo acontecer, como aconteceu. O que é mais difícil de entender é o sentimento (essencialmente nos adeptos) que fazia a dúvida ser apenas por quantos se ganharia.

 

Tal como estranho é que após a derrota, já se questione a valia dos reforços. Entrar na equipa de futsal do Sporting não é tarefa fácil. É preciso apreender muitas coisas para se conseguir ganhar entrosamento. Todos deveriam ter feito mais. Aliás, a equipa tinha obrigação, ao ter a mesma estrutura da que foi campeã (de campo, saíram 2 jogadores entraram 4 o que dificilmente configura mudanças profundas) de conseguir que essa menor contextualização não se tornasse tão evidente. Nomeadamente em dois deles, os que jogaram porventura mais minutos, que treinam com o grupo há duas semanas.

 

Que tenha servido como "wake-upcall" para toda a gente, e que tenha efeitos positivos já esta semana na disputa da Fase Principal da UEFA Futsal Cup a jogar em Itália. Continuo a achar que somos melhores e seremos melhores no decorrer da época, mas a época não vai ser, longe disso, um passeio.

 

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publicado às 18:22

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Perdemos cinco pontos até agora. Não é um fatalismo mas é preocupante a forma como os perdemos.

A derrota em Vila do Conde foi aterradora pelo péssimo desempenho da equipa e o empate em Guimarães, depois de estar a vencer por três bolas a zero, era uma aposta de risco em que poucos apostaram a faltar menos de vinte minutos para o término da partida.

Bruno de Carvalho, na última Assembleia Geral, apressou-se a chamar a Si as responsabilidades destes últimos resultados. O seu discurso, longe, muito longe dos discursos carismáticos e populistas que o identificam, foi feito sem alma e sem ritmo. Uma leitura em direto para pouco mais de uma centena de Associados onde ficou claro que Bruno de Carvalho começa a perder a autonomia que o caraterizou nos primeiros tempos de presidência, estando agora mais controlado e com menos margem de manobra.

Como é sua imagem, e nos poucos momentos que retirou os olhos da leitura, aproveitou o contexto para apelidar de “ratos” os que o criticam. “Cobardes” os que têm opinião, e claro, deixou claro que não ia dar “descanso” a quem se intrometesse no seu caminho.

Todo o discurso foi pleno de incoerências e de lugares comuns, apesar de não ser novidade na sua forma de atuar, e aqui me repito, deixou no ar a ideia que foi empurrado para a linha da frente com um conjunto de conceitos “pescadinha rabo na boca”, que antes de o ouvirmos já saberíamos o que esperar. A apologia dos “ses”, se tivéssemos ganho, se tivéssemos marcado, se tivéssemos sozinhos no mundo eramos certamente os maiores do universo.

Bruno de Carvalho está a perder a sua principal virtude, goste-se ou discorde-se dela, que era a capacidade de surpreender. A surpresa nem sempre era positiva, mas tinha o condão de destapar e tocar em assuntos que eram do interesse dos Associados e Adeptos mais desinformados e mais jovens.

Esta mudança pode indicar também o clima de medo e até fantasmagórico que se vive em Alvalade com o aproximar da data das eleições. A bola não entra, corremos o risco de cair para a Liga Europa, e no campeonato já perdemos cinco pontos e não temos deslumbrado como na época passada.

A exigência desta época é muito maior. Estão muitos milhões em cima do relvado que não podem encontrar desculpas na arbitragem ou continuar a apontar a já falida e batida desculpa que o Sporting perdeu peso por culpa dos antigos dirigentes.

Antigos dirigentes esses que já foram ouvidos e deixaram claro como a água que foram alvos inocentes de uma guerra que o Presidente atual se serviu para chegar ao poder. É agora tempo de começar a devolver a dignidade a todos os visados, e isso vai custar muito caro a Bruno de Carvalho.

Em relação aos Associados processados, três zero! Três derrotas sem precedentes, sendo o Presidente alvo de chacota até dos responsáveis máximos das audiências, onde os processos eram uma autêntica comédia. Três derrotas, três despesas para o Sporting.

 

O caso Doyen continua na ordem do dia, onde o discurso da dupla almofada não mais foi que areia para os olhos. Perdemos, estamos em fase de recurso, as esperanças são muito poucas, até pela forma como o Presidente se referiu ao processo na sua homília do passado domingo.

Posto tudo isto, temos as modalidades a dar cartas, o que é importante, resta saber com que preço e com que fatura no futuro. Os orçamentos do Andebol e Hóquei evoluíram para perto do orçamento do Futsal. O Atletismo está em total remodelação, mais uma. Aguardemos por títulos, e por uma autogestão que só as vitórias podem oferecer.

Na relação com a banca, surgem notícias da necessidade de avançar com vários milhões até ao final da época, fala-se em adiantamentos da NOS ou de outros contratos já celebrados. Se assim for, o modus operandi, tão criticado que foi no passado, continua a ser sistema instalado, usado e abusado pela atual direção.

A este Sporting, nesta fase pede-se silêncio e outro nível de relacionamento com os Seus e os rivais. Sabemos que com Bruno de Carvalho isso é uma tarefa complicada, um pedido praticamente negado à partida. Mas o Sporting vai perdendo, vai caindo, os rivais vão vencendo, vão conquistando, e nós, bem nós continuamos com o Karma tão leonino de perder e cair na praia.

 

Na Academia a Equipa B começa a vencer. Foi necessário chamar um conjunto de jogadores adquiridos para começar a amealhar pontos. Situação bem diferente de um passado recente, onde a base da equipa era na sua quase totalidade oriunda dos escalões de formação. Escalões esses que evidenciam poucas esperanças a curto prazo, onde a qualidade não chega aos níveis dos anos passados.

E para terminar, a comunicação, sempre a comunicação, que é o interlocutor de todos estes erros e devaneios. Apontar o outro, desviar atenções, apostar no insulto não são formas nem estratégias que se compadeçam com a ética e a moral sempre defendidas pela Instituição Sporting. A Nuno Saraiva, experiente profissional pede-se mais elevação, mais trabalho junto das redações e nos meios do Clube e menos lixo redigido nas redes sociais. A roda foi criada faz muitos anos, veja-se os exemplos dos Clubes que nos rodeiam para percebermos que estamos nitidamente no caminho inverso e até fora de época no que ao tom e caminho de comunicação se deveria seguir.

Uma palavra de apreço ao Capitão Adrien Silva, que vai ficar mais de um mês parado. A sua falta vai-se se sentir, o pulmão deste Sporting, o grande esteio do meio-campo. Que volte totalmente recuperado e a tempo de devolver ao Sporting a sua qualidade e raça de jogo. É de jogadores como Adrien que a História do Sporting se fez. E nunca, jamais, foi escrita pelos impropérios e erros de direções e outros peixes comensais que navegam nas suas costas.

 

 

 

 

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publicado às 11:34


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Sobre o Sporting, com verdade, exigência e espírito critico. Sem reverencias nem paciência para seitas!






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