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O sorteio

por Trinco, em 30.06.15

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Foi ontem aprovado, em sede de assembleia geral da Liga de Clubes o sorteio dos árbitros para a próxima época.


Esta é uma clara vitória do Sporting e por consequencia do seu Presidente.

 

É também um enorme voto de desconfiança ao Conselho de Arbitragem, seus procedimentos e agentes, nomeadamente Vítor Pereira, sendo que até de dentro da arbitragens se lêem declarações de regozijo pela decisão tomada.

 

Embora em abstracto considere que, havendo competência e isenção, a nomeação seja a maneira mais razoável de gerir a arbitragem (os árbitros, como os jogos, não são todos iguais), considero também que no actual estado de coisas a suspeição e a dúvida era demasiado presente para permitir uma pacificação, tranquilidade e acima de tudo confiança ma arbitragem

 

Por isso, mesmo que possa vir a ser uma medida transitória, poderá vir a ser um passo no caminho da transparência e do afastar de suspeições.

 

Precisa agora a FPF de ratificar a medida, algo que não é liquido que aconteça.

 

Mas há para mim outras duas ilações a tirar desta alteração.

 

Para começar, fica eliminada um das mais usados álibis para justificar os desaires. De todos os clubes, mas também do nosso. Acabam os dedos apontados, os constantes choradinhos, teorias de colinhos e afins.

 

Fica também a posição de um adversário tornado inimigo quase mortal e pai de todo o mal que não se coibiu de, verificando o seu interesse na medida, dizer presente e votar favoravelmente uma proposta de um clube que consigo cortou relações. O FC Porto deu uma lição ao votar como desejava e não apenas em contraponto directo.

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publicado às 09:33

Se não é do cú é das calças

por Lizardo, em 30.06.15

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Se não fosse o Roquette seria o Soares Franco.

Se não fosse o Soares Franco seria o Dias da Cunha.

Se não fosse o Dias da Cunha seria o Bettencourt.

Se não fosse o Bettencourt seria o Godinho.

Se não fosse o Godinho seria a Doyen.

Se não fosse a Doyen seria o Conselho de Arbitragem.

Se não fosse o Conselho de Arbitragem seria Pinto da Costa.

Se não fosse Pinto da Costa seria Filipe Vieira.

Se não fosse Filipe Vieira seria Luís Duque.

Se não fosse Luís Duque seria Fernando Gomes.

Se não fosse Fernando Gomes seria o Secretário de Estado do Desporto.

Se não fosse o Secretário de Estado do Desporto seria do Marco Silva.

Se não fosse o Marco Silva seria o Abel.

Se não fosse o Abel seria o Boa Morte.

Se não fosse o Boa Morte seria do Relvado.
Se não fosse do Relvado seria do Fosso.

Se não fosse do Fosso seria da Macron.

Se não fosse da Macron seria dos Sócios.

Se não fosse os Sócios seria o Visconde
Se não fosse o Visconde seria do Afonso Henriques
Se não fosse o Afonso Henriques seria do primeiro australopiteco

 

Em suma,  se não é do cú é das calças.


Cúmulo dos Cúmulos - Até Cristo "foi" ao Calvário. 

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publicado às 00:14

Auto de Fé

por Lizardo, em 29.06.15

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O dia 28 de Junho de 2015 vai ficar na história do Sporting pelas piores razões. E muitas têm sido as péssimas páginas que se têm escrito nos últimos anos.

 

O reinado de Godinho foi miserável, seja do ponto de vista desportivo seja no ponto de vista financeiro, apesar de, muitas das vendas de jogadores da atual direção serem jogadores adquiridos nos anos de Godinho.



A oposição de Bruno Carvalho durante o reinado de Godinho foi vergonhosa.



As eleições perdidas por Bruno Carvalho, o insistente afirmar de viciação de resultados e as lamentáveis cenas de pugilato e tentativas de agressões nessa noite foram também de uma pobreza sem igual.

 

O voltar a uma oposição baixa e reles, com ataques pessoais e poucas propostas para o Clube de todos os envolvidos na campanha eleitoral que se seguiu.

 

A péssima estratégia de Couceiro, ou melhor, Peyroteo, que se candidatou sem qualquer programa e completamente lançado às feras para fazer número e identificar de forma clara a cisão que existia já na época entre Sportinguistas.

 

Todo o reinado de Bruno Carvalho, que tem pontos positivos pois claro, mas o que fica na retina neste momento são as guerras de alecrim e manjerona que vão prejudicando o Clube financeiramente e mediaticamente:

 

Processos a Sócios
Litígio com a Macron
Caso Doyen
Processo Luís Duque
Processo Godinho Lopes
Processo Somague
Processo Marco Silva
Entre tantos outros que andam a preencher varas de tribunais por este país.

 

O dia 28 é histórico pelas piores razões.

Ficámos a saber, ou melhor, em pequenas frases e chavões aventados para uma plateia sedenta de sangue, que existiu dolo e aproveitamento financeiro e patrimonial por parte de alguns dirigentes.

Tanto se criticou o Projeto Roquette, e agora, em parte, ficámos a saber, ou querem que acreditemos que assim seja, que afinal tudo foi o Projeto Godinho.

Ou seja, esquecemos completamente quem desenhou todo o projeto, esquecemos o Pongolle e o Tello, esquecemos o Bettencourt e esquecemos o Jardel e o João Pinto de Dias da Cunha e de José Veiga. O mal, todo ele, reside e vive em Godinho Lopes.

 

Se assim for, vergonhoso, uma nódoa negra bem grande e que vai demorar muito tempo a sarar. E se assim for, que seja efetivamente expulso.

Mas, vergonhoso é também a forma como se expulsa um sócio sem direito a contraditório, sem que o que lhe apontam tenha sido escrutinado pelos sócios, pelo ministério público.

Fica a ideia que as auditorias não podiam continuar mais tempo na gaveta e agora teriam que ter sangue, nem que fosse um pequeno saco de plasma, que anda tão na moda, e quem melhor para ser o acusado? Godinho Lopes. Este tem agora 30 dias para recorrer, e sem saber o que está plasmado nas Auditorias não podemos afirmar de viva voz que vai ser efetivamente expulso. Dá até a ideia que não o será e que tudo isto não passou de mais um laivo populista de dividir ainda mais para reinar e que os tribunais daqui por uns meses estarão a dar razão ao Godinho Lopes, uma vez mais.

É realmente triste ver como se pede a fogueira para um Sócio sem se saber as verdadeiras razões para o queimar.

É realmente muito triste tudo o que ontem se passou. Pois o que realmente era importante era apresentar dados e números concretos e afirmar de viva voz que se iria avançar para as instituições competentes e mediante a sua avaliação avançar para a expulsão de sócio de todos os envolvidos se assim se fizer prova.


Ontem abriu-se uma porta que vai ficar durante muito tempo aberta e que o próprio Bruno Carvalho não vai conseguir fechar, e quem sabe, no futuro não sairá também por ela.

 

 

 

 

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publicado às 10:26

Orçamento

por Trinco, em 29.06.15

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Passou mais ou menos despercebido, sem que sequer a proposta tenha sido disponibilizada antecipadamente (mesmo não sendo obrigatório costuma acontecer) mas o principal motivo estatutário para a AG de ontem era mesmo o orçamento. Relegado para o fim na ordem do dia, numa AG ordinária que existe nos termos dos estatutos essencialmente para a sua apresentação, discussão e votação, a proposta mostra alguns dados interessantes.

 

Desde logo a manutenção de uma estrutura de apresentação simplificada (demasiado até, diria) com demasiados valores globais e pouca alineação das parcelas que concorrem para essas totais.

 

Depois, a verificação de um cumprimento do orçamento de 14/15 em calculo estimativo à data da apresentação bastante conseguido, com menos ganhos que os orçamentados (4.0%), mas também com menos gastos (7.5%).

 

Uma expectativa de crescimento de ganhos de 6.0%, alavancado essencialmente em quotizações e inscrições (com a Natação a prever um ganho de €950.000,00 nesta alínea). Sobre as quotizações referir também o dado positivo de se verificar uma variação positiva de 3.5% do estimado em relação ao orçamentado. Desejando que aconteça, parece-me no entanto demasiado optimista uma expectativa de valorização de 15.7% na estimativa para este ano.

 

Uma expectativa de crescimento de custos operacionais de 18%, com um aumento de 38.8% de honorários e de 21.4% de aumento com gastos com pessoal. Isto, podendo ser uma boa noticia, não deixa de ser estranho depois de apenas dois orçamentos de forte retracção e reestruturação. Este orçamento coloca os gastos a um nível de antes de 2012/2013.

 

Faz-se porque é necessário e porque é possível. Fica-se na dúvida da real necessidade e razoabilidade dos brutais cortes existentes nos últimos dois orçamentos.

 

Focando apenas a alínea de honorários, que no fundo é a que mais indica o orçamento disponível para a competitividade das modalidades, temos que passámos de um valor de €2.880.600,00 no orçamento de 2012/2013, para €2.182.016,00 em 2013/2014 (1º orçamento deste CD), para €2.791.199,00 em 2014/2014 e para um valor de €3.803.143,00 neste.

 

Ou seja, a narrativa justificativa usada para os cortes, que até foi buscar a inevitabilidade os nossos competidores directos terem que fazer o mesmo revela-se um tiro ao lado.

 

E não deixa de ser desconcertante ler no texto do Plano de Actividades que as modalidades sustentadas pelo Clube terão que necessáriamente de reduzir os custos globais em honorários, despesas de funcionamento e deslocações e verificar o enorme incremento dos valores orçamentados, nomeadamente no que a honorários diz respeito.

 

Fica assim por saber o que resulta a prazo desses cortes na competitividade das modalidades e o que resultará na aposta desportiva para este ano (extrapolando valores, é possível que o Futsal, por exemplo, ficando com cerca de 26% do bolo desta alínea tenha um orçamento disponível na ordem do €1M). E já agora na reposição da justiça retroactiva para os atletas que assumiram os cortes.

 

Sobre o resto da AG, muito por dizer, pouca vontade de o fazer. Apenas duas ideias: As grandes novidades são essencialmente a identificação factual de algo que já se sabia há muito tempo; antes dos que agora clamam vitórias e propriedades, já uns poucos, há muito tempo apareciam em AG's a dizer não!

 

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publicado às 10:07

A titulo de informação

por Trinco, em 28.06.15

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Dos estatutos:

...

SECÇÃO IV – Sanções Disciplinares Artigo 27º

(Sanções disciplinares)

1– São punidos disciplinarmente os sócios que cometam alguma das seguintes infracções: a) desrespeitar os estatutos, regulamentos internos do Clube e deliberações dos órgãos sociais; b) injuriar, difamar e ofender os órgãos sociais do Clube ou qualquer dos seus membros, durante ou por causa do exercício das suas funções; c) proferir expressões ou cometer actos, dentro ou fora das instalações do Clube, ofensivos da moral pública; d) atentar contra, prejudicar ou por qualquer outra forma impedir o normal e legítimo exercício de funções dos órgãos sociais do Clube.

...

4 – Compete ao Conselho Fiscal e Disciplinar a instauração e organização de qualquer processo disciplinar, bem como a deliberação quanto à sanção a aplicar, devendo para o efeito ter em conta o disposto nos presentes estatutos, nos regulamentos internos em vigor e na legislação vigente aplicável; nenhuma deliberação sobre aplicação de sanção poderá ser tomada sem que o arguido tenha sido ouvido.

 

5 – Da aplicação das sanções de “suspensão” e “expulsão” cabe recurso para a Assembleia Geral, com efeito meramente devolutivo naquele e com efeito suspensivo neste, a interpor no prazo de trinta dias úteis, contado da data da notificação da sanção que foi aplicada.

...

Da convocatória:

...

A Assembleia Geral terá a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto Um: Apresentação do projecto de construção do Pavilhão João Rocha da autoria da empresa Ferreira Build Power.

Ponto Dois: Apreciar e votar, nos termos do artigo 23.º, números 1 a 3 dos Estatutos, sobre a atribuição de distinções honoríficas a sócios. Ponto Três: Apreciar e votar, nos termos do artigo 42.º número 1 alínea c) dos Estatutos, sobre a dissolução das seguintes sociedades participadas: Sociedade Imobiliária Lote Dourada, S.A., Sociedade Imobiliária Quinta das Raposeiras, S.A., Contruz – Promoção Imobiliária, S.A., Sociedade Imobiliária Quinta de Alvalade, S.A., SCP – Construções e Planeamento, S.A., Verdiblanc I – Promoção Imobiliária, S.A., Verdiblanc II – Promoção Imobiliária, S.A., Verdiblanc III – Promoção Imobiliária, S.A. e Verdiblanc IV – Promoção Imobiliária, S.A..

Ponto Quatro: Apresentação das conclusões dos relatórios feitos no âmbito da Auditoria de Gestão sobre a Fase – Imobiliário (1995 a 2013) e sobre a Fase 3 (mandato Filipes Soares Franco – 19/10/2005 a 05/06/2009).

Ponto Cinco: Apreciar e votar, nos termos dos artigos 42.º n.º 1 alínea i) e 49.º alínea a) dos Estatutos, o orçamento de receitas e despesas do Sporting Clube de Portugal, para o exercício de 1 de Julho de 2015 a 30 de Junho de 2016, elaborado pelo Conselho Directivo e acompanhado do Plano de Actividades e do Parecer do Conselho Fiscal.

...

Do Regulamento das Assembleias Gerais:

...

Artigo 15° Assuntos fora da Ordem do Dia Salvo disposição contrária da Lei, dos Estatutos ou do presente Regulamento, não serão admitidas propostas de deliberação de assuntos não incluídos na ordem do dia, excepto para aprovação de louvores ou pesares.

...

 

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publicado às 10:48

Fo (i) Deus (se)

por O 6º Violino, em 26.06.15

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A proposta de acordo apresentada a Marco Silva por Azevedo de Carvalho corresponde à assunção de que a tão falada "justa causa" era mais palha para carneiro comer. Caso contrário, nem um cêntimo dos cofres Leoninos geridos por Azevedo de Carvalho, sairia.

Azevedo de Carvalho colocou como cláusulas do acordo que o ainda treinador Marco Silva esteja impedido de assinar pelo Benfica, Porto e Braga durante um largo período temporal.

Não se compreende que alguém tão apelidado de "sonso com cara de anjo", "mau carácter", "falso" e com "agenda para prejudicar o Sporting", seja impedido de ir "envenenar e desestabilizar" os nosso mais directos adversários....

Azevedo de Carvalho colocou ainda, como fez com alguns dos ex-funcionários que despediu, uma "cláusula de confidencialidade", sendo que a mesma inibiria Marco Silva de esclarecer a sua versão do divórcio precoce.

Azevedo de Carvalho tem medo de quê? Que se fique a saber de tudo o que andou a preparar com José Eduardo?

Quem não tem telhados de vidro, não tem de temer a versão de outrem...

Continua a dificuldade de Azevedo de Carvalho em lidar com quem o enfrenta. Continua Azevedo de Carvalho a querer ser monopolista das ideias, dos confrontos verbais. Continua com o ego a inchar, mesmo que ridicularize o Clube que lhe paga os vencimentos.

Continua Azevedo de Carvalho a perder oportunidade de pacificar o Clube, preferindo que números FALSOS sobre a derrapagem da construção do Estádio venham para a praça pública, para que o ambiente da próxima A.G. lhe seja ainda mais favorável (quando a auditoria for pública poderão confirmar a falsidade dos 80 milhões).

Continua Azevedo de Carvalho a fazer que o principal ponto de ordem de uma A.G. passe para o último ponto (orçamento), depois de sair em ombros com a colaboração do Senhor Marta Soares, especialista em "derrapagens de dinheiros públicos.

Continua Azevedo de Carvalho a dois dias da A.G. a não publicar o orçamento a ser votado.

Por fim, espero que a A.G. não nos aproxime ainda mais ao nosso rival da segunda circular, ao nível da brejeirice e populismo bacoco.

Que todos sejam dignos do Sporting Clube de Portugal!

SL

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publicado às 10:55

Defesa em perigo

por Cacahuete de Alvalade, em 24.06.15

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Confesso que por opção, e para não estragar o ilustre painel de comentadores destes blogue, tenho-me privado de comentar a vida do clube. E privo-me porque se digo o que me vai na alma o blogue poderá ficar conotado a uma fracção ou agenda da desunião.

 

Falar do Sporting nos dias de hoje é o mesmo que falar de liberdade nos tempos da PIDE. Vejo diariamente comentários de Sportinguistas, ora nos jornais, ora nas redes sociais, ora nas rádios ou TV’s. Pessoas que por um motivo ou outro estiveram ligados ao Sporting, ora ex-atletas, ora ex-dirigentes, ou simplesmente comentadores assíduos dos programas desportivos.

 

Todos os dias, esses mesmos comentários são publicados nas redes sociais ficando assim a merce da nova PIDE. Para dar dois exemplos recentes, ontem Bessone e hoje Carlos Xavier, um diz que o presidente não devia de estar sempre a disparar, outro diz que pensava que Cedric poderia valer mais. A estes já se juntaram Abrantes Mendes, Couceiro, Fernando Mendes, Pedro Barbosa, alguns ex-conselheiros leoninos e mais umas quantas fugiras.

 

Estas opiniões, porque são só isso mesmo, opiniões, após publicadas nas redes sociais ficam a merce da PIDE YOUNG/FANS mais uns quantos acéfalos que trazem a ordem para abater quem ouse usar da palavra para falar sobre o trabalho do SENHOR.

 

Vivemos hoje uma verdadeira vergonha no universo leonino, passamos hoje pela real quebra do elo mais forte do Sporting, o que durante tantos e tantos anos conseguiu que este clube continuasse a ser grande, a união dos sócios, a coesão de nos mantermos unidos contra os males exteriores. Vivemos hoje o abate indiscriminado de qualquer individuo que ouse pensar ou usar da palavra para exprimir a sua opinião.

 

O Sporting sempre foi grande por causa dos seus sócios e adeptos, temo que cada um comece a preferir ficar no recanto do lar a comentar o Sporting apenas com aqueles que lhes são muito próximos, protegendo-se assim da ofensa e do assassinato de caracter, pior, temo que esta força verde e branca se divorcie de defender o clube fora do conforto do lar e deixe para os advogados do Sporting a defesa da canalhice.

 

 

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publicado às 12:28

Quanto custa ser do Sporting?

por Lizardo, em 23.06.15

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Quanto custa ser do Sporting? Esta devia ser uma questão que a direção atual deveria colocar a Si mesma diariamente.

O fenómeno desportivo está a passar por um período de crise. Os Estádios não enchem, os jogadores têm pouca qualidade, os valores e a ética desportiva estão debaixo do tapete, os horários dos jogos são bizarros, os preços dos bilhetes completamente desenquadrados da realidade nacional, o conforto completamente desprezado com imposições descabidas como a proibição de entrada de chapéus-de-chuva, alimentos, águas ou outros produtos que deveriam ajudar a promover e chamar as famílias para o futebol e não afasta-las como temos visto ultimamente.

 

A organização dos jogos é também deficitária, as forças policiais agem da mesma forma num jogo que envolva o Sporting com o Famalicão ou num jogo entre o Sporting e o Benfica, onde os Stewarts e Empresas de Segurança ajudam ainda mais ao desnorte e ao caos que se vive para passar o torniquete e entrar para a bancada.


Mas a somar a tudo isto temos as quotas que com muito gosto pagamos mensalmente, temos o gosto de comprar um equipamento e temos a vontade de adquirir merchandising, o bom, que é pouco, todos os anos.

 

Feitas as contas, somando a bifana e a cerveja, cada jogo fica num valor astronómico.

 

Se todos estes problemas são já uma dor para a carteira, tudo em prol do nosso grande amor, deveria a Direção atual ter a atenção de criar valor e de promover a união entre todos os Sportinguistas.

Deveria criar mecânicas e angariar mais motivos de atração. Ir ao futebol é estar com a segunda família. É viver uma tarde de amizades e viver emoções.

 

Mas a família Sportinguista está cada vez mais dividida.
As emoções que se vivem no Estádio são cada vez mais desilusões.
O amor à camisola é cada vez mais um chavão!

 

 

Posto isto, e estando a nova época já aí à porta, aguardo pela nova campanha Gamebox. Um ano que não temos apuramento direto para a Champions, onde se vai apostar tudo no campeonato e novamente na Taça de Portugal. E como sabemos, e foi o próprio Presidente que o assumiu no passado, a Taça da Liga é uma competição secundária.

 

Que valor? Que vantagens? Que motivos terão os indecisos, e são cada vez mais a serem tentados a comprar ou renovar o seu lugar?


Jorge Jesus é um grande nome. E vai ajudar.
Venham de lá grandes jogadores para alimentar a esperança.

 

Deixo a titulo pessoal algumas propostas que podem acrescentar valor à Gamebox e que no futuro podem fidelizar ainda mais Sócios e Adeptos:



A compra da Gamebox deveria permitir receber o Jornal Sporting. Pelo menos em formato digital. Vendemos poucos jornais, muito poucos. E o Jornal mais antigo de Clubes merece outra atenção.

A compra da Gamebox deveria permitir descontos na loja verde durante toda a época.

 

A compra da Gamebox deveria sortear todos os meses prémios, como equipamentos, visitas ao Museu, Estádio e Academia.

 

A compra da Gamebox deveria ter um conjunto de parceiros associados, descontos diretos, cada vez mais valorizado.

 

A compra da Gamebox deveria estar também associada a um programa de fidelização. A venda de bilhetes para a final da taça ocorreu sem problemas mas não me pareceu totalmente justa.

Ao exemplo do Chelsea, quem tem direito de preferência aos bilhetes são os sócios que mais vezes foram ao Estádio. Cada entrada é 1 ponto, no final da época, a soma desses pontos é revelada e dado privilégio na compra de bilhetes para jogos importantes na Europa ou Finais internas.

 

Posto isto, não basta ao Sporting pedir aos sócios.

É preciso oferecer.

E é importante começar a entender e a olhar para este afastamento dos Sócios e Adeptos do nosso Estádio e dos Pavilhões.

O Sporting não joga só finais. Há muitos jogos antes!

 

 

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publicado às 11:16

Assembleia Geral

por Trinco, em 22.06.15

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Estamos a menos de uma semana de uma Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal.

 

É uma Assembleia Ordinária, estatutariamente prevista para a apresentação, discussão e votação da proposta de orçamento do Clube para a época seguinte.

 

Curiosamente, ou talvez não, o que resulta da convocatória, é uma menorização daquilo para que a Assembleia é especificamente e obrigatoriamente à luz dos estatutos marcada.

 

À sua frente em termos de ordem do dia estão, a apresentação do novo projecto para o Pavilhão (e neste ponto recordo que só os sócios podem estar e participar na Assembleia), a votação de atribuição de distinções (a aguardar pela apresentação da proposta), a votação da dissolução de uma série de participadas e a apresentação das conclusões dos relatórios de auditoria.

 

Esta menorização do documento que conterá as linhas orientadoras e limitadoras do que será a actividade do Clube, é, para mim e em si mesmo, uma menorização do Clube e do próprio objectivo fundamental desta Assembleia especifica. Nada que estranhe no entanto...

 

Convém também desmontar as premissas que vão sendo criadas à volta desta Assembleia, em que além de se irem plantando dados desconexos, que ainda assim só causam surpresa a quem andou muito distraído ou descobriu o Clube em 2011, se faz por estabelecer, na voz de uma série de pés de microfone e outras caixas de ressonância mais ou menos bem orquestradas, uma relação de causalidade entre o ter e dar opinião, concorde ou não com ela, na forma, conteúdo ou veiculo transmissor, e a obrigatoriedade de o fazer em Assembleia, ou silencio posterior para toda a eternidade caso assim não aconteça.

 

Ora bem, convém lembrar que a participação nas Assembleias Gerais do Clube, apresentação de propostas, intervenção na discussão e votação estão previstos no artigo 20º, nº 1 dos estatutos que se refere aos direitos. Aos direitos e não às obrigações!

 

Independentemente da concordância ou discordância acima referida, ninguém tem o direito de exigir a presença ou participação de quem quer que seja. Essa opção depende da consciência de cada um, chama-se liberdade individual e está prevista em vários artigos da constituição. Poderão ser depois feitas todas as leituras e julgamentos individuais que cada um bem quiser e entender fazer, das ausências ou presenças, participações ou silêncios. Eu farei as minhas, mas nunca com base nos pressupostos de uma obrigação que não existe. Até porque de ausências de Assembleias e presenças silenciosas e coniventes, estão os Órgãos Sociais cheios.

 

Também importa, para os menos versados em Assembleias, referir que estas reuniões têm regras. E são regras que estão longe, muito longe, de ser equilibradas para quem questiona e para quem responde. Quem questiona tem geralmente 3 minutos, quem responde, no fim de todas as questões tem o tempo que bem entender, para falar e responder o que bem entender. E sem que possa existir contra-resposta. É assim e sempre assim foi. Assim, como era antes, é inaceitável o argumento que aquele seja o espaço justo para para criticar e questionar.

 

Além do mais, muito do que se ouve na exigencia de presenças e intervenções, são sobre coisas que terão mais cabimento noutros locais: Se forem criticas sobre futebol (embora aqui possa haver alguma latitude de discurso), deverão ser feitas em Assembleia da SAD, se são explicações sobre as auditorias, elas deveriam ter sido feitas durante as mesmas, se são explicações sobre actos dolosos de gestão, elas terão que ser feitas em tribunal, se são defesas em processos disciplinares, elas terão que ser feitas em audições pelo CFeD (chama-se separação de poderes, já agora).

 

Eu entendo esta vertigem briguenta, este espalha-brasismo para mostrar serviço e desviar atenções, este constante e continuado chamamento dos fantasmas do passado para evitar falar do presente e do futuro bem como a continuação do desagregamento que já se vinha a verificar nas bases sectaristas de apoio. Estou é no meu direito de não concordar com os estilos e métodos de governação para as massas. E, contrariamente ao que era a convicção do actual presidente há 4 anos atrás, continuo a achar que a auditoria é uma ferramenta essencial para perceber o que correu mal, proceder nos termos da lei contra quem se consiga provar tenha agido com dolo e em beneficio próprio e não um instrumento de governação populista a aplicar em momento escolhidos conforme os calendários mais propícios.

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publicado às 09:25

Notáveis sem fim.....

por O 6º Violino, em 18.06.15

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Ultimamente tem aparecido umas quantas listas de "notáveis", os quais, alguns, bem fizeram por merecer.

No entanto, com pedidos ao CFD ou com petições avulsas para que os mesmos sejam expulsos de associados do Clube, não vamos lá. Serve apenas para entreter e desviar o foco do que realmente é importante.

Tanto mais, que, ninguém fez nada sozinho, existiram co-responsáveis por acção ou omissão.

Deixo aqui uma curiosa lista, de alguns nomes de Presidentes dos diversos órgãos directivos. TODOS responsáveis! TODOS!

Desde 1995, temos como Presidentes da Direcção, e RESPONSÁVEIS :

Pedro Santana Lopes

José Roquette

António Dias da Cunha

José Eduardo Bettencourt

Luiz Godinho Lopes

 

Do Conselho Fiscal e Disciplinar, e RESPONSÁVEIS :

Fernando Faria de Oliveira

Ernesto Ferreira da Silva

Agostinho Alberto Abade

João Manuel Franco

 

Da Mesa da Assembleia Geral, e RESPONSÁVEIS :

Miguel Galvão Teles (Deus o tenha em descanso)

Rogério Palma Alves

José Eugénio Dias Ferreira

Eduardo Barroso Silva

 

Podia aqui acrescentar dezenas de nomes de Vice-presidentes,vogais,suplentes,etc....

Até podia acrescentar centenas de sócios que fizeram parte do Conselho Leonino e ajudaram a aprovar tudo....

Deixo aqui apenas um nome curioso, e que foi Vice-presidente do Conselho Fiscal desde 2002 até 2013, tendo entrado em 1995:

José Maria Ricciardi.

SL

 

 

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publicado às 17:18

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