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A tasca do Duarte

por O 6º Violino, em 31.10.16

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 Não podia haver melhor ilustração para aquilo que este senhor tem feito por, quem lhe paga, o serviço nojento nas redes sociais.

Arranjou um bando de imberbes desempregados e com sede de borlas, para a troco de "cheeseburgers" do McDonalds, achincalharem sócios com dezenas de anos de associativismo.

O que já deu o Duarte e Companhia ao Sporting? 
Já recebeu certamente pelo seu trabalho na campanha do Azevedo de Carvalho. Quanto factura por mês? Onde andou até 2011 no Sporting?

Agradecemos ao Duarte e restantes "estarolas" acabados de chegar e a cheirar a leite, o destaque dado a este humilde espaço.

Vão ter de continuar nervosos. Isto de não haver um rosto a sério para bater deve ser chato.

O Banco de Portugal é que te topa, oh Duarte.

SL

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publicado às 13:50

Nó cego.

por O 6º Violino, em 29.10.16

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Existe um tempo em que um Sportinguista não sabe quando deve falar. Poder, pode sempre.

Se após um mau resultado, dizem alguns que os critico são "abutres". Se é na véspera, é porque querem desestabilizar. Para os rapazes do "encosto" não há um "timing". Os críticos que se calem.

Entre 2011 e Março de 2013, Azevedo de Carvalho não se fez rogado a criticar a cada mau resultado, antes ou depois de cada jogo. Aqui temos uma diferença, não sou candidato a coisa nenhuma, ganho o mesmo com o Lopes ou com o Carvalho.

Feita a introdução, passemos ao que interessa. Tenho por hábito não escrever a quente, evito mesmo fazer após os maus resultados, ora por falta de paciência, ora por me deslocar com frequência a qualquer estádio do país e chegar tarde a casa.

Tínhamos hoje um jogo quase decisivo, tal como decisivo será o de quarta-feira em Dortmund.

Falhanço total, esta noite, na Madeira. Surpresa só para os mais crentes. Desde o jogo de Madrid, e retirando 60 minutos de Guimarães, a equipa bloqueou. Estava à vista de todos, os mais lúcidos, obviamente.

Uma equipa sem chama, sem fio de jogo, sem atitude, sem nada.

Jorge Jesus tomou conta do futebol do Sporting. Foram-lhe oferecidas condições (em teoria) nunca dadas aos seus antecessores. Um conjunto de jogadores caros, experientes, com o objectivo de fazer desta época, "a época". 

Obviamente, que para Azevedo de Carvalho é o tudo ou nada em vésperas de eleições. São, e ele sabe, os resultados da equipa principal do Clube que vão ditar o seu futuro no Clube e na sua vida pessoal. As duas coisas estão ligadas. 

Os custos globais com pessoal desta temporada rondarão, seguramente, os 70 milhões de euros, valor incomportável para as finanças da SAD leonina. Podem ser mascarados? Podem, com a venda de passes de jogadores, como Gelson, Rúben Semedo ou William, estando este em notória desvalorização.

Não preciso de dizer que isto é tudo contra o programa eleitoral sufragado em 2013 pelos associados. Já toda a gente sabe. Alguns, cada vez menos, ainda tentam esconder.

Jesus é e sempre foi um bom treinador. Nunca justificou, nem hoje, nem no passado, o alto valor do seu salário, não porque não valorize activos (o contrário também pode ser verdade), mas porque o que aufere está muito para lá da realidade do futebol português. Mas a culpa é de quem lhe paga e de quem lhe deu tanto poder. Azevedo de Carvalho e Jorge Jesus estão reféns um do outro,e quem paga é o Clube.

Jesus continua a não dar confiança aos laterais. Jesus continua a jogar no escuro com os jogadores contratados, para arranjar um companheiro para Bas Dost.

Alguns jogadores já mostraram que dificilmente serão importantes esta época. Petrovic, Alan Ruiz, Markovic, Meli, entre outros.

A qualidade apregoada no inicio da época está longe de corresponder à realidade dos factos.

A comunicação do Clube continua só e apenas a ver vermelho. Já não há paciência para o "Saraiva de Carvalho" nem para os aparvalhados blogs e estapafúrdias páginas de facebook que só falam de Benfica e que tentam branquear a miséria interna.

Os sócios e adeptos estão obrigados a acordar, a levantar o rabo da cadeira e deixarem as sessões de hipnotismo a que têm estado sujeitos. 

O Clube corre para um caminho perigoso, já aqui muitas vezes dito. 

Sobre as modalidades ditas amadoras, vamos pagar bem caro o despesismo desta temporada, independentemente dos resultados. Ou há petróleo, dinheiro sujo, ou isto vai dar raia. 

Tudo por causa das eleições. Tudo por causa de um emprego.

Que na quarta-feira fiquemos mais próximos de permanecer em prova na Liga dos Campeões. As finanças da SAD agradecem.

SL

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Cortina de fumo

por Trinco, em 27.10.16

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A mim já me farta, e acredito que a cada vez mais gente, que veja mais à frente que o próprio nariz e que perceba o que é viver em sociedade, também a constante e quase pavloviana atenção despendida ao rival Lisboeta (o "inimigo" externo depois de terem verificado que o "Interno" não passava de uma fabricação que não se sustentava de pé). A ponto de na tentativa de perceber o que é que de estratégico tem essa vertigem, colocar a hipótese de mais não ser que o "querer parecer" e do estabelecimento de uma cortina de fumo que camufle as dificuldades e erros próprios.

 

Ainda sou do tempo em que, além da rivalidade corrente, não lhes ligávamos mais que nas semanas anteriores a um jogo. Aliás, quase não lhes mencionávamos o nome. Na maior parte do tempo ignorávamos. Sou do tempo em que riamos com as suas idiotices, boçalidades e alarvidades. Com a sua arrogância, pedantismo, soberba e presunção. E depois, não raras vezes com o karma que os esmagava, ainda que apenas por breves instantes na terra.

 

Agora, a situação parece invertida. Uma esmagadora percentagem será em menção directa ao tema. E até temo em fazer contas ou lançar um numero como fiz num post em que após uma rajada comunicativa de Azevedo de Carvalho arrisquei nos 75-80%. Será porventura até maior. Na realidade se fosse haver uma censura moral relativamente ao tema na comunicação do Clube, esta reduzir-se-ia a quase nada.

 

E falamos de tudo. Das eleições deles, dos comentadores deles, dos atletas deles, da influencia deles. De tudo e em grande quantidade. Ao ponto de esvaziar completamente o impacto e relevância quando falamos com propriedade e razão como aconteceu com o caso da Supertaça de Futsal. Onde, num aparte, fizemos o que nos recusámos a fazer, também com propriedade em Fevereiro de 2014 que poderia significar uma diferença de 1 ponto apenas no final do campeonato (ao invés dos 7 que se registaram) com tudo o que isso poderia significar.

 

Já falar do Clube, pouco ou nada, além dos comentários auto-elogiosos e da entrada no fandango (tanto que os gozámos...) da contabilidade dos títulos. E assim se vai camuflando e desviando a atenção de muitas coisas. Dos prejuízos, do rácio custo-eficiência que actualmente se verifica com a equipa principal de futebol, da quantidade de jogadores contratados sem aproveitamento que justifique, das comissões, dos riscos que se correm na detenção da maioria da SAD, da clara possibilidade desse mesmo alvo ser tetra exactamente no período de vigência deste mandato, etc...

 

E desengane-se quem ache que o Saraiva ande em roda livre a dizer e escrever o que lhe dá na real gana. O Saraiva e o Azevedo de Carvalho são indissociáveis ao nível da comunicação. Um foi contratado para ser a vosz do outro, numa tentativa de remodelar uma imagem que já se desgastava nestas fitas. Mas desengane-se também quem ache que o "Sócio Sportinguista Médio" (aqueles que acompanham a vida do Clube com algum saudável afastamento) se deixa enganar de quem é o real transmissor desta comunicação por interposta pessoa. O PLEC não consegui chegar a tanto!

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publicado às 09:54

Decisivo!

por Lizardo, em 26.10.16

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O Sporting é o Clube dos jogos decisivos. Poucos dias após um jogo decisivo para a continuidade na Champions, eis que, em finais de outubro, vamos entrar na Choupana na Madeira para jogar um jogo decisivo para as aspirações internas de vencer a Liga. Nem cheira a Natal ainda!


Não era de todo expectável em Agosto este cenário. Depois de um investimento desta dimensão, com tantos jogadores contratados, pensar que correríamos o risco de ter uma época com semelhanças à última de Godinho Lopes era para rir.

As semelhanças são muitas, jogadores internacionais, caros, bem pagos, que não produzem. Resultados surpreendentes como a derrota por três a zero em Vila do Conde ou o empate em Guimarães. O fraco futebol apresentado na última jornada com o Tondela, a atitude dos jogadores dentro de campo, e depois no parque de estacionamento onde se passaram cenas lamentáveis entre atletas e adeptos.

 

O Sporting não pode viver constantemente com o credo na boca. Ao contrário da boçalidade habitual do Presidente, “Resultados certinhos quando isto começar a funcionar”, citando a personagem ontem na apresentação do Almanaque na Loja Verde, começa a ser cómico e acima de tudo trágico ouvir Bruno de Carvalho. Esta frase revela um homem sem muitos argumentos a pedir o que já não pode pedir, tempo, passados mais de três anos da sua gestão.


Que sexta-feira se comemore na Madeira, no campo e no Vespas, no Casino e nas ruas, que se faça a festa de uma grande vitória e de uma grande exibição.


Que se torne fácil um jogo que se avizinha difícil. Que se prove e se acabe com todas as especulações que os jogadores não estão com o treinador, que o treinador não está com o Presidente e que o Presidente não está com ninguém.

Vençam por nós, que bem precisamos de continuar a ter esperança em vencer. Pois é a única esperança que este “novo Sporting” nos pode oferecer.

 

Que compreendam de uma vez por todas que as grandes respostas aos Pedros Guerras são dadas dentro do relvado, é aí que se afirma o poder e não em textos miseráveis e pobres, que em nada enobrecem o Sporting no Facebook ou em declarações brejeiras nos programas de TV.

O cerco começa a apertar, começa a não existir muita escapatória, nem mediática nem estratégica, ou vencem ou vencem. Outro resultado que não seja a vitória na sexta-feira deveria obrigar a uma ação de auto-avaliação e têm que rolar cabeças.


Março é ainda uma visão demasiado longínqua, e o Sporting não tem tempo para mais circos e palhaços sem piada e sem clientela!

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publicado às 09:54

All-in, outra vez

por Trinco, em 24.10.16

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O Sporting, entre SAD e Clube, terá neste momento, um All-in de perto de €60M. Um All-in com prazo de validade a Março de 2017.

 

Uma aposta de tudo ou nada no ganho imediato (ou na possibilidade real do mesmo no seu prazo) que leva a que se gastem recursos até há pouco tempo desconhecidos e se engulam princípios e condutas.

 

Na SAD, está-se refém do treinador a quem se paga o que nunca se chegou sequer perto de pagar a quem quer que fosse, que põe e dispõe de toda a estrutura e que forma, outra vez, um plantel com graves desequilíbrios e lacunas. Um plantel que, por si, teria obrigação de produzir melhores resultados. Um plantel que entra para a 9ª jornada a 5 pontos da liderança, a 2 pontos de uma equipa a quem já ganhou este ano e da qual já se fazia o enterro. Um plantel que em 3 jogos fora só consegue 4 pontos e tem neste momento, nos mesmos jogos fora, uma diferença de golos negativa. Mas acima de tudo, um plantel que joga muito pouco para o que custa. Um plantel que à entrada de Novembro, já não tem qualquer margem de manobra ou erro para os seus grandes objectivos.

 

As responsabilidades são fáceis de atirar. Para os jogadores que não jogam o que nem há 6 meses jogavam. Para o treinador, que do alto do seu ego recusa a realidade. Para o Conselho de Administração que "vendeu a alma" a Jesus na ambição de resultados. Mas a responsabilidade é solidária. Se o sucesso for de todos, a derrota também será. E por mais que se comecem a vislumbrar as tentativas de contenção de potenciais estragos, isolando o treinador na responsabilidade total, a realidade é que ele está lá por decisão de alguém, e o investimento feito foi avalizado por alguém. Não haverá tolerancia e não poderá haver imunidade. As apostas de risco são isso mesmo.

 

No Clube, a mesma linha também se aplica. O maior orçamento de sempre que permite uma equipa de futsal que terá a cada jornada 3 jogadores não formados localmente de fora, uma equipa de hóquei para consumo imediato e um conjunto de grandes jogadores de andebol que tarda em ser uma equipa. No Atletismo a contratação de quase uma equipa de atletas do Benfica, que trás de volta nomes de fazer corar de vergonha qualquer Sportinguista com um mínimo de memória. Isto no mesmo orçamento que elimina o Basquetebol e o Rugby.

 

Em ambos os casos, o principio formador do Clube é secundarizado, o que só aumenta o risco da aposta e coloca em causa a sustentabilidade a não muito longo prazo

 

E se na SAD, se pode ansiar por novos encaixes que possam cobrir parcialmente o investimento, no Clube, a sustentação da aposta recai exclusivamente nos ombros dos sócios. Será sempre assim, mas o risco e a taxa de esforço está longe de ser algo de fazer parte de uma gestão equilibrada.

 

A verdade é que iso me lembra tempos passados e Março está já aí...

 

 

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publicado às 12:34

A evidência do surreal

por Lizardo, em 24.10.16

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Mais uma jornada mais uns episódios de circo e de tristeza. Não sendo suficiente a péssima exibição, mais uma, e o péssimo resultado, mais um, com o Tondela, tivemos direito a um número de circo, bem ao exemplo e à dimensão da palhaçada que é este Sporting desde 2013.

A apresentação de Nelson Évora representa tudo o que está de errado neste “novo Sporting”.

 

Que falta faz este atleta ao Clube? Que ambições poderá ter daqui a quatro anos nos próximos Jogos Olímpicos? Estará em condições nos próximos anos de vencer alguma prova europeia? Muitas dúvidas, e mais dúvidas ainda se instalaram quando se começou a especular sobre o seu vencimento, especulações que começaram rapidamente a circular com origem em diretores e outros envolvidos no universo do Atletismo do Sporting e do Benfica.

O ambiente em Alvalade no Sábado foi um recordar de épocas não muito recentes. Muito descontentamento. Muitas famílias a abandonar o Estádio a faltar quinze minutos para o apito final, muita gente, em especial, Sócios com mais antiguidade, a colocar em causa a estratégia e gestão, ou ausência delas. Bruno de Carvalho e Jorge Jesus foram os principais visados de tudo o que começa a ser evidente vir acontecer nos próximos tempos. Rutura!

Um fim anunciado desde 2013, que só enganou os líricos e os românticos. Os menos letrados e os desconhecedores do fenómeno desportivo. O Fanático gosta deste estilo, tem argumentos para atacar, esquece que dentro de campo continua a sofrer e ter resultados piores ou iguais ao que temos vivido nas últimas décadas.


É impossível separar Jorge Jesus de Bruno de Carvalho. E o principal culpado é mesmo Bruno de Carvalho. Não posso criticar Jorge Jesus por não apostar na formação. Não posso porque é essa a sua imagem de marca. Já o sabíamos em 2015 quando chegou, por isso, quem apostou em Jorge Jesus deixou de apostar na formação e no critério que vínhamos escolhendo, e que tanto tem salvo o Sporting com vendas e encaixes financeiros que são autênticas bombas de oxigénio.

Bruno de Carvalho esgotou os ataques, primeiro foram os antigos dirigentes, caiu por terra o ataque, depois os associados, caiu por terra mais essa guerra, agora o Benfica, que curiosamente, quanto mais atacado é, mais vai vencendo dentro de campo e nas modalidades, e até o seu Professor de Educação Física supera o nosso Cérebro em encontros da UEFA e concursos para melhor treinador europeu.


Se algo de positivo pode existir deste fracasso em toda a linha que estamos a viver, é o abrir de olhos de tantos Sócios que começam a constatar o óbvio. Bruno Azevedo de Carvalho é um aventureiro sem estratégia e sem critério. Um Homem que vive para Si mesmo, que coloca a sua vida, a sua figura, os seus interesses em primeiro lugar. É um grande Sportinguista? Não tenho dúvidas que o é! Mas não chega ser um grande leão para se ser Presidente do maior Clube de Portugal e um dos maiores do Mundo.

A hora de Bruno de Carvalho está a chegar ao fim, sem nada nem ninguém para atacar, começa a não ter capacidade para continuar a criar diversões que tapem os problemas internos.

 

Sábado foi o principio de uma grande tempestade. Os Sócios começam a querer questionar o que têm evitado questionar. Queriam acreditar que agora seria diferente. Deram tempo a um jovem irreverente, que deu esperança aos Associados.

Passados três anos, temos zero títulos, muitos milhões investidos, uma formação em pé de guerra e um folclore mediático nas modalidades amadoras, que recebem como profissionais.

Que tudo comece a estabilizar já sexta-feira na Choupana, pois perder pontos nesta jornada, depois ir a Dortmund e voltar a Portugal com a hipótese de deixar o rival Benfica, Porto e Braga a depender só de si, e a mais de cinco pontos, é um estado que não faz muito sentido em Outubro!! É que nem chegamos a ver as decorações de Natal esta época.


Presidente Bruno Azevedo de Carvalho, quando deveria falar, esconde-se, quando deveria dar a cara, recolhe-se, quando deveria defender o Treinador, lança os soldadinhos nas redes sociais a espalhar o ódio e a questionar decisões, contratações e sistemas de jogo de Jorge Jesus, como se nada nem nenhum dos muitos problemas que vivemos atualmente fosse da sua responsabilidade. Exatamente o contrário. O grande e único responsável é o Bruno Azevedo de Carvalho.

Qual é a sua ideia? Acha que com a saída de Jorge Jesus, não o deixam cair?

Desengane-se, está por horas a continuidade de boa vida. E não vamos esquecer de pedir também retroativos pela sua gestão! A auditoria e o revolver destes últimos anos devem ser auditados até ao último cêntimo e decisões de gestão.

Não se brinca com o Sporting. O Sporting somos nós, quer goste ou não, vai ter que saber viver com esta oposição que não belisca mas que mói. Que vai ganhando adeptos, que vai vendo e assistindo a muita mudança de barricada.

É o preço a pagar de quem divide para reinar e nunca conseguiu ou pretendeu ter um Clube unido.

Chegou a hora, não queremos mais um Godinho Lopes, e Bruno, és pior!

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publicado às 11:55

O Zé na TV

por O 6º Violino, em 21.10.16

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Dei por mim a ver um excerto de um comentário de José Eduardo, que será tratado neste artigo apenas por "Zé", na Sporting TV sobre uma suposta "festa" feita por alguns árbitros aquando do terceiro golo do Vitória minhoto, há uns dias atrás....

Sendo mais curto do que grosso, e porque não me apetece falar muito no Zé, aqui ficam algumas considerações e questões:

O Zé já explicou porque o Sporting lhe pagou meio milhão de euros por um camião/cozinha?

O Zé, ao contrário do que "vende", teve alguma intervenção em alguma Assembleia Geral criticando a "geração Roquette"?

O Zé já disse quem é que o mandou falar sobre o Marco Silva? Porque não levou o Azevedo de Carvalho como sua testemunha?

O Zé já explicou porque é que o seu serviço nos bares de Alvalade é franquismo e um roubo?

O Zé já explicou como é que faz o pagamento aos vendedores dos "seus" produtos em dia de jogo?

O Zé enquanto jogador era um "cagão". Usava nos pulsos umas ligaduras ou pulsos elásticos, armado em campeão, sendo que a sua especialidade era "virar" adversários e partir pernas.

O Zé nunca passou de um fraco defesa direito. 

O Zé depois de se retirar, só serviu para o Sindicato, nada mais.

O Zé está para o futebol como a Maria Leal para a música.

O Zé sempre foi um vaidoso. O Zé sempre foi um arrogante. O Zé com o papelinho que andou a fazer no "processo Marco Silva" provou o que sempre foi. Uma merda de homem. O Zé tem tudo para acabar mal.

SL

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publicado às 10:46

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Recomposto de mais uma noite europeia, onde se voltaram a passar os habituais acontecimentos em Alvalade. Assobios ao hino da Champions, criticas à arbitragem, uma equipa sem alma e uma claque sem chama nem brio para coreografias. As quase 50.000 pessoas que ontem foram à nossa casa mereciam muito mais.

 

Mas se estes acontecimentos começam a ser constantes, não deixa também de ser uma constante constatar, poucas semanas após os começos de épocas que mais de 80% das contratações não se revelam reforços.

 

Depois do jogo do Famalicão ficámos preocupados com as nossas supostas segundas linhas. Um Petrovic fraco, um Alan Ruiz que não tem qualidade para a Liga Portuguesa, um André Balada que não sua nem suja o equipamento, um Meli que não joga, um Castaignos que não conta para o totobola, entre tantos outros wanna be stars que se arrastam dentro de campo.

Ontem, num dos mais importantes jogos da presente época, Elias voltou a afirmar ser e continuar a jogar o pouco que jogava há uns anos, não tendo o Sporting no plantel UM ÚNICO jogador capaz de substituir de Adrien. Campbell tarda em explodir, e muito sinceramente, se não explodiu durante todos estes anos na Premiere League, tenho muitas dúvidas que se afirme agora.

Depois temos um Markovic, bem, apelidar esta criatura de jogador de futebol é um insulto a André Martins ou a Francisco Geraldes, a Podence ou a Iuri, a Chaby ou Mané, e claro, até ao Pereirinha. Markovic, se fosse português e da formação, teria que nascer vinte vezes para ter hipótese num plantel de Jorge Jesus. Outros interesses e outras estratégias se erguem, e com isto, paga a fatura Matheus Pereira que só aquece e arrefece no banco ou na bancada.

É preocupante, muito preocupante este inicio de época. As exibições não têm deslumbrado, e o futuro próximo pode deixar tudo resolvido demasiado cedo. Com esta derrota de ontem, com as dificuldades conhecidas e assumidas que teremos na Alemanha e depois em casa com o Real Madrid, com a viajem à Luz a aproximar-se e com o nosso rival interno abençoado pela sorte e pelos empurrões do costume, corremos o risco de o Natal este ano ser pouco feliz, com a agravante que já começamos a entender o que será o circo com o aproximar das eleições.

Não nos podemos também esquecer, que com o afastamento precoce da Champions, e com uma nova janela de transferências a chegar, muitos dos que foram cobiçados em Agosto podem agora sair. Falo, claro está, de Adrien, peça fulcral e fundamental deste Sporting.

 

Em suma, depois dos meses do folclore de capas de jornais, bem ao exemplo do ano de Godinho Lopes, com Jeffren, Boulahrouz, Pranjic, entre tantos outros internacionais, no final de contas, poucos se aproveitaram, algo que agora começa a ser cada vez mais evidente, Alan Ruiz tem limitações, André Balada e Joel Campbell não são jogadores para um Clube que luta por títulos, Petrovic, Meli e Castaignos, pela pouca utilização estão ao nível de um Rabia ou Rosel, e claro, Markovic, um atleta cheio de potencial mas que não se afirma.

Continua a ser a formação que nos safa. E enquanto tivermos jogadores oriundos de Alcochete, sabemos que com esses podemos contar. O resto, bem, o resto é dinheiro para casinos e para fazendas em Manaus. 

Quem diria que Bruno aprendeu tanto com Godinho. Quem diria!!

 

 

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publicado às 09:49

Canibalismo Mediático

por Lizardo, em 12.10.16

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Muito se tem comentado a comunicação dos Clubes nestes últimos dias. E muito se tem comentado, como é hábito neste país, em repetição porque a repetição faz-se valer quando o conteúdo é pobre e polémico, sem substância e sem qualquer real interesse para o fenómeno desportivo ou para as querelas diárias e saudáveis entre adeptos.

 

Os últimos dias têm revelado o que vamos afirmando há muito. Com o aproximar de eleições instala-se a ideia que vale tudo, que tudo é permitido, desde a devassa de uns até aos impropérios a outros. Quem perde é o futebol, com a agravante, que este lixo é proferido por gente, na sua maioria, que nunca praticou desporto ou foi dirigente desportivo.

A tudo isto temos que somar as pobres estratégias de comunicação. Há uma confusão evidente entre a imagem do Clube e a imagem do Presidente. Em especial, o Benfica e o Sporting estão a viver essa confusão, protegendo a figura do diretor esquecendo as modalidades e os artistas desportivos. Sobre esses, sobre os golos, sobre a magia, sobre a capacidade de virar resultados ou transportar uma equipa às costas, pouco ou nada se fala.

A criação das SAD´s abriu a porta a um conjunto de teóricos que de futebol ou outras modalidades percebem “bola”. Falam o que lhes é pedido, defendem com unhas e dentes o que não tem defesa, e os papalvos, os Sócios papam tudo com a vontade e o acreditar de uma homília papal em pleno Vaticano.

Os Clubes, focando nos três grandes, estão mais fracos, a sua formação mais fraca, a sua capacidade de jogar de igual para igual na europa mais reduzida. Meses depois de vencer um Campeonato Europeu, começamos a avaliar o futuro e a constatar que se perde demasiado tempo a defender a geração de dirigentes e a esquecer as novas gerações de jogadores. O Futuro do atleta português não está bem definido, e tivemos um grande soco no estômago já nos passados Jogos Olímpicos.

O Sporting está nitidamente a viver um processo de afirmação, fazendo lembrar aquele adolescente que até já tem uma penugem no buço mas que ainda precisa de ajuda para atar os sapatos. Quer-se afirmar, fazer-se ouvir, marcar uma posição. E faz muito bem pensar assim. Mas está a fazer tudo muito mal. Criar guerras saloias com saloios soldados só pode originar este clima. Do outro lado da barricada, a saloiice impera, e as respostas, por mais preparadas que possam aparentar, na sua substância estão também ao mesmo nível.

Quem perde com tudo isto são os adeptos, o jogo, o fenómeno desportivo, tudo isto afasta sponsors de grande dimensão, afasta gente com dois neurónios do espectro do futebol, tudo o que existe cheira a uma guerra financeira e não a uma competição desportiva.

E se nesta guerra financeira, com os três grandes falidos, com gente com pouca capacidade gestora, com mudanças sucessivas de estratégias, sem planos definidos, somente pensando no agora e na vitória do presente, o futuro do nosso futebol irá seguir o futuro deste formato de comunicação, vai ser descredibilizado, vai ser banalizado, vai ficar isolado.


Ainda é tempo de mudar, pena que para mudar é necessário humildade, capacidade intelectual e acima de tudo uma estratégia bem definida. Algo que nenhum dos três grandes aparenta ter, aprisionados a Bancos, Fundos e outros Investidores que injetam fortunas originárias de locais obscuros.

O Futebol está podre. Cheio de gente podre. Amanhã é outro dia, e se a bola não rolar, outra polémica se irá criar, sem fundamento, sem interesse, que passará em repetição em todos os canais de Tv, rádios e espaços online. O que interessa é ter tempo de antena, mesmo que do fenómeno pouco se entenda. O Futebol é hoje uma montra, não para os atletas, mas para um conjunto de parasitas que no mundo social nunca se conseguiram impor com sucesso, nem na vida pessoal nem na vida profissional. O Futebol, o desporto, pobre como nunca o vimos, hoje existe em Portugal. Com tanta gente a aplaudir e a oferecer tempo de antena a esta gente, não podemos ter muita esperança.

PS: Curioso a insistência em afirmar que este Blog tem o condão de estar ao serviço de uma oposição ou que tenha uma agenda própria. A bem da verdade, na sua grande maioria, grande parte dos “escribas” deste Blog nem se conhecem pessoalmente. Nasceu da troca de impressões em Fóruns e outros espaços online onde a temática é e era o Sporting. Continuar a insinuar o acima citado é revelador que estamos a chegar a cada vez a mais leitores. Para que conste, este blog teve nos últimos 12 meses uma média superior a 78.000 visualizações.

A todos os que continuam fieis e que com educação e elevação continuam a partilhar e a discutir connosco, que continuem, pois é a discutir que a obra nasce.

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publicado às 12:27

Supertaça

por Trinco, em 09.10.16

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Era objectivo para as modalidades neste ano a conquista de todas (e friso o todas) as competições nacionais e a tentativa forte de fazer o mesmo nas internacionais, no que foi uma forte aposta de cariz declaradamente eleitoralista e que para isso conta com o maior orçamento para honorários que alguma vez existiu no Clube.

 

Este objectivo, infelizmente, já não será cumprido em virtude da derrota na Supertaça de Futsal.

 

Foi, na minha opinião um mau jogo da melhor equipa. Um jogo em defendemos com pouca agressividade, atacamos sem assertividade e em regra decidimos mal. Repetimos demasiadas vezes o mesmo jogo, entrando quase sempre na teia do adversário e cometemos erros absurdos que fizeram o resultado. E foi também um jogo em que desculpas com a arbitragem pouco mais são que ridículas.

 

Foi um jogo em que vi o adversário fazer o tipo de jogo de sofrimento que vi fazer do lado de cá, e com sucesso, quando havia desvantagem clara nos recursos. E Fê-lo quase sempre com competencia. A competencia que também temos (intrinsecamente) mas que não conseguimos demonstrar.

 

Houve algum facilitismo de achar que mais tarde ou mais cedo conseguiríamos ter o jogo na mão, alguma sobranceria de achar que o símbolo cosido na camisola era suficiente para nos dar vantagem.

 

É preciso fazer muito mais. A suposta superioridade de ter 8 formados não localmente (que vai ser um constrangimento no campeonato) e 7 mundialistas tem que ser provada na quadra. E temos, todos, que perceber que os orçamentos que perdiam connosco, agora também não garantem vitórias.

 

No entanto, sendo muito mais que um jogo, até pelo clima criado à volta da rivalidade, é apenas um jogo. E a derrota pode mesmo acontecer, como aconteceu. O que é mais difícil de entender é o sentimento (essencialmente nos adeptos) que fazia a dúvida ser apenas por quantos se ganharia.

 

Tal como estranho é que após a derrota, já se questione a valia dos reforços. Entrar na equipa de futsal do Sporting não é tarefa fácil. É preciso apreender muitas coisas para se conseguir ganhar entrosamento. Todos deveriam ter feito mais. Aliás, a equipa tinha obrigação, ao ter a mesma estrutura da que foi campeã (de campo, saíram 2 jogadores entraram 4 o que dificilmente configura mudanças profundas) de conseguir que essa menor contextualização não se tornasse tão evidente. Nomeadamente em dois deles, os que jogaram porventura mais minutos, que treinam com o grupo há duas semanas.

 

Que tenha servido como "wake-upcall" para toda a gente, e que tenha efeitos positivos já esta semana na disputa da Fase Principal da UEFA Futsal Cup a jogar em Itália. Continuo a achar que somos melhores e seremos melhores no decorrer da época, mas a época não vai ser, longe disso, um passeio.

 

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publicado às 18:22

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Sobre o Sporting, com verdade, exigência e espírito critico. Sem reverencias nem paciência para seitas!






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