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Ano perdido

por O 6º Violino, em 10.07.17

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Provavelmente esta é a primeira vez que escrevo sem ser especificamente sobre o Sporting Clube de Portugal, se bem que o tema toca a todos os Clubes.

Há precisamente um ano Portugal sagrou-se Campeão Europeu, fazendo com que o nome da selecção e do país se difundisse por todo o mundo.

Uma oportunidade perdida para que a imagem do futebol português mudasse e fossemos vistos cá dentro e lá forma de outra maneira. Ter uma imagem positiva, em que jogadores e treinadores fossem os verdadeiros artistas, os verdadeiros protagonistas.

Pelo contrário, os agentes do futebol em Portugal continuam a dar sistemáticos tiros nos pés. Os agentes do futebol não estão preocupados com uma indústria que gere milhões. Estão a matar a "galinha dos ovos de ouro" que têm nas mãos.

Cada um apenas se preocupa com a sua "quinta". Entregam a sua comunicação a pessoas que raramente pertencem ao fenómeno futebolístico. As áreas comunicacionais dos chamados Clubes grandes, por exemplo, mais não fazem do que se atacarem entre si, chegando ao ponto de se esconderem sob o anonimato, criando diversas páginas de facebook e blogs.

De si apenas a bajulação dos presidentes e os resultados positivos.

Os Clubes grandes querem todos esconder as suas fragilidades, e nisso estão todos em pé de igualdade. O Benfica tenta escapar pelos pingos da chuva de um cenário de tráfico de influências que está a manchar a sua reputação. Sob este assunto são raros os dirigentes que ousam tocar no assunto. Utilizam os peões Pedro Guerra, Hugo Gil, José Marinho, Ventura, entre outros artistas.

O Porto está mergulhado na sua maior crise económica de sempre, sem resultados desportivos, os quais durante anos serviram para camuflar uma gestão irresponsável do Clube. Sobre corrupção e tráfego de influências devia abster-se de fazer qualquer tipo de comentários. Os inseparáveis programas do Porto Canal são o espelho de um Clube sem rumo. Francisco J. Marques, Bernardino Barros, Manuel Queirós, entre outros, não acrescentam nada e mostram-se esquecidos do que o seu Clube andou a fazer durante décadas.

O Sporting continua a apanhar boleia, desta vez do Porto. Sem títulos, gastando como nunca, vivendo de receitas extraordinárias e de antecipação de receitas, sabe que a temporada que agora se inicia pode ser decisiva para os seus órgãos sociais, varrendo para baixo do tapete as apostas do passado, como o equilíbrio entre despesas e receitas e a aposta na formação. As últimas aquisições são a confirmação do que acabo de dizer. Veremos quantos atletas da formação teremos inscritos a 31 de Agosto.

O Sporting, e é este o Clube que mais me interessa, continua a ser gerido sem rumo, sem projecto, com navegação à vista.

Mais tarde vamos colher frutos deste destempero. Nuno Saraiva (felizmente castigado), José Pina, Eduardo Barroso, Dias Ferreira, José Eduardo, Paulo de Andrade, Manuel Fernandes, Fernando Mendes, Pedro Batista, Carlos Dolbeth, entre outras personagens risíveis do universo leonino, são a prova da doença que enferma o Clube. Um Clube longe do seu ADN e do orgulho que os seus adeptos mais antigos na filiação e dedicação, podiam sustentar. Estamos na mesma linha dos demais adversários.

A solução para o futebol português pode estar nas mãos do Estado. O problema é que o Estado se demite de fazer frente aos poderes instalados, ora por receio, ora por compadrio.

Num Estado normal a próxima temporada não começava sem todos estes temas estarem resolvidos, doesse a quem doesse.

A outra solução, mas mais complicada, passaria por uma renovação de dirigentes de Clubes, Associações, Federação e demais organismos responsáveis.

No caso dos Clubes, ainda mais difícil. Luís Filipe Vieira é um ex-empresário dedicado ao Clube e cujo nome na praça pública está longe de ser convidativo a que possa voltar ao mundo dos negócios. Pinto da Costa, há mais de 30 anos que vive à custa do futebol, e não é com a idade que tem que iria recomeçar uma nova vida. Azevedo de Carvalho, passou de empresário falido a novo rico, vivendo e ostentando luxuria para si e sua família (neste caso várias famílias). Toda esta gente está dependente do futebol para sobreviver. Toda esta gente está a matar o futebol e a fazer do mesmo um espectáculo cada vez mais só para arruaceiros.

Até quando sobreviverão os Clubes com esta gente?

SL

 

 

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publicado às 16:12

André, André.....

por O 6º Violino, em 04.07.17

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Os mais atentos ao fenómeno do futebol questionam-se constantemente o que viu Azevedo de Carvalho em André Geraldes para que este tenha assumido o cargo de Team Manager, qualquer coisa como Director Desportivo.

Vejamos o curriculum do André até chegar ao Sporting pela mão de Azevedo de Carvalho.

Em termos académicos o André não fez mais do que o 12º ano de escolaridade.

Profissionalmente o André passou belo Barclays, sendo responsável de vendas. Quem nunca foi abordado telefonicamente ou em centros comerciais por rapazes e raparigas a tentar angariar clientes para os cartões de crédito desse banco?

Posteriormente, 2 anos depois, entra na empresa Decisões e Soluções, estando também ligado à área comercial. De Março de 2013 a Junho de 2014, acumula o cargo com o de OLA, oficial de ligação aos adeptos.

Desportivamente diz o André que esteve como treinador do CD Mafra e Sintrense. Obviamente só pode ter sido nas camadas jovens.

No Sporting, André entra para o mesmo gabinete de Pedro Baptista e Augusto Inácio. Pedro Baptista, que, para mal do Sporting assume um patético protagonismo na Sporting TV, actualmente, vindo da Fundação Aragão Pinto, que já não existe, e cujas instalações parecem seladas. Parecem.

Durante alguns meses o trabalho do André era vigiar as redes sociais, juntamente com Pedro Batista e mais uns quantos miúdos a mando da Young Network e ao serviço de Azevedo de Carvalho. André tinha acesso aos dados dos associados, moradas, telefones, filiações, e vários foram os sócios ameaçados por pessoas cujos dados pessoais eram facultados pelo André.

André e Baptista, a dupla de confiança de Azevedo, a que se junta a família Capitão. André foi ainda um dos responsáveis do patético "Movimento Basta" e da pífia ida à sede da F.P.F. com uns quantos rapazes especialistas em largar petardos, como forma de protesto.

André era então o responsável por manter as claques sem sobressaltos, negociando amiúde a cedência cada vez maior de bilhetes. Um bom samaritano.

Mais tarde, André passa a ser responsável por receber os atletas, e na ajuda logística dos mesmos. Motorista, mas não só. Responsável pelo gabinete de apoio ao atleta, ou coisa que o valha.

Aqui entra Octávio Machado, e aqui estou à vontade, porque nunca foi do meu agrado o seu regresso ao Clube.

Octávio entra a pedido de Jorge Jesus, por ser aquilo a que se chama de "velha raposa". Durante o primeiro ano de trabalho de Octávio, o Sporting consegue, pontualmente, os seus melhores resultados desportivos. Na última temporada a acção de Octávio foi-se esgotando, tendo o André ganho cada vez mais protagonismo. 

Não sei quem Octávio apelida de "nojento", agora que se despediu. Não sei quem Octávio chama de "chibo". Sei que ambos os adjectivos assentam que nem uma luva no André. Mas é só a minha opinião, não tenho como provar.

E é com esta personagem que o Sporting quer ir para a "guerra". Depois os Sportinguistas menos atentos perguntam o porquê de termos bons jogadores, bons treinadores e não ganharmos nada de relevante. A resposta está aqui. É uma estrutura fraquinha.

SL

 

 

 

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publicado às 16:58


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Sobre o Sporting, com verdade, exigência e espírito critico. Sem reverencias nem paciência para seitas!






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